Todos conhecem o conceito da Roleta Russa. Coloca-se apenas uma bala no tambor da arma e passa-se pelo pessoal até alguém desaparecer. Nada mais simples.
Ao que parece esse conceito está a ser adoptado por todos os portugueses. Sabemos que a arma que temos na mão está carregada, mas carregamos à mesma no gatilho na esperança de passar os nossos infortúnios ao próximo.
Infelizmente para todos nós, o governo mudou as regras do jogo e todos os espaços do tambor têm balas. De todos os lados chovem balas e vemos muitos de nós a ser abatidos pelo caminho, apenas porque tiveram a coragem de pegar na arma.
Ela está agora na minha mão e eu sei que o jogo está viciado. Não quero ser cobarde e não quero deixar de fazer o que devo. Mas já dei demais a este país para dar também tudo o que tenho de mais valioso.
Largo a arma e começo a gritar. As palavras flúem simples, límpidas. Algo que já ouvi antes. Não percebo a início o que digo, mas depois vão surgindo pessoas a meu lado que gritam o mesmo. E percebo o que dizem:
“E agora, o povo unido nunca mais será vencido…”
Ao que parece esse conceito está a ser adoptado por todos os portugueses. Sabemos que a arma que temos na mão está carregada, mas carregamos à mesma no gatilho na esperança de passar os nossos infortúnios ao próximo.
Infelizmente para todos nós, o governo mudou as regras do jogo e todos os espaços do tambor têm balas. De todos os lados chovem balas e vemos muitos de nós a ser abatidos pelo caminho, apenas porque tiveram a coragem de pegar na arma.
Ela está agora na minha mão e eu sei que o jogo está viciado. Não quero ser cobarde e não quero deixar de fazer o que devo. Mas já dei demais a este país para dar também tudo o que tenho de mais valioso.
Largo a arma e começo a gritar. As palavras flúem simples, límpidas. Algo que já ouvi antes. Não percebo a início o que digo, mas depois vão surgindo pessoas a meu lado que gritam o mesmo. E percebo o que dizem:
“E agora, o povo unido nunca mais será vencido…”
13 comentários:
Hoje como ontem
Hoje como ontem companheiro
queremos encontrar a verdada saída para esta angústia
que grassa
as nossas feridas ainda mal cicatrizadas.
Hoje como ontem companheiro
os homens não são homens.
São brancos, pretos, amarelos
são ricos, remediados e mendigos,
são exploradores ou explorados
são chineses e ciganos
polícias e ladrões
mas não são homens...
Hoje como ontem companheiro
temos que encontrar o caminho
que há lobos esfaimadosà nossa volta
esperando implacáveis o momento
de nos destruir.
Mas hoje como ontem companheiro
as nossas mãos unidas hão-de gritar
a nossa força.
Ainda que o medo sele os nossos lábios
ainda que a raiva cegue os nossos olhos
ainda que nos queiram algemar o pensamento
as nossas mãos unidas
ninguém há-de separar.
Um poema meu como comentário ao seu post.
Espero que goste
Um abraço
Vamos lá ver onde chegamos nós... e eles.
Beijos***
Hoje como ontem companheiro
queremos encontrar a verdade
a saída para esta angústia
que grassa
as nossas feridas inda mal cicatrizadas
Esta é a primeira parte correcta do poema. Lá em cima saíu com gralha
Um abraço
Roleta russa? arma na mão? O povo unido?
Estiveste a fumar erva marada?
enxofre
Pois, talvez concorde contigo sobre o texto, agora que o povo esteja unido, só se for mentalmente, porque fisicamente não se vê grande coisa.
Andas a sonhar muito, andas, andas.
assino por baixo do teu texto... deixas?
beijinhos
Pousa a arma que isso nunca levou a lado nenhum!
Descansa a mente e sente qual a melhor saída!
beijo
Belo cozinhado ;)
2ª que vem lá te esperamos!
Bjokas
Queridinho, que tal esta sugestão:
pegas na arma na mesma mas quando fores disparar não apontas para ti mas sim para quem te deu a arma...
Jokas
Os comprimidos para a ressaca andam adar-te volta ao miolo ou quê??!!!
era preciso que este povo se soubesse unir...
beijo
ps. gosto muito do novo visual da tua "casa"
Sublinho a MarialindaII.
Mais não digo.
Enviar um comentário