sexta-feira, 2 de maio de 2008

O amor é...

Quanto menos tempo tenho para fazer alguma coisa que não seja trabalhar, mais valor dou às pequenas coisas da vida. O prazer de poder estar sentado num sofá nunca me pareceu tão grande como agora. Não estar agarrado ao carro (e eu até gosto de conduzir) é outro.
Chego a casa tarde, cansado e cheio de vontade de dormir. Sento-me com a esposa enquanto ela me faz miminhos e diz que me ama. Eu sei que é verdade, mas o meu cansaço é tanto que acabo por não lhe mostrar que a amo também.

Ontem pude passar o dia em casa. Aliás, parte do dia, visto que tive de dar formação de manhã. E pude estar com a minha amada, acariciá-la da forma que merece, mimá-la e dizer-lhe vezes sem conta que a amo. Porque ela merece. Porque sem ela eu já tinha desistido disto.

É o facto de saber que vou chegar a casa e que tenho o jantar feito, a casa arrumada, a roupa passada, tudo num brinco. É o facto de poder conversar com ela sobre o meu dia e saber que ela me apoia em tudo o que fiz e o que faço. É o facto de ainda ver naqueles olhos o mesmo amor que vi há dez anos atrás.

Por tudo isso, meu amor, resolvi dizer que te amo. Aqui para que o possas ver sempre que estiver fora de casa. Porque mereces.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Amor é...

De Volta Pro Aconchego
Elba Ramalho

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Até logo meu amor.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Definições

É fácil dizer que não somos racistas, xenófobos ou idiotas. É fácil dizer que aceitamos todos como iguais, que não nos chateamos nem irritamos quando um deles nos passa à frente. É fácil ler as notícias e não dizer frases feitas como: “Eu sabia que tinha de ser um destes.” ou “Eu sei bem o que lhes fazia a todos”. É fácil ficar calado.
O que não é fácil é deixar de pensar. O que não é fácil é deixar de ser um idiota nas nossas cabeças.
Estou presentemente a leccionar Cursos Intensivos de Português a Ucranianos em horário pós-laboral (o que justifica a minha cada vez maior ausência do blog). Como os cursos são de poucas horas, já me passaram 4 turmas diferentes pelas mãos. E todas são diferentes e todas são iguais.
Acabo o primeiro curso e os meus alunos convidam-me para ir tomar um café com eles. Falamos da vida, do que os trouxe aqui, do “patrão”, figura omnipresente em todas as nossas conversas. Aquele que os obriga a trabalhar que nem cães. Aquele que não lhes paga há 3 meses. Aquele que lhes telefona a meio da noite, porque nenhum português se vai levantar para fazer aquele trabalho.
Digo que me vou embora, que foi um prazer e despeço-me com um “Boa sorte na vida”. Sincero. Eles agradecem e dão-me uma caixa de bombons. “Para dar à mulher”. Agradeço. Fico agradecido.
Final do segundo curso. Os meus alunos recebem a Declaração que lhes permite tirar o visto de residência. Olham para ele. Finalmente, passados 7 ou mais anos, são reconhecidos entre nós como válidos. Úteis.
Uma das minhas alunas levanta-se. E, de dentro de um saco, retira um embrulho. Uma garrafa de whisky. “Não haver vodka original, por isso whisky. Com dois copos para você e a mulher”. Agradeço. Fico mais que agradecido. Despeço-me com um “Boa sorte na vida”. Sincero.
Estou a deixar de ser um idiota. Porque afinal era dos maiores que existiam.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Hoje é o primeiro dia...

Num dos últimos dias em que tive tempo para pensar, quando fechei o blog para remodelações, passou-me pela cabeça alguns dos nomes de bloggers que influenciaram a minha entrada neste mundo.
Em resposta ao desafio que me fizeram para saberem a razão da criação do blog, tenho três para vos oferecer:

1 - Li o blog "O meu pipi" e percebi que conseguia fazer melhor que aquilo;

2 - Queria fama e dinheiro (sucker);

3 - Tinha tempo a mais nas mãos.

Comecei a escrever e a ler os blogs de outros que já por cá andavam. Gostei de muitos, alguns ainda se encontram na minha lista de links (aquela coisa que só serve para os outros, visto que eu não a utilizo por falta de tempo). E alguns deles que deixaram de escrever vieram visitar-me nas minhas lembranças: a Robina, a Peste e o Nuno da Alice.

