Em 2004, após grande massacre da minha querida Maria, resolvi dar-lhe um coelho. O coelho atacou-a e acabou em guisado. Mas, ficou um espaço em branco por preencher. E, após uns quantos telefonemas e muitos senhores e senhoras a insultarem-me por não conhecer os períodos de cio dos gatos, desencantei um gato. Não sabia como era, de que cor, de que raça. Um gato, que uma associação estava a dar e que me iria entregar num sítio combinado.
A minha Maria chorou. Eu ria-me. Uma bolinha de pêlo preto, curioso, trapalhão, que trepava pelas minhas costas e andava a cheirar o novo companheiro de casa (sim, porque ele é mais dono de nós que nós dele).
Como trabalhava como segurança privado, não pude passar o Natal em casa, e o Lucas Meireles (Lucas porque miou a ouvir o nome e Meireles devido à série que passava na altura do Gato Fedorento e dos traques que ele ainda hoje dá) ficou a fazer companhia à Maria e a destruir o espírito natalício lá de casa, ao mandar a árvore ao chão.
Começou aí um ciclo de destruição. Desde molduras (agora só madeira), flores (já não temos), peças em vidro (já não temos), sofás (parece um passador), toalhas, roupa, sacos, mochilas, cadeiras…bom, acho que já deu para perceber. Mas, acho que já está mais calmo.
Quando um de nós acorda, e outro fica a dormitar no quarto, mia insistentemente até o outro acordar. Quando nos vê aos dois a pé, deita-se e dorme.
Gosta de nós. É chato (sai à dona), não se cala à noite, é aborrecido com a comida e com a areia e com o sítio onde dorme, e com as janelas abertas, e com…
Gosto muito dele. Faz parte de nós. Já mudou de casa 3 vezes e nunca estranha. Basta-lhe estar uma noite sentado ao nosso colo e sabe que está em casa.
O meu Lucas é o melhor gato do mundo. É o tinho…
A minha Maria chorou. Eu ria-me. Uma bolinha de pêlo preto, curioso, trapalhão, que trepava pelas minhas costas e andava a cheirar o novo companheiro de casa (sim, porque ele é mais dono de nós que nós dele).
Como trabalhava como segurança privado, não pude passar o Natal em casa, e o Lucas Meireles (Lucas porque miou a ouvir o nome e Meireles devido à série que passava na altura do Gato Fedorento e dos traques que ele ainda hoje dá) ficou a fazer companhia à Maria e a destruir o espírito natalício lá de casa, ao mandar a árvore ao chão.
Começou aí um ciclo de destruição. Desde molduras (agora só madeira), flores (já não temos), peças em vidro (já não temos), sofás (parece um passador), toalhas, roupa, sacos, mochilas, cadeiras…bom, acho que já deu para perceber. Mas, acho que já está mais calmo.
Quando um de nós acorda, e outro fica a dormitar no quarto, mia insistentemente até o outro acordar. Quando nos vê aos dois a pé, deita-se e dorme.
Gosta de nós. É chato (sai à dona), não se cala à noite, é aborrecido com a comida e com a areia e com o sítio onde dorme, e com as janelas abertas, e com…
Gosto muito dele. Faz parte de nós. Já mudou de casa 3 vezes e nunca estranha. Basta-lhe estar uma noite sentado ao nosso colo e sabe que está em casa.
O meu Lucas é o melhor gato do mundo. É o tinho…
18 comentários:
Passei só para agradecer as palavras de boas vindas que deixaste após o meu primeiro comentário. Eis que quando aparece a fotografia do teu Lucas Meireles, pensei, por momentos, que alguém teria fotografado o "meu" Dali (Salvador, em homenagem ao pintor). Estupidez, bem sei.
Belo post...e amor pelo Lucas (adorei o nome :) )
Beijinho,
Anne Marie
E agora imagina isso tudo e ele surdo que nem uma porta...
Pois é, eu tenho um que quando ele começa com a histeria tens que ir ter com ele para o 'gaijo' perceber que convem estar caladinho...
Agora imagina isto lá pelas 3 ou 4 da manhã!!!
Mas eu adoro-o...
Um gato preto?? Hummm a Maria voa numa vassoura? ou és tu??
