sábado, 28 de abril de 2007

Tou doentinho…

Provavelmente através de uma aluna apanhei uma qualquer gripe, dessas que andam no ar à procura de vítimas inocentes. E, estou em regime de cama. Na sexta já não consegui fazer grande coisa na escola, visto estar a perder a voz e o corpo.
Mas, hoje estou realmente abatido. Quase morto. Com a sensação de que sou um inútil. Preciso e amor e festinhas. Mas, descobri que o casamento é um momento bastante adverso a doenças e carinho. Segundo a minha querida mulher, a única maneira de me curar é através de drogas. Comprimidos com força para a carola. E, claro, as mezinhas das avós. Os limões e o mel, e o vinho aquecido, e os chás de cebola…toda e qualquer coisa que saiba realmente mal e que (supostamente) me faça bem.
Amor e carinho é que não. Já a obriguei a ver o Patch Adams par aí umas quinze vezes, para ela perceber que uma doença também se cura através de carinho e atenção.
Claro que, se reunirmos a nossa mulher com outras criaturas da sua espécie, começa logo a conversa de que os homens são maricas e extremamente chatos quando estão doentes.
A única coisa que me anima é o facto de agora possuir uma desculpa válida para o meu problema do post anterior. Estou a tomar comprimidos…

5 comentários:

Nuno da Alice disse...

Andas a tomar cenas como a aspirinina mas pior? Cenas manipuladas pelos amaricanos? Boa. Mostra quem manda :)
Agora se quiseres mesmo mandar a gripe embora fica aqui uma sugestão, que se não testada cientificamente já a testei em mim várias vezes e com sucesso na casa dos 98%. Mamas umas 10 macieiras de copo cheio. A gripe vai fugir a 7 pés. É garantido men.

Graça disse...

Força!!!!! não te vás abaixo pensamento positivo!!!!!.
Eu só tenho uma dúvida, como sabes que foi o sexo feminino o culpado desse incidente?????

Depois diz qualquer coisa

Xau

Dina disse...

Sátira aos HOMENS quando estão com gripe


de ANTÓNIO LOBO ANTUNES

Pachos na testa, terço na mão,
Uma botija, chá de limão,
Zaragatoas, vinho com mel,
Três aspirinas, creme na pele
Grito de medo, chamo a mulher.
Ai Lurdes que vou morrer.
Mede-me a febre, olha-me a goela,
Cala os miúdos, fecha a janela,
Não quero canja, nem a salada,
Ai Lurdes, Lurdes, não vales nada.
Se tu sonhasses como me sinto,
Já vejo a morte nunca te minto,
Já vejo o inferno, chamas, diabos,
Anjos estranhos, cornos e rabos,
Vejo demónios nas suas danças
Tigres sem listras, bodes sem tranças
Choros de coruja, risos de grilo
Ai Lurdes, Lurdes fica comigo
Não é o pingo de uma torneira,
Põe-me a Santinha à cabeceira,
Compõe-me a colcha,
Fala ao prior,
Pousa o Jesus no cobertor.
Chama o Doutor, passa a chamada,
Ai Lurdes, Lurdes nem dás por nada.
Faz-me tisana e pão-de-ló,
Não te levantes que fico só,
Aqui sózinho a apodrecer,
Ai Lurdes, Lurdes que vou morrer.

:):):)

As melhoras!!

Morsa disse...

As tuas melhoras são o meu desejo!

Quando ao facto de as mulheres não ligarem nenhuma aos respectivos quando eles estão doentes... Tenho a experiência oposta! A malta a querer descansar porque sim senhora estavam a tratar muito bem de nós e tal mas estou a ficar com sono e bréu béu béu pardais ao ninho e mais um beijinho e estás bem e btéu béu béu...

Mãe do céu! O que é demais também é erro! Juntava-se a tua esposa à minha ex-namorada, separávamos pela metade e tinha-se duas mulheres perfeitas nesse aspecto (na minha sincera e modesta opinião)...

Ou isso ou sou eu que tenho um mau feitio do caraças quando tou doente!

Na volta é por isso que tou sozinho...

Pronto tá bem! Põe-te bom! As melhoras, um abraço e um beijinho à esposa

Eskisito disse...

Obrigado a todos pelas vossas mensagens de carinho (tirando a tua Xanu) e pelo conselho do Nuno sobre uma possível cura (apesar de não a ter experimentado, bem me apetecia).

Beijos e Abraços...