A Robina tinha um bosque encantado. Passeávamos pela sua vida e pelas suas experiências. Ficava deliciado com a sua maneira simples de encarar a vida. Deixou de escrever.

A Peste era, como o nome indica, uma pessoa amavelmente conflituosa. Era visita obrigatória para a gargalhada diária. Deixou de escrever.

O Nuno da Alice (comprem hoje o jornal "O Jogo", onde este senhor é entrevistado com direito a cartoon publicado e tudo), tem um dos sentidos de humor mais geniais da blogosfera. Sem papas na língua, insultava tudo e todos através de uma mistura de brejeirice (não sei se é assim que se escreve) e de originalidade. Deixou de escrever.

Ora, tenho de agradecer a estes e a muitos mais bloggers o facto de ainda hoje manter vivo o "Eskisito Rules" E principalmente a uma certa Maria que me obriga a continuar a escrever, sob pena de dormir no sofá.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Uma despedida...

Pessoal, hoje é o meu último texto para o "The Sushi Meeting". É uma espécie de despedida de um espaço que tão bem me tratou. Passem por lá e deixem a vossa marca.

domingo, 13 de abril de 2008

Um regresso muito fraquinho...

Tenho tanta coisa para dizer que não sei por onde começar.
Não consegui acabar o queria fazer no blog, porque agora tenho todas as horas dos meus dias preenchidos com trabalho. Tenho cursos pós-laborais para leccionar. O positivo é que o cash flow da família aumentou, o negativo é mesmo o facto de estar das 09 às 23 fora de casa.
Gostava de poder falar de pessoas que marcaram o ínicio da blogosfera e que já não escrevem. Falarei depois nisso.

Quero agradecer a todos os que participaram no almoço de despedida da Azul. Foi bom conhecer mais alguns bloggers mas, sobretudo, foi bom ver que aquilo a que se chama amizade é mesmo possível através disto. E agradecer o facto do tema blogosfera nunca ter sido abordado durante o dia.

Quero dizer que o blog vai ficar meio morto. Mais do que já estava. Sempre que tiver um tempo passo por cá. Mas não vai ser fácil.

Beijos e abraços e espero que gostem do novo template.

domingo, 6 de abril de 2008

Aviso à população

A partir de terça-feira (dia 8 de Abril) até segunda-feira (dia 14 de Abril), o blog Eskisito Rules irá aparecer assim:




Não se assustem, não me deu uma coisa ruim. O blog vai estar encerrado por meras questões técnicas: vou reformular um pouco a coisa. E preciso de testar algumas coisas que nunca fiz, que podem correr mal, que podem dar a impressão que eu não sei o que estou a fazer.

Como eu quero que vocês pensem que sou o maior, vou desactivar as visitas ao blog.

Desde já, apresento as minhas desculpas pelo sucedido.


Beijos e Abraços e até dia 14 de Abril.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tiro pela culatra

Hoje disse cagalhão numa aula. Sim, é mesmo verdade. Estúpido, não foi? Sem lógica. Um professor que disse uma asneira destas não merece dar aulas. Devia educar os alunos e não deseducá-los.
Vamos começar isto de novo. Hoje, enquanto repreendia uns alunos na sala de aula, disse cagalhão. Ainda mais estúpido. Demonstra que não me sei controlar. Demonstra que uso linguagem imprópria quando me exalto.
Vamos contar o que realmente se passou. Quando cheguei à escola, ouvi os alunos no pátio a dizer impropérios dignos de serem ouvidos da boca de uma marinheiro bêbado. Quando entrei na sala resolvi repreendê-los por tal atitude e foi mais ou menos isto que me saiu da boca:
- Vocês estão na escola para aprender bom português e não variantes da palavra pénis ou da palavra…cagalhão…
Foi a maior branca de todos os tempos. Queria encontrar um sinónimo para m****, mas nada me veio à cabeça. E para não parar o discurso paternalista, disse mesmo cagalhão.
Agora que pararam de rir, deixem-me dizer-vos que vem a parte melhor.
Acabo de dizer esta frase fabulosa e um dos meus alunos, daqueles génios com um sentido de humor já muito desenvolvido, resolve dizer entre dentes uma única palavra:
- Fezes…
Nunca me senti tão estúpido na vida.
- Olha pai, hoje o meu professor estava a dar-nos uma descasca sobre as asneiras que dizíamos e disse cagalhão.

terça-feira, 1 de abril de 2008

É só simpatia neste corpo

Vamos lá fazer aqui um acordo simples. Está bem? Pronto...
Eu e a Maria continuamos a escrever tiras para o Menino e a Menina e vocês dão-se ao trabalho de lá ir de vez em quando. Que dizem? É que eu até gostava de ver lá um comentário de vez em quando. Parecia bem e essas coisas todas.

