quarta-feira, 31 de outubro de 2007

Virado do avesso

Eu sei que tenho andado a dizer que vou voltar em força ao blog, que tudo vai voltar a ser como dantes. Mas cada vez mais me convenço que não vai ser possível.
A minha vida revirou-se. Estou longe de casa o dia todo, não tenho hipótese de me dedicar a este espaço. A pouca energia que tenho quando chego a casa serve apenas para jantar com a esposa e dedicar o tempo que tenho à nossa relação.
Não quero dizer com isto que vá abandonar o blog. Este é quase como uma segunda vida que criei ao longo de uns quantos meses e que acarinho. Criei amizades, conheci pessoas e gosto de ler os seus comentários. A realidade é que vou apenas pegar nele quando tiver tempo. O que significa ausências de dias.
Não é só a minha vida que anda do avesso. Todos nós andamos assim. As coisas aumentam de preço de forma descarada. O leite e o pão subiram sem que nós pudéssemos opinar sobre o assunto. O novo orçamento de estado propõe cortes em áreas essenciais, desde os subsídios para deficientes até à Educação, todos levam por tabela. Em compensação, os atletas deixam de pagar impostos.
Virado do avesso. É como me sinto e como tudo isto anda. Só espero que isto mude. Se não mudar, que mude pelo menos a minha vida.

domingo, 28 de outubro de 2007

Por uma boa causa


Vou tentar doar o mesmo valor todos os dias enquanto isto durar. Agradeço ao ALF a chamada de atenção para esta campanha. Não custa nada e ajudam o próximo. Já foram doados 330,228,600 grãos de arroz. Ajude a aumentar este número. Carregue na imagem e faça o seu contributo.

sábado, 27 de outubro de 2007

I like to make obscene phone calls...and then...run away from the room! *

Ora bem...após uma semana de dissabores, iniciações, viagens e mariquices, estou de volta. E, tenho toneladas de comentários para responder, algumas pessoas para perseguir devido a esses mesmos comentários, e uns milhares de blogs para visitar e rezar para que não tenham escrito muito nesta semana.

Vou dedicar o meu Domingo (uma parte dele, ou vocês julgam que eu não tenho uma vida?) para o fazer. Hoje vou tentar pôr em ordem algumas coisas.


Os posts com conteúdo a que eu habituei os meus leitores e que têm andado escassos vão voltar agora no seu melhor (estão-se a rir do quê?!)


Beijos e abraços (e alguns bem direccionados pontapés nos glúteos).

* Eu gosto de fazer chamadas obscenas...e depois...fugir da sala!


sexta-feira, 26 de outubro de 2007

Água mole em pedra dura...

Só mesmo para dizer que comprei isto a seis euros seis.


Já posso voltar a ter uma vida.
Até Já.

quarta-feira, 24 de outubro de 2007

Sinto algo estranho no ânus...


Pois é. Parece que gosto mesmo de ser um otário. Hoje eram 5h30 da manhã e saí do quentinho da cama para me meter em frente ao computador. Lá digitei o www.tmn.pt e entrei na boa. Fiquei feliz e pensei, é hoje. Otário!
6 horas em ponto e o site diz boa noite. Muito refresh e nada. O servidor dava erro, o servidor não abria, o servidor é uma valente bosta.
Eram cerca de 6h40 aparece a seguinte mensagem:



Considerando que a promoção era até às 07h00...acho mesmo que alguém se enterrou até ao tutano, pensei eu. Só tive oportunidade de ver o site agora à noite. E, surpresa, não se passa nada. Nem um pedido de desculpas, nem um "és um otário do catano se acordaste às 06h para nada".
Pois é. Dia 25 acaba. E eu vou lá estar outra vez. Ah pois vou!


segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Explicar o Telegrama

Ora, eu até sou uma pessoa educada e tal. O que é que me levaria a fazer passar da cabeça ao ponto de insultar directamente os patrões da TMN?
Para a TMN o Natal chegou mais cedo. De forma a comemorar os seus supostos 6 milhões de clientes, resolveram fazer uma promoção. Durante 6 dias venderiam telemóveis a 6€. Sim, leram bem: 6€. E não julgem que eram uns chaços quaisquer. Eram mesmo bons telemóveis.