É lindo e já que gostas de gatos, lembraste de ter ter contado que houve um blog que "fanou" as fotos dos gatos duma amiga minha no site dela? podes vê-los, vai à caverna e nos links procura "Gatos da Tarita" ahhh e Gabriel é o nome do gato branco (na verdade chama-se Angel, mas a miuda dela não atinava com o nome, passou a Angel Gabriel)
beijo d'enxofre
eu nunca tive um animal de estimação... tirando a jacinta, a francisca e o francisco... as 3 aranhas amorosas que comiam os milhares de melgas que invadiam a minha casa todos os verões... uma delas quase foi aniquilada pela minha amiga rita... que eu apanhei em flagrante... de pé no ar... preparada para esmagar a jacinta... foi uma risota a seguir, claro!!!!
um dia destes, se tiver um quintal à séria... talvez possa ter um cão... é que... passear 1 cão na rua, quando se morre de medo de cães... não é possível!
Anne Marie:
De nada, e és mesmo bem-vinda. Em relação ao Lucas, é uma convivência puxada, mas vale a pena. Como tudo na vida.
Beijos
hzolio:
Por muito que eles façam, nos acabamos sempre por nos afeiçoar a eles de uma maneira estranha.
Imagino, se este a ouvir já mia o que mia, imagino o teu.
Um abraço
Diabba:
Não, apesar de, por vezes, eu pensar que ela a esconde em algum lado.
Depois dou lá um salto para ver o Angel.
Beijos
Maria Cunha:
Até conhecer a minha metade, não era grande fã de ter animais. Mas, desde que convivi com peixes, cães, tartarugas, coelhos e o Lucas, agora não me vejo a viver sem eles.
Por isso, nada como experimentares.
Beijos
Já pensaram em comprar-lhe uma daquelas coisas esquisistas próprias para ele afiar as unhas?? Assim talvez o sofá ficasse a salvo.
A primeira foto está extraordinária! Sente-se a "força" do bichano negro que, como quem não quer a coisa, já manda aí em casa!!
Dá-lhe muitas festinhas por mim.
lucas meireles é um nome a preceito. adoro gatos, a sua independência, a dupla personalidade de feras versus crias eternas.
um abraço
Dina:
Não vale a pena. Não gostou do coiso para arranhar, as camas que lhe comprámos não servem, ele só faz o que quer...feitios.
Beijos
Bell:
E, tens razão. Ele manda mesmo aqui. As festinhas serão dadas e agradecidas com ronronares.
Beijos
nelio:
Este consegue mesmo viver numa dualidade permanente. O que chega a ser de doidos.
Um abraço
Molduras?
Conheço o género... conheço mesmo muito bem...
Vou mandar-te uma em que uma Agripininha bebé está a atacar com toda a gana uma moldura... de estanho!
Destroem-nos a casa, enchem tudo de pêlo... e nós encantados, temos todo o gosto em ser escravizados.
Se isto não é mesmo uma raça superior...
Beijo.
P.S. para a Maria Cunha. ADOREI os nomes das aranhas (também gosto imenso de ranhas), a Diabba ontem já me tinha falado disso.
Mas não deviam ser Francisco, Jacinta e Lúcia? Ou a coincidência de nomes com os pastorinhos de Fátima não foi intencional?
Eu sabia que o meu cão tinha afinidades de gato!!
hehe
são uns pestes... mas uns doces tb!!
Também já disse à Maria que vê-se bem quem manda lá em casa.
Adoro gatos e o Lucas é um mimo.
Jokas
pois....tenho tanta pena de não ter um gatito...mas o último que tive,estava em pelas bandas do médio oriente,e que dava pelo nome de Micky,teve um final muito infeliz...tão infeliz que jurei para mim própria nunca mais voltar a ter um amigo de estimação....
têm um " filhote" lindo!
É um gato com sorte...
Teresa:
Este gosta mesmo é de mandar as coisas para o chão. E quanto mais alto estiverem, melhor para ele...a irritação que este gato me dá às vezes...mas, ele é o dono da casa.
Beijos
Thunderlady:
Este gato tem afinidades de cão. Ele até bebe água da sanita. Lê a versão feminina no blog da esposa.
Beijos
Peste:
Infelizmente, não em quantidades iguais.
Beijos
Rita:
É um mimo em fotos. Queres viver uns dias com ele?
Beijos
Azul:
Mas, eu acho que um animal em casa faz-nos encarar as coisas de outra forma. Pensa nisso.
Beijos
Van Dog:
Sem dúvida. Por menos, já teria sido feito em Chop Suew (não sei se é assim que se escreve, mas pronto)
Um abraço
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