Vá lá. É só mexer essa coisa chamada rato e carregar num botão. Depois, procurar gostar do que lá está e comentar aquilo. Parece fácil, não parece?

Experimentem...pode ser divertido.

segunda-feira, 31 de março de 2008

Hoje é dia

Acabam-se hoje as férias. Começam as aulas. Começo eu a dar aulas. Curiosamente, hoje é o dia do AVC. Sim, no mínimo é irónico.
Que o digam todos os professores que envelhecem todos os dias anos e anos de vida. Todos os professores que lidam com faltas de respeito de pirralhos aos quais eu desfazia a boca com duas chapadas (momento politicamente incorrecto), ou que lidam com as diárias decisões de uma Ministério que os desgoverna, aos quais eu partia a boca toda à biqueirada (momento politicamente incorrecto), ou às constantes facadas nas costas dos próprios colegas que querem subir na carreira, nem que seja às custas do mal dos outros, aos quais eu desfazia a boca e uma rótula com um bastão de basebol até se ouvir um POP (momento extremamente politicamente incorrecto).
Hoje começam as aulas. Hoje é o Dia do AVC. Vou tentar respeitar só o primeiro ponto.

sexta-feira, 28 de março de 2008

O regresso do herói

Após quase duas semanas de viagens, obras em casa e muito suor, vejo-me finalmente sentado no sofá com o portátil ao colo a escrever um resumo do que foram as férias que não tive.
Fim-de-semana em Coruche. Partilhar histórias com os meus pais, impedir que a minha esposa abra a boca e insulte a minha mãe…enfim, nada como ter um fim-de-semana nas nossas origens.
Volto para casa e penso que tudo se despachará depressa. As limpezas gerais foram rápidas (dois dias) e lá estou eu de volta ao Alentejo para comer borrego de todas as formas e feitios. Assado de borrego, ensopado de borrego, borrego grelhado, fessuras de borrego, borrego de cabidela, bacalhau à Gomes de Sá com borrego, borrego gratinado com sushi, caldeirada de borrego, toucinho do céu de borrego e, para finalizar, uma maravilhosa mousse de borrego.
Volto para casa. A mulher está com ideias que quer fazer não sei o quê ao quarto. Claro que este não sei o quê significa que eu é que tenho de alombar com as obras e as decorações e essas mariquices.
Hoje (sexta-feira, a 3 dias de me acabarem as férias) ainda tenho que montar uns móveis e tal para acabar tudo, mas enquanto espero que a tinta seque posso estar aqui a explicar o que se passou nas minhas férias.
No verão vou fazer as malas no primeiro dia de férias e ela só me põe os olhos em cima em Setembro quando começaram as aulas. Ou então compro uma mordaça e mal ela comece a frase: “Ah e tal, isto ficava bem era assim…” PUMBA!
Vou descansar o resto do dia…pelo menos até ela começar com as suas ideias.

PS – Porque merece. Eu de trincha na mão e cheio de trabalho para fazer (acabei de trabalhar às 22h) e ela sai-se com o “Ah e tal, escreve-me aqui um texto porque o meu blog faz 1 ano…”. Não é de um gajo se passar?

terça-feira, 25 de março de 2008

Sim, ele está de volta, mas…

Eu passo a explicar muita coisa. Ou então limito-me a dizer que não tenho tempo. Uma delas.
Escolho a 1 com hipótese de recorrer à 2 a qualquer momento.
Ora bem, férias. Um conceito que serve para todos aqueles que têm tempo para marcar uma ida a um sítio que não conheçam para lá passar uns dias. Férias para mim servem para pôr em dia todas as coisas que deixei de fazer durante o período de não férias.
Limpezas grandes, obras cá em casa, visitas familiares. Tudo e tudo e tudo.
Ainda não acabei. Nem de perto, nem de longe. E já estou a adiar coisas. Porque não vou ter tempo.
O blog está em stand-by. Até eu conseguir organizar o meu tempo. Pode ser amanhã, pode ser no fim de semana. Primeiro está aquela coisa chata chamada vida real.
Amanhã vou-me embodegar todo com tinta e tal. Desejem-me sorte.

quinta-feira, 20 de março de 2008

Recado - parte 2

Eu sei, eu disse que voltava na segunda e tal.