O problema é que eles apenas os vendem online. O que causa uma sobrecarga impressionante de gajos como eu a quererem fazer um negócio da China e aproveitar esta dádiva. Ontem tentei desde as ditas 6 pm e não consegui sequer aceder ao telemóvel. Hoje estava a cinco tracinhos quando me apareceu esta seguinte mensagem:

Claro que eu me passei. Mas agora atentem na imagem em "mais pormenor" (se alguém adivinhar onde é que isto era dito ofereço uma prenda):

Digam-me lá se isto não é gozar com um gajo. Quer dizer, não só não consigo comprar o telemóvel como ainda me mandam à cara a porra dos portáteis para otários? O único serviço que fica a funcionar é o serviço e.escolas?

Volto a dizer, hoje com um bocadinho mais de convicção: Eu quero mais é que o povo da TMN vá à _erda! Até já.


Um encontro à mesa.

Hoje resolvi servir uma refeição leve.


Para todos os que estão de dieta passem por aqui e vejam o primeiro Peixe Cru.


Bom apetite.

domingo, 21 de outubro de 2007

Telegrama

Era só mesmo para mandar o pessoal da TMN à _erda. Até já.

Esclarecimento

Os frequentadores habituais já devem ter reparado que existem certos posts onde os comentários nunca são respondidos. Os mais observadores devem ter percebido que normalmente são os posts onde eu vomito a minha mais nefasta inquietude mental. Por isso, opto sempre por não melodramatizar mais a situação com respostas aos comentários.
Assim sendo, peço desculpa pela falta de educação, mas prefiro que assim seja. Claro que se deixarem de comentar esses posts eu sei onde é que vocês moram.

sábado, 20 de outubro de 2007

Stranger than fiction

Um dia, um casal sentado no sofá via um filme. O filme estava a ser interessante e eis que de repente surge uma maravilhosa descrição de comida, enquanto um dos heróis da história se delicia com as bolachas mais apetitosas do mundo.
O casal olha um para o outro e descobre que têm de comer bolachas molhadas em leite. O problema é que não há nem leite nem bolachas em casa. O único lugar aberto aquela hora fica a 10 km de casa. E nem duvidam por um momento que lá vão para comprar as bolachas e o leite.
Ao voltar, já munidos dos mantimentos necessários, deleitam-se com o resto do filme enquanto saboreiam a sua ceia composta de loucura e bolachas molhadas em leite.
Se me contassem isto eu chamar-lhes-ia loucos ou recém-apaixonados. Mas isto passou-se hoje, comigo e com a minha mulher e já vamos em 10 anos disto. Descobri que o amor que nos une é tão forte que basta olharmos um para o outro e sabemos o que temos de fazer, mesmo que isso signifique 10 km para comprar bolachas.
Se isto não me faz ser feliz, o que é que pode fazer?

