segunda-feira, 7 de maio de 2007

Hoje tive de comprar o Público...

Recebi um telefonema de um amigo meu a contar-me uma novidade excelente. Precisava de comprar o jornal “Público”.
Quando sai das aulas, dirigi-me a um dos únicos três sítios que vendem jornais em Alpiarça (o quarto fechou e é agora uma loja de prendas para o Dia da Mãe) (que hoje provavelmente já terá também fechado), na esperança de encontrar um exemplar.
O primeiro, uma daquelas típicas papelarias de vila, que vendem os selos, os brinquedos, as cartolinas, as salsichas, a comida para o cão e os jornais. Perguntei, após ter visionado a bancada dos jornais e ter constatado que não existia lá nenhum exemplar, se tinham o Público. A resposta foi um seco não, seguida de um olhar de inquisição espanhola. Ao que parece os senhores desta papelaria não simpatizam com os leitores do Público. Considerando que tinham “O Avante”, desconfio porquê…
O segundo local, uma daquelas papelarias de vila em que vendem selos (dejá vú) e jornais. E, adivinhem…lá estava “O Avante” e esse grande jornal, “A Voz de Alpiarça”. Mas, não havia o Público (seguido de um olhar da inquisição espanhola).
O terceiro e último (já com algum desespero), é um quiosque, onde se vende todo o tipo de edições, e o Público. Fiquei contente por não ter que sair de Alpiarça para comprar um jornal. Peguei nele como se de ouro se tratasse, e contei os trocos para o pagar (0.90€). Ao entregar o dinheiro à senhora atrás do balcão, esta pergunta-me: “Isso é 80 cêntimos, não é?”.
Percebi hoje que o Público não fez muitos amigos em Alpiarça.

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