Não tenho tido tempo nem para ligar o computador.

Hoje vou para casa dos sogros para passar as festas.

Volto na Segunda.

Desta vez volto mesmo.

Beijos e Boa Páscoa a todos.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Recado

Estou de férias.

Volto na segunda.

Passem pelo Menino e Menina.

Até lá, bom fim-de-semana.

terça-feira, 11 de março de 2008

Depois de nós

Após ver parte do programa “Depois do Adeus” sobre o ensino, apercebi-me de que muito mudou nas mentalidades dos portugueses nos anos que se seguiram ao 25 de Abril. E estranhamente, senti que algo funcionava bem naquela altura.
Antes de estarem já a afiar a forquilha e a chamarem-me facho, ouçam o que tenho para dizer, porque nunca vou abordar sequer o tema do regime a não ser como razão para o meu pensamento.
Hoje, qualquer aluno da escola secundária preocupa-se com o seu cabelo, as suas namoradas, a música da moda, a bebida da moda, a festa da moda, a roupa da moda…enfim, o seu cérebro está estagnado naquilo que se torna as suas maiores ambições: ser aceite. Já nem sequer se têm de preocupar com as notas para entrar na universidade, porque, como sabemos, hoje me dia entra-se para qualquer curso com uma média de treta.
Antes do 25 de Abril, as preocupações eram bem diferentes. Apesar de existir uma procura de afirmação (provavelmente bem mais real que a de hoje), os jovens estavam mais preocupados em fugir a uma realidade bem mais cruel do que o penteado ridículo ou a roupa sem estilo: fugiam da guerra. Imaginem o que isso não faria à nossa cabeça. Temos de ser homens antes de o ser. Temos a responsabilidade de não morrer numa guerra que nada tem a ver connosco.
Ouvi entrevistas de homens com 17 anos. Sim, homens. Porque eu hoje nem consigo ouvir homens da minha idade a ter aquele género de pose, altivez e respeito. Falavam como homens, vestiam-se como homens, agiam como homens. E aos 18 anos sonhavam entrar para a universidade. Não para fugirem ao jugo paternal, mas para fugirem ao jugo de um ditador.
Por isso, e apesar de ter noção da barbaridade que vou dizer, tenho pena que as coisas tenham mudado tanto. Não queria Salazares nem ditaduras. Queria que os jovens de hoje soubessem que há 34 anos atrás eles eram homens. E hoje são idiotas.

PS: Sem nada a ver com o tema, mas continuando a abordagem a temas polémicos, só ontem vi com atenção as imagens da manifestação. Sim, é vergonhoso querer falar para uma câmara sem se ter nada de jeito para dizer. Como diria o meu avô, aquelas mais valiam ter ficado em casa a coser meias.

domingo, 9 de março de 2008

A sério que não queria falar nisto

Houve uma altura em que este blog se transformou numa mixórdia de sentimentos e queixas e vários dos meus leitores queixaram-se que isto estava uma lamechice pegada. E eu decidi deixar-me disso e começar a abordar só temas que nos fazem sonhar e essas coisas das Chiquititas.
Pois bem, hoje não vou falar de flores, família, amor e outros temas idiotas que fazem com que os leitores pensem que sou uma boa pessoa. Hoje vou dizer mal de um governo que me tocou no mais vivo dos meus ódios de estimação: a estupidez.
Como é que é possível que 100000 pessoas, dois terços do total da classe, 1% dos habitantes deste país não provoquem uma alteração no Governo? Como é que é possível que este Governo e este Primeiro Ministro sejam tão estúpidos ao ponto de não ouvirem o que se gritou na rua? Como é que é possível ouvir frases como “não interessa a voz dos números interessa a voz da razão” ou “isto é uma democracia e o povo elegeu este governo em democracia”?
Meu caro José Sócrates, eu não sou estúpido. E sei bem ver qual é a diferença entre uma democracia funcional e uma democracia ditatorial. Na primeira é dada voz ao povo, mesmo após as eleições. Na segunda, ilude-se o povo sobre o estado de ditadura em que se vive dizendo frases idiotas como as anteriormente citadas.
Os professores saíram à rua. Disseram o que toda a classe sente. Só mesmo alguém muito egoísta, arrogante e convencido faria ouvidos moucos a isso.
“Um sábio muda de opinião, um tolo nunca o fará.” Somos liderados pelo maior tolo de sempre.