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

Orgulho-me

Nasci destinado a algo. Ninguém acreditou que nasceria saudável, inteiro ou vivo. O meu choro anunciou que lutaria. Por alguma coisa, por alguém. Viveria toda a vida que me queriam roubar no útero.
Cresci forte. Cai para me levantar a seguir. Magoei-me e aprendi a engolir a dor e as lágrimas. Fiz-me homem mais cedo. Fui obrigado. Vi a tristeza e a pobreza entrarem na minha casa quando ainda sonhava sonhos de criança.
Aprendi. Tornei-me obcecado com pequenas coisas e grandes ambições. Queria ser e inventar. Criar o mundo melhor, o mundo perfeito. Voltei a cair em sítios novos apenas para me levantar outra vez. Deixei de chorar.
Ao chegar a altura em que tinha de decidir o que queria fazer da vida continuei a estudar. Pensei no bem que fazia, apesar do esforço que infligi ao meu corpo e aos meus pais. Dormia pouco. Servia cafés de noite aos ricos para pagar de dia a educação do pobre.
Apaixonei-me. Vivo um amor que já dura anos e durará eternamente. A única razão do meu viver.
De um dia para o outro, todos os sonhos morreram. Passei a ser mais um de uma fila interminável de homens com futuro e carreira que viram o poder arrancar-lhes o tapete debaixo dos pés. Lutei novamente pelo meu futuro. Fiz coisas das quais nada trouxe comigo a não ser o pecúlio que me alimentou. Trabalhei longe do mundo real e aturei escárnios e abusos de poder apenas porque sabia ser necessário o pão de cada dia.
Quando apareceu uma oportunidade de resgatar a minha vida assim o fiz. Julguei tomar o passo certo. Escapar ao infortúnio que me tem vindo a perseguir ao longo dos anos. E tudo pareceu perfeito.
Agora entendo que cai mais uma vez. Mas desta vez demorei o meu tempo no chão que os ossos são velhos e o espírito começa a mostrar cansaço. Fui humilhado na minha própria mente e resolvi parar para pensar.
Hoje levantei-me. Aprendi novamente a chorar. Mas não o vou fazer. Vou lutar para que todos os meus sonhos se concretizem. Nem que para isso tenha de cair mil vezes.

quinta-feira, 18 de outubro de 2007

Hoje fui passear a outros blogs

Eu sei...ele promete promete e nunca cumpre. Não estou a falar do outro. Estou a falar dos meus projectos paralelos. Nunca mais tive tempo nem pachorra para voltar a escrever em nenhum deles. Mas agora com o convite para o Sushi pensei que era um insuto aos meus projectos não lhes voltar a pegar antes de publicar o primeiro Peixe Cru.




Por isso, hoje foi dia de escrita no Santarém a Santiago. A Maria escreveu o texto e eu escolhi as fotos.





E no Professor Florista também foram feitos progressos no relato de um momento louco da minha vida.





Por isso, pessoal, passem por lá e contem coisas.

quarta-feira, 17 de outubro de 2007

Fui contratado...

Hoje recebi um convite que me deixou bastante orgulhoso. Parece que faltava um elemento na cozinha de um dos projectos mais bem temperados da história da Blogosfera. E um dos seus autores resolveu contratar este cozinheiro de 2.ª para escrever às Segundas.
Por isso, é com muito (mas mesmo muito) orgulho que anuncio a minha gloriosa presença no blog:




Já sabem, Segunda é dia de Peixe Cru.


Porque há comments que dão posts

Hoje como ontem

Hoje como ontem companheiro
queremos encontrar a verdade
a saída para esta angústia
que grassa
as nossas feridas ainda mal cicatrizadas.

Hoje como ontem companheiro
os homens não são homens.
São brancos, pretos, amarelos
são ricos, remediados e mendigos,
são exploradores ou explorados
são chineses e ciganos
polícias e ladrões
mas não são homens...

Hoje como ontem companheiro
temos que encontrar o caminho
que há lobos esfaimados
à nossa volta
esperando implacáveis o momento
de nos destruir.

Mas hoje como ontem companheiro
as nossas mãos unidas hão-de gritar
a nossa força.
Ainda que o medo sele os nossos lábios
ainda que a raiva cegue os nossos olhos
ainda que nos queiram algemar o pensamento
as nossas mãos unidas
ninguém há-de separar.

Elvira Carvalho

Obrigado

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Roleta Russa

Todos conhecem o conceito da Roleta Russa. Coloca-se apenas uma bala no tambor da arma e passa-se pelo pessoal até alguém desaparecer. Nada mais simples.
Ao que parece esse conceito está a ser adoptado por todos os portugueses. Sabemos que a arma que temos na mão está carregada, mas carregamos à mesma no gatilho na esperança de passar os nossos infortúnios ao próximo.
Infelizmente para todos nós, o governo mudou as regras do jogo e todos os espaços do tambor têm balas. De todos os lados chovem balas e vemos muitos de nós a ser abatidos pelo caminho, apenas porque tiveram a coragem de pegar na arma.
Ela está agora na minha mão e eu sei que o jogo está viciado. Não quero ser cobarde e não quero deixar de fazer o que devo. Mas já dei demais a este país para dar também tudo o que tenho de mais valioso.
Largo a arma e começo a gritar. As palavras flúem simples, límpidas. Algo que já ouvi antes. Não percebo a início o que digo, mas depois vão surgindo pessoas a meu lado que gritam o mesmo. E percebo o que dizem:
“E agora, o povo unido nunca mais será vencido…”

