Este país revela-se neste dia. Não há máscaras, não há rodeios nem palavras doces. Diz-se todo o tipo de barbaridades.
Pessoas que se queixam porque não têm transportes, não têm médicos, não são atendidos. O resto do ano, queixam-se que os transportes estão caros, que a saúde está um caos e que continuam a não ser atendidos.
Jornalistas que fazem as perguntas erradas às pessoas erradas. Que deixam falar o membro do governo, mas bombardeiam com perguntas o dirigente sindical. Que dizem frases como “É óbvio que os professores aderiram à greve”.
Pais e alunos que se queixam de não ter aulas e das escolas estarem fechadas. O resto do ano, reclamam dos professores e das condições das escolas.
Afinal, para que serve uma greve? Para que o governo diga que foi um fracasso? Para que o sindicato diga que o país parou?
Quando há 35 anos se queria fazer uma greve, corria-se o risco de perder a vida. Hoje falta-se a um emprego. O estado quer mudar isso, mas ainda não foi desta.
Ao eleger José Sócrates, o povo falou. Enganou-se na deixa. Hoje o povo falou outra vez. Mas, novamente, enganou-se. Porque não era contra o Sócrates que falavam, era contra o resto do povo, o povo ignorante que não percebe que a greve não serviu para os chatear ou para lhes dificultar a vida, mas sim para mostrar que querem um país funcional e melhores condições nos seus trabalhos e nas suas vidas.
Mas, como é óbvio, a mensagem não passou…os Correios fizeram greve.
Pessoas que se queixam porque não têm transportes, não têm médicos, não são atendidos. O resto do ano, queixam-se que os transportes estão caros, que a saúde está um caos e que continuam a não ser atendidos.
Jornalistas que fazem as perguntas erradas às pessoas erradas. Que deixam falar o membro do governo, mas bombardeiam com perguntas o dirigente sindical. Que dizem frases como “É óbvio que os professores aderiram à greve”.
Pais e alunos que se queixam de não ter aulas e das escolas estarem fechadas. O resto do ano, reclamam dos professores e das condições das escolas.
Afinal, para que serve uma greve? Para que o governo diga que foi um fracasso? Para que o sindicato diga que o país parou?
Quando há 35 anos se queria fazer uma greve, corria-se o risco de perder a vida. Hoje falta-se a um emprego. O estado quer mudar isso, mas ainda não foi desta.
Ao eleger José Sócrates, o povo falou. Enganou-se na deixa. Hoje o povo falou outra vez. Mas, novamente, enganou-se. Porque não era contra o Sócrates que falavam, era contra o resto do povo, o povo ignorante que não percebe que a greve não serviu para os chatear ou para lhes dificultar a vida, mas sim para mostrar que querem um país funcional e melhores condições nos seus trabalhos e nas suas vidas.
Mas, como é óbvio, a mensagem não passou…os Correios fizeram greve.