quinta-feira, 6 de março de 2008

Alentejo, pó e carros

Estou atrasado com a descrição de mais um fim-de-semana (agora que eu finalmente me habituei a pôr o raio do hífen entre isto é que eles se põem com histórias de acordos ortográficos?) no meu Alentejo. Sim, porque passei tanto tempo no Alentejo como na minha terra natal, portanto, posso bem considerá-lo como meu.
O Rali TT Esporão foi a desculpa para lá irmos. O meu cunhado estava inscrito na prova com o seu machibombo e lá fomos dar o apoio necessário. Comer pó e essas coisas que pensei que tivessem acabado há uns anos, mas que voltaram a fazer parte das nossas vidas.
Eram 6 da matina e o coiso tocou a dizer-me que tinha de ser. Depois de ter dormido 2 horas, aquilo soube-me mesmo bem. Isto porque fazia parte da equipa oficial do meu cunhado. Era o totó que tem de andar a apontar os tempos de cada prova. O gajo que anda a correr de um lado para outro.
Às 7 estávamos em Reguengos e ficámos em adoração aos carros no parque fechado. Apesar de gostar de estar no meio dos nomes sonantes do TT em Portugal, enquanto eles diziam parvoíces sem jeito nenhum, naquela altura preferia mesmo um café.
Lá fomos comer mais um pouco de pó e ver as passagens de alcatrão. Na primeira tudo estava bem, na segunda também, na terceira nem por isso, já não houve uma quarta. O carro perdeu a tracção dianteira e é complicado e arriscado (mas não impossível) conduzir aquele monstro só com a tracção traseira. O motor também deu sinal que ia dar o pifo, por isso a equipa resolveu acabar com aquilo por ali.
Tenho de admitir que não podiam ter escolhido um melhor sítio para parar. Rodeados de verde e com um lanche fabuloso elaborado pela melhor sogra do mundo, ali ficámos a comer, a falar, a conhecer novas pessoas, a tirar umas fotos, a viver a vida.
O Rali foi ignorado por algo muito mais insubstituível: estar em família. E foi essa a melhor parte do dia.


De realçar que a segunda foto, que eu considero verdadeiramente espectacular, não é minha. (sniff, sniff). À C. os meus agradecimentos pela utilização das mesmas.


terça-feira, 4 de março de 2008

segunda-feira, 3 de março de 2008

No início havia o nada...

Após uns quantos anos de ausência, resolvi voltar ao maravilhoso mundo das novas tecnologias. Como o Governo agora até apoia a utilização destas coisas, criei o blog "eskisitorules".Nada me garante que este blog não venha a ser famoso. Por isso decidi não abordar temas como o sexo, a javardice e, melhor que tudo, a tendência impressionante do português para ser parvo. Mas, eu mudo facilmente de ideias.








Pois é. No dia 1 de Março de 2007 começou assim um blog que me ocupa uma boa parte da minha vida e mudou muita coisa no meu dia-a-dia. Não me vou alongar, tal como não me alonguei no primeiro post.

Quero apenas dizer obrigado a todos os que continuam a passar por cá todos os dias.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Gestão Escolar

Embora mudar toda a Gestão Escolar para a mão dos pais? É isso mesmo!

Ontem uma mãe irada, no exterior da escola, agarrou a orelha de um menino que agrediu o seu filho e arrastou-o pela orelha até ao carro onde se encontravam os progenitores, de forma a esclarecer que, se tal voltasse a acontecer, o seu filho iria conhecer o peso da sua mão
Os pais deste compreenderam a situação e pediram desculpas pelo sucedido, avisando o menino que este iria em casa ver em mais pormenor as suas linhas de vida.
Até aqui, nada de novo. Normal. Pelo menos, ali é. Só que eu estou a esquecer-me de mencionar a mãe que nada tinha a ver com aquela situação que dizia para quem quisesse ouvir que se fizessem aquilo com um filho dela eram todos processados, que deviam estar a ser tiradas fotografias para se processarem tudo e todos, que a culpa daquilo eram das auxiliares que não faziam o seu trabalho, que os professores não sabem dar educação aos miúdos, que…
O menino em causa é meu aluno. E sei bem que aquele puxão de orelhas foi merecido. E que o contacto com as linhas da vida dos seus pais só lhe vai fazer bem. Sei também que o aluno agredido é provocador, portanto também as mereceu. Nunca resolvi intervir, porque achei que aquilo não tinha nada a ver comigo.

Embora mudar toda a Gestão Escolar para a mão dos pais? Vai daí…