É só para avisar...

...que a Cor de Rosa na barra lateral é provisória até eu encontrar a peça do puzzle que falta...portanto deixem-se de bocas. (fofas...)

Adenda:
Para quem só chegou agora, houve aqui um pequeno incidente com a paleta de cores. Nada que não se tenha já resolvido de forma rápida e eficaz. Digam o que acham e tal do aspecto da coisa agora.

segunda-feira, 15 de outubro de 2007

A insónia dá-me para aqui

(Como desde o início do blog disse que não iria usar palavras vulgarmente conhecidas como palavrões, e considerando que neste texto a presença dos mesmos é extremamente necessária, tomei a liberdade de deixar espaços em branco na primeira letra de cada insulto, impropério ou asneirada em geral. Se o prezado leitor quiser conhecer o texto no seu auge, basta proceder à sua impressão e preencher os espaços em branco. Assim, ficará com o total conhecimento da ideia do texto. Claro que poderá não o fazer, mas isso é com cada um. O curioso é que ainda continua a ler este parêntesis, apesar de eu já não estar a dizer nada em concreto. Ainda por cima nestas letras pequeninas que não dão nada cabo da vista. Mas se já aguentou até aqui, nada como passar ao texto principal que, em princípio, será melhor que este) (esqueci-me do ponto final) (.)

Estava na cama a combater uma falta de sono cavalgante e ocorreu-me um pensamento tão bom que resolvi sair da mesma e partilhá-lo convosco: a importância de um bom insulto no temperamento dos nativos deste país. Apesar de ter optado por não usar vitupérios no blog, na vida real praguejo como um marinheiro bêbado do século XVI que acabou de chegar às docas do seu país, depois de uma longa viagem no mar, onde os únicos seres que viu foram andorinhas castanhas, e que acabou de ver um espécime do sexo feminino cuja ocupação profissional é o sexo.
Ao tentar imaginar qual seria a imbecilidade que proferida à minha pessoa me faria enveredar por caminhos mais arrebatados, vi-me numa encruzilhada.

(Nesta altura o autor do blog sentiu a necessidade de desligar o cérebro e pedir desculpas pela linguagem usada até ao momento neste texto e pelas longas descrições de coisas óbvias. Este facto é justificável pelo facto do mesmo se encontrar a reler os Maias e se sentir inebriado por descrições como: “o grão de pó no sapato vermelho que a jovem calcava, tornando-a ainda mais aliciante aos olhos de João, que imaginava já os prazeres carnais que iria desfrutar naquela noite”.)

Imagino por exemplo a palavra _abrão. Se no meio de um jogo de futebol eu chamar _abrão a um árbitro, o efeito será semelhante a atirar milho para a frente da Júlia Pinheiro, na esperança que ela pare de cacarejar. Mas se eu estiver a beber um copo de tinto na tasca do Zé Bebé, e chamar _abrão ao gajo que se encontra ao meu lado, provocarei a sua ira de certeza.
Outro bom exemplo é chamar _ilho da _uta a alguém. Está provado que este é, sem dúvida, um ultraje poderoso. Que o diga o Professor que supostamente chamou _ilho da _uta a Sua Excelência, Primeiro Ministro de Portugal, Engenheiro José Sócrates. Normalmente, despoleta a cólera de qualquer ser de quente sangue latino.
Mas nenhum dos anteriores me consegue enfurecer.
Após longo e elaborado raciocínio descobri o insulto que cada vez mais me enraivece sempre que algum incauto me nomeia de tal: chamarem-me Português.

