No Sábado, no auge da minha doença tive um sonho mau. Sonhei que não dava nada de jeito nos 4 canais no final de tarde. E, devido a intervenção divina (a minha mulher), acabei por ver o CNLP na SIC, apresentado pela Bárbara Guimarães, que parece ter sido promovida a inteligente depois de se ter casado com o Carrilho.
Começou bem. Um ditado com tantos palavrões (entenda-se palavras que ninguém utiliza no dia a dia) que a meio eu já estava a dormir. Quando acabou, fiz a correcção ao ditado da minha esposa e tive oportunidade de ler o resto do texto, e descobri que para além da escolha de palavras, o texto também não tinha lógica nenhuma.
Depois vieram as perguntas. Os concorrentes estavam divididos por idade em 3 categorias: -15; de 15 a 18; +18 (categoria apelidada pela apresentadora como “os mais velhos”). E, durante essa fase surgiram algumas coisas que me fizeram confusão. Erros nas perguntas, respostas erradas consideradas correctas ou o inverso, e erros gravíssimos de leitura por parte da apresentadora.
Exemplos não faltam:
- Na frase “prometeram-se amor eterno” amor eterno é considerado complemento indirecto. (resposta correcta: complemento directo)
- Nas consoantes F, T, V, qual é a sonora? F. (resposta correcta: V)
- A apresentadora ler "abulico" (em vez de abúlico), "vermifugo" (em vez de vermífugo), "ice” lido à inglesa (aice) referindo-se ao sufixo de palavras como "velhice"
Mas, a minha favorita foi, sem dúvida, a pergunta final, para decidir o vencedor na categoria dos “mais velhos”:
- “O que quer dizer a palavra inconsútil?” R: “Sem consumo”.
E a senhora lá ganhou. Resposta correcta. Não. A resposta correcta seria: “Sem costuras”.
Mas, o mais curioso foi um senhor que respondeu a todas as perguntas de forma intencionalmente errada. Vim a saber depois que aquilo era um protesto aos erros nas provas de qualificação e ao organismo que regula o CNLP, a Comissão Técnico-Científica.
Ninguém é perfeito, e errar é humano. Mas, só abordei um cabelo de todas as confusões e erros que existiram naquela prova. Que raio de moralidade têm aqueles senhores e senhoras para fazerem um campeonato de uma coisa que, claramente, não dominam? Nenhuma.
Mais uma típica barraca à portuguesa…
Começou bem. Um ditado com tantos palavrões (entenda-se palavras que ninguém utiliza no dia a dia) que a meio eu já estava a dormir. Quando acabou, fiz a correcção ao ditado da minha esposa e tive oportunidade de ler o resto do texto, e descobri que para além da escolha de palavras, o texto também não tinha lógica nenhuma.
Depois vieram as perguntas. Os concorrentes estavam divididos por idade em 3 categorias: -15; de 15 a 18; +18 (categoria apelidada pela apresentadora como “os mais velhos”). E, durante essa fase surgiram algumas coisas que me fizeram confusão. Erros nas perguntas, respostas erradas consideradas correctas ou o inverso, e erros gravíssimos de leitura por parte da apresentadora.
Exemplos não faltam:
- Na frase “prometeram-se amor eterno” amor eterno é considerado complemento indirecto. (resposta correcta: complemento directo)
- Nas consoantes F, T, V, qual é a sonora? F. (resposta correcta: V)
- A apresentadora ler "abulico" (em vez de abúlico), "vermifugo" (em vez de vermífugo), "ice” lido à inglesa (aice) referindo-se ao sufixo de palavras como "velhice"
Mas, a minha favorita foi, sem dúvida, a pergunta final, para decidir o vencedor na categoria dos “mais velhos”:
- “O que quer dizer a palavra inconsútil?” R: “Sem consumo”.
E a senhora lá ganhou. Resposta correcta. Não. A resposta correcta seria: “Sem costuras”.
Mas, o mais curioso foi um senhor que respondeu a todas as perguntas de forma intencionalmente errada. Vim a saber depois que aquilo era um protesto aos erros nas provas de qualificação e ao organismo que regula o CNLP, a Comissão Técnico-Científica.
Ninguém é perfeito, e errar é humano. Mas, só abordei um cabelo de todas as confusões e erros que existiram naquela prova. Que raio de moralidade têm aqueles senhores e senhoras para fazerem um campeonato de uma coisa que, claramente, não dominam? Nenhuma.
Mais uma típica barraca à portuguesa…