Como o próprio nome do post indica, amanhã vou para Elvas. E, vou finalmente sair da frente deste monitor por uns dias. Estas férias estão a dar cabo de mim. Estou inactivo, sem dinheiro para sair de casa e a precisar de férias das férias.
Vou para casa dos meus sogros. A minha mulher leva-me (desta vez a sério, visto ser a sua primeira viagem grande de carro) todas as Páscoas para lá. Onde vivi a Páscoa era apenas mais um feriado, ainda por cima a um Domingo. Em Elvas, a Páscoa ainda se vive com todas as tradições e os preceitos.
Uma dessas tradições foi o que me levou a escrever este post. A comida da Páscoa. Visto que não se deveria comer carne durante os dias que antecedem a Páscoa, depois é altura de regalo. Mata-se o borrego (parece cruel posto assim, mas os bifes na couvette aparecem de algum lado) e depois, come-se borrego durante 30 dias no mínimo. Todo o borrego.
Ainda eu não era casado, já passava a Páscoa em casa dos meus sogros. E comia o borrego. Imaginem que ainda estamos a engraxar a sogra. Tudo o que ela faz é bom, tudo o que ela cozinha é delicioso. Uns dias depois da Páscoa, ainda a rentabilizar o borrego, aparece-me ao almoço com umas sopas de pão e carne. Inegavelmente as sopas estavam boas. Mas a carne parecia os pneus do Alonzo depois de um grande prémio. Lá cai eu na estupidez de perguntar o que era aquilo.
- Então filho, isso são os rins, o coração, o cérebro, o cabelo e ainda um testículo que sobrou do borrego.
Claro que após ter engolido o último pedaço com a maior cara de nojo que alguma vez alguém pode fazer, tive de abdicar da refeição. A primeira (e penso que a única até agora) vez que recusei a comida da minha sogra.
Ora, eu imagino os pensamentos dos meus sogros. O meu sogro que considera que toda a nova cozinha é comida de plástico…bem, prefiro nem pensar no que ele pensou. A minha sogra deve ter ficado pelo pensamento do menino da cidade.
Felizmente para mim, havia um qualquer trabalho másculo e viril para fazer lá em casa e até me absolvi (penso eu) da culpa de ter recusado um petisco daqueles.
Amanhã vai começar tudo de novo. Mas, felizmente, desta vez até pode ser que me safe ao borrego…logo digo algo.
Vou para casa dos meus sogros. A minha mulher leva-me (desta vez a sério, visto ser a sua primeira viagem grande de carro) todas as Páscoas para lá. Onde vivi a Páscoa era apenas mais um feriado, ainda por cima a um Domingo. Em Elvas, a Páscoa ainda se vive com todas as tradições e os preceitos.
Uma dessas tradições foi o que me levou a escrever este post. A comida da Páscoa. Visto que não se deveria comer carne durante os dias que antecedem a Páscoa, depois é altura de regalo. Mata-se o borrego (parece cruel posto assim, mas os bifes na couvette aparecem de algum lado) e depois, come-se borrego durante 30 dias no mínimo. Todo o borrego.
Ainda eu não era casado, já passava a Páscoa em casa dos meus sogros. E comia o borrego. Imaginem que ainda estamos a engraxar a sogra. Tudo o que ela faz é bom, tudo o que ela cozinha é delicioso. Uns dias depois da Páscoa, ainda a rentabilizar o borrego, aparece-me ao almoço com umas sopas de pão e carne. Inegavelmente as sopas estavam boas. Mas a carne parecia os pneus do Alonzo depois de um grande prémio. Lá cai eu na estupidez de perguntar o que era aquilo.
- Então filho, isso são os rins, o coração, o cérebro, o cabelo e ainda um testículo que sobrou do borrego.
Claro que após ter engolido o último pedaço com a maior cara de nojo que alguma vez alguém pode fazer, tive de abdicar da refeição. A primeira (e penso que a única até agora) vez que recusei a comida da minha sogra.
Ora, eu imagino os pensamentos dos meus sogros. O meu sogro que considera que toda a nova cozinha é comida de plástico…bem, prefiro nem pensar no que ele pensou. A minha sogra deve ter ficado pelo pensamento do menino da cidade.
Felizmente para mim, havia um qualquer trabalho másculo e viril para fazer lá em casa e até me absolvi (penso eu) da culpa de ter recusado um petisco daqueles.
Amanhã vai começar tudo de novo. Mas, felizmente, desta vez até pode ser que me safe ao borrego…logo digo algo.
4 comentários:
Espera este Velho Conselheiro que a sua vinda a Elvas seja mais que comer borrego!
Continuarei atento ao seu blogue.
Bem Haja!
Que te safes pelo menos do texticulo do dito :-)))
Boas férias e Páscoa feliz!
só tens aquilo que mereces.
Ehehehehehehe!! As benditas sopas de cachola...
A sua sogra enganou-o, não levam testículos de borrego, essa parte foi mesmo para depois lhe poder chamar menino da cidade.
Não nasci em Elvas mas considero-a a minha cidade e realmente Páscoa sem borrego não é Páscoa. Também vivo no Ribatejo e aqui não é borrego o prato forte mas é cabrito o que vai dar ao mesmo ou quase.
E as queijadas que tal? Aposto que a essas não fez cara feia.
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