sábado, 13 de outubro de 2007

Algo mais sério…(ou porque raio tenho eu uma foto do Cristiano Ronaldo no Blog)

Irrita-me ler revistas cor-de-rosa. Mas leio, nem que seja apenas para ter temas para o blog (não que os tenha usado muito). Isso é mais a função do blog da Maria. (Ah, e o gajo chama-se César).
Irrita-me porque vejo pessoas que têm como profissão bêbados profissionais. Eu gostava mesmo de ter uma vida daquelas. Daí a veia latejante que me corrói a testa.
Irrita-me ainda mais os espaços cor-de-rosa na TV. E esses não vejo mesmo, a não ser que o ser feminino cá de casa me obrigue a ver. O que aconteceu no outro dia à tarde, quando ao ver o Contacto enquanto as mãos procuravam desatar os nós que me prendiam ao sofá e a cabeça abanava tentando tirar os palitos que me abriam os olhos. Infelizmente, o David Copperfeild não me ensinou esse truque (ou então ensinou, mas foi na parte em que ele andou com a Cláudia Schiffer e eu não liguei ao que ele dizia).
Eis que vejo o Castelo Branco (coisa que me enerva solenemente) a discutir o casamento de não sei quem, afirmando que o casamento dele é que é exemplo para todos (okay…). E pergunto-me: porquê?
Estou-me a afastar do tema. Os bêbados profissionais que não se pareçam com seres abjectos de outra galáxia são motivo para que eu fique um pouco parecido com o Bruce Banner (Google it) quando se passa da cabeça. Porque gostava sinceramente de ter uma vida onde a minha única preocupação fosse saber qual a minha próxima festa ou a que revista iria dar uma entrevista para mostrar a minha vivenda e os meus cãezinhos.
Para acabar em beleza este atestado, adoro o anúncio do Banco do Além, onde o Cristiano Ronaldo diz que se ficasse no colchão não rendia. Ora, existem umas meninas em Inglaterra que dizem o contrário. E eu junto-me a elas. Não pelos mesmos motivos. Claro que não e quaisquer insinuações em contrário serão punidas com uma carga de porrada à intiga com um bastão de basebol, daqueles com pregos.
Como é do conhecimento público, o Cristianinho da mamã ganha cerca de 1000 euros por hora. Se ele dormir 8 horas por dia (excepto nos dias em que tem convidados/as) isto dá 8000€.
Logo, eu quero ser o Cristianinho na cama (a fazer ÓÓ, por quem me tomam?).

sexta-feira, 12 de outubro de 2007

Cheira-me que isto este ano vai dar buraco

Na senda das maravilhosas reuniões com os papás das coisinhas fofas e adoráveis a que vou leccionar o Inglês este ano, hoje saiu-me na rifa, não uma, não duas, mas sim três reuniões seguidas com os mesmos.
Ganhei o hábito de ir apontando as frases brilhantes que são proferidas ao longo das mesmas, visto ter um blog e tal, mas principalmente para me poder rir mais tarde. Destaco as seguintes:
“…falta de profissionalismo dos professores…”, “…os manuais do 1.º ano não são os mais indicados…”, “…isso é legal?”, “…é que eu sou advogada e tenho o direito de saber…”, “…o meu filho não vem às actividades, mas gostava de saber…”, “…o meu marido trata-me como um objecto sexual, e anda sempre a perseguir-me com uma bisnaga de vaselina pela casa…”.
Pronto, está bem, esta última está um pouco extrapolada. Ela não disse vaselina, mas sim Nívea.
Eu pergunto-me o seguinte: Para que raio é que estas reuniões são marcadas? Se todos sabemos à partida que serão inúteis, porque raio é que perdemos o nosso tempo, dinheiro e paciência nestas trampas?
A minha favorita é sem dúvida a dos papás que não têm alunos inscritos nas actividades mas vão na mesma às reuniões e fazem perguntas. E uma vida, não se arranja para aí?
Claro que o nobre objectivo de nos apresentarem aos pais vai por água abaixo quando começam a falar na cantina, no transporte, no apoio e outras coisas que não têm absolutamente nada a ver com as AEC’s. E é aí que nós começamos a pensar na aquisição de armas de fogo…por nenhum motivo em particular.
Uma das mamãs saiu-se com: “…porque se não for aqui que falamos, nunca mais temos oportunidade de o fazer…”. E que tal falarem com a professora titular, dirigirem-se ao agrupamento, marcarem uma entrevista com o Vereador da Educação? Não sei…acho que deve dar uma trabalheira do catano preocuparem-se com a educação dos filhos.
Termino este desabafo com a seguinte mensagem: Sempre que eu gritar com os vossos filhos por serem mal-educados, lembrem-se que vocês gritaram comigo quando eu estava calado.

quarta-feira, 10 de outubro de 2007

Como eu me apaixonei por uma compra online

Estou de volta. Afinal os jovens da MINFO (passo a publicidade porque os gajos têm um artigo que não é fácil de arranjar, barato, e cumprem os prazos de entrega), trouxeram-me a minha Second Life de volta muito depressa.
Passei agora a noite a dar a volta aos blogs alheios e descobri que tenho mais que muitos blogs na minha lista de blogs a visitar.
Agora, depois de ter lido tanta coisa, ter roubado ideias brilhantes para posts e pensar que nada me pode parar…peço desculpa, vai começar o 24.
Até amanhã.

segunda-feira, 8 de outubro de 2007

Mais uma vez...

Ontem, estava eu e a Maria a olhar para o monitor do nosso querido portátil, quando um som semelhante a um tiro se fez ouvir mesmo entre as minhas pernas. Claro que depois de ser nomeado para BNC este género de comentário de tiros e entre as pernas não vem em nada trazer algo de bom à minha popularidade. Mas afianço-vos que não sou candidato ao Prémio MEP (Melhor Ejaculador Precoce).
Bom, voltando à história, o som proveio do meu querido alimentador/transformador do portátil. Manifestando assim a sua revolta pela utilização que tinha sofrido, entregou a sua alma ao criador. O que me deixou um bocadinho chateado e me obrigou a destruí-lo contra uma parede até ver os seus restos mortais em pedaços bem pequenos.

Assim sendo, encontro-me neste momento na Biblioteca Municipal de Alpiarça, ao lado da minha Maria, e estamos a utilizar estas novas tecnologias que existem agora por aqui, de forma a avisar os leitores assíduos do nossos cantos que estamos encerrados até o novo alimentador chegar pelo maravilhoso serviço dos CTT. O que, obviamente, vai demorar.

Aproveito este maravilhoso tempo sem um computador à frente para voltar a ter uma vida e passear pelo campo de mão dada com a Maria enquanto cantamos canções do Música no Coração. Isso tudo depois de ter ido ao Videoclube.

Beijos e Abraços e limpem as lágrimas. Daqui a nada estamos de volta.

sábado, 6 de outubro de 2007

…tem muita força.

Pois. Chega a altura na vida de um blogger em que tem de responder aos desafios e a agradecer os prémio e nomear o pessoal e…e…
Eu, como sou um gajo matreiro, vou guardando armas para depois responder a montes dele logo de uma vez. E, imaginem, hoje é dia.
Do início e não por ordem cronológica, vamos lá a isto:

A Azul deixou-me entre mãos um desafio sobre a banda sonora da minha vida, “As Sete Músicas Da Minha Vida”. Não é fácil de responder, mas cá vai:

Black dos Pearl Jam
The End dos The Doors
Stairway to Heaven dos Led Zeppelin
Bohemian Rhapsody dos Queen
The Heart Asks Pleasure First do Michael Nyman
Hallelujah do Jeff Buckley
Master of Puppets dos Mettalica

Claro que podia continuar esta lista por horas e, claramente, estas são apenas parte da minha vida. Faltam aqui algumas essenciais, mas essas ficam na berlinda. Não nomeio ninguém em especial, visto isto já ter corrido a blogosfera.

As Marias (a minha e a Cunha) resolveram desafiar-me para um desafio que permanece sem nome, e que consiste em falar de coisas da vida. Cá vamos então:

- O dia mais triste da minha vida – Todas as sextas-feiras enquanto olho para 5 números e 2 estrelas.
- O dia mais feliz da minha vida – 2 de Novembro de 1998. Adivinhem porquê.
- Manias – Arrumação compulsiva, não olho para as pessoas nos olhos, trabalho com planos e métodos…
- Filme Preferido – Nesta fase da minha vida…provavelmente o último que vi que me deixou mesmo banzado foi o Hotel Ruanda.
- Poeta Favorito – Não tenho. Podia estar aqui a armar-me aos cucos, mas sinceramente não ligo muito a poesia.
- Comida Favorita – Migas à Alentejana.
- Sou…na grande maioria das vezes parvo.
- Gosto de…arriscar. Por vezes demasiado.

Não nomeio niguém, pela mesma razão do desafio anterior.

Da Thunderlady e da Rita chegou-me a Corrente da Amizade. O conceito é nomear 10 blogs que “cada pessoa escolhida indique mais dez blogs com o objectivo de agradecer a gentileza que tiveram de compartilhar connosco as suas artes, pensamentos e um pouco da sua vida”, ou que, na minha opinião, que tenham contribuído de alguma forma para a minha formação enquanto pessoa. Mas não o vou fazer pelo simples motivo que acho que aprendo com todos os blogs que visito. E aqui corria mesmo o risco de ser indelicado, considerem-se todos nomeados.

Também da Thunderlady chega-me o Desafio da Tampa da Panela. O conceito aqui é encontrar a tampa perfeita que tape a minha panela. Acho que essa escolha é óbvia.


Aqui nomeio apenas a minha Maria. Por razões igualmente óbvias...vamos lá a ver vamos!

A Bellatrix acha que sou BNC. Ainda bem para ela. Não, a sério, agradeço e é bom que exista uma pessoa no mundo a achar isso. Tenho de nomear 5 bloggers que não conheça de lado nenhum (pois, tá bem), mas que ache que são BNC, apenas através das suas palavras. Estranho, mas está bem:

O Alf, porque acho que um gajo que assine com o nome do extraterrestre mais adorado da história, tem que ter algo que compense isso.
O Cruxe, porque o homem tem uma carrada de filhos, o que mostra que consegue ser operacional no leito do amor.
O Belzebu, porque toda aquela raiva acumulada contra os políticos tem de ser descarregada nalgum lado.
O Graça, porque acabou de fazer os seus 18 aninhos. Ou seja, para dar e vender.
O Rafeiro, porque me está a apetecer implicar com ele. Ah, e porque ele é Perfumado e tal.

Sim, só nomeei gajos. Algum problema? É que eu sou muito macho!!

O Livreiro deixou-me a escolha de 3 prémios no seu (e da Ninica) blog. Mas, eu já tinha um deles e não me consegui identificar com os outros. O trevo…nem com mil desses isto lá ia. O Blog Solidário…o meu está bem longe de ser solidário com alguma causa…isto claro até ao momento em que o meu umbigo passe a ser uma causa. Mas, agradeço-te à mesma a intenção.

Por último, tenho de agradecer à Professorinha e à Bell os novos Schmoozes que se têm de juntar à colecção aqui ao lado. Obrigado por se terem lembrado de mim. Como sabem, não posso voltar a nomear mais pessoal, mas acreditem que estava a pensar precisamente em vocês.

Se me esqueci de algum desafio ou prémio de alguém, sintam-se à vontade para me insultarem nos comentários.


quinta-feira, 4 de outubro de 2007

Segundo o meu prisma

A nossa vida desde que nascemos está delineada. Não o sabemos mas, no berço, já estamos com o nosso fado escrito e apenas se espera pela música certa.
O fado é escrito em linhas simples. Uma casa, um carro, um emprego bem ou mal sucedido, os filhos, uma família feliz ou infeliz. As contas que se acumulam ao longo dos meses. Os olhares para trás, para todos os “ses” que ficaram por experimentar.
A música vamos nós compondo ao longo do nosso crescimento. Enquanto somos novos não lhe ligamos muito, deixamos que ela se vá compondo: o primeiro beijo, a primeira desilusão, o primeiro grande amigo, o primeiro copo.
Ao crescer vamos começando a dar atenção aos acordes. Opinamos sobre a veracidade de uma simples nota. Negamos a existência de ruído.
Na meia-idade ouvimos a música quase completa. Pode ser um fado triste, que conte todos os acidentes e desilusões do caminho, ou um fado alegre, que nos diga como tudo se foi alinhando.
Por vezes uma nota muda tudo, e o que era um fado feliz passa a um fado triste, ou um fado triste a ainda mais triste.
No nosso leito de morte o fado está completo. Tudo o que pudemos ou nos deixaram compor está lá. Todas as notas, todas as rimas. Uma vida completa numa música, triste ou feliz, nossa.
Eu acredito que ao morrer, a minha grande pergunta a Deus será: “E quem não gosta de fado?”

terça-feira, 2 de outubro de 2007

O maior combate do século acabou

Hoje foi um dia glorioso para a blogosfera. O combate mais badalado de todos os tempos na blogosfera conheceu o seu vencedor. O blog “O Consultório da Maria” foi o mais justo triunfador deste embate de titãs, pelos mais variados motivos. O primeiro e mais simples de todos, foi o facto de o mesmo ter iniciado esta aventura com uma diferença de um mês de escrita e 1000 visitantes, o que faz dele e da sua autora campeões. O segundo, a verdadeira qualidade do mesmo, a forma como chega aos seus leitores de forma despretensiosa e simples, o humor que contagia e nos obriga a esboçar um sorriso ou lançar a mais sonora gargalhada nos piores dias da nossa vida.
Por último, o orgulho que tenho em ser casado com a autora do blog. Conhecer a sua força e a sua vontade de viver, as suas manias e as suas virtudes. E, honestamente, sei que o seu blog é bem mais catita que o meu.
Assim sendo, afirmo publicamente a minha derrota e congratulo a minha adversária pela sua vitória. Parabéns, minha querida Maria.
Quanto aos favores sexuais, estou ao teu dispor…também tenho que ganhar alguma coisa com isto…


segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Eu até queria escrever outra coisa…

…mas vejo-me forçado a abordar outro tema totalmente diferente do que pensei.
Ao entrar hoje no maravilhoso mundo da blogosfera vi que a minha querida esposa estava a menos de 10 visitantes de me apanhar. Considerando que os 10000 estão ao virar da esquina, estou a sentir-me como o Marques Mendes em dia de eleição (pequenino).
Daí, venho novamente reafirmar as minhas promessas eleitorais, para que o povo fique com os olhos tapados e vote em massa no meu blog.

O outro tema que vinha aqui expor é simples. Hoje é o Dia Internacional da Música. No meu mundo é o Dia Internacional de Dar Música ao Eskisito. Tudo porque ao chegar ao escritório para saber em que ponto se encontrava a questão do meu horário das AEC’s (Actividades para Encher Chouriços) que deveria ter iniciado hoje, e fui informado que o horário só irá começar no próximo dia 8, que por razões que nenhum de nós sabe, hoje não dava. “Ah e tal, mas tenho aqui um horário de poucas horas a 70 km daqui em que nem sequer ganham para pagar a gasolina.”
Não é cuspir para o prato onde comi nos últimos 3 anos, mas as AEC’s têm vindo a tornar-se mais mal organizadas e programadas desde o início. É a mais pura das verdades. Cada vez mais penso que isto serve apenas para que alguém meta dinheiro ao bolso. Infelizmente, esse alguém nunca sou eu.
Tenho pena, mas parece-me que escolhi a carreira errada com a vocação certa.