Num dia como outro qualquer, o jovem Pedro dirige-se a um café de bairro para tomar o seu café e aproveitar para avançar um pouco na sua tese de mestrado sobre “Promessas Eleitorais não cumpridas nos últimos 3 anos”, tema esse que já ia em 7000 páginas de texto.
Ao chegar ao café, retira o seu portátil e começa a bater nas teclas num frenesim desmesurado, próprio de quem fala sobre o governo. Mas, após a ingestão de mais um café, Pedro sente a vontade de se acalmar um pouco e resolve fumar um cigarro. Mas, tal é proibido segundo novas leis.
Ao olhar para a porta, vê que algumas pessoas se encontram no exterior a fumar, e Pedro, após fechar o portátil e guardá-lo na mala, pousando-o temporariamente na cadeira ao seu lado, dirige-se também para aquele espaço de fumo.
Enquanto fuma o seu cigarro, o cérebro de Pedro observa as pessoas que entram e saem daquele café. E vê, para sua surpresa, que várias delas trazem também os seus portáteis para trabalhar. Sendo que uma delas, ao sair, tem uma mala de portátil em tudo idêntica à sua. Após elogiar mentalmente o bom gosto de tal pessoa, Pedro vê outra pessoa a sair com uma mala igual. Mas, esta pessoa está mal vestida e aparenta fazer parte daqueles escalões sociais para os quais o Governo apresenta propostas para ganhar votos. E Pedro sabe que aquele é o seu portátil.
Lança o cigarro no chão, olha para a mesa onde estava e constata que efectivamente o portátil não se encontra onde o deixou. Lança-se na corrida possível atrás do meliante que lhe levou a sua tese, alcançando-o duas ruas depois. Usando os conhecimentos apreendidos nas suas duas participações num treino de futebol americano, Pedro lança-se fazendo uma das mais perfeitas placagens da história, apanhando o meliante totalmente desprevenido.
Por sorte, durante toda esta acção, outro senhor com uma mala idêntica à de Pedro observa tudo isto enquanto observa o seu novo computador portátil. Vê ainda quando chega a polícia para levar Pedro preso por ter agredido alguém sob uma falsa acusação, enquanto começa a pensar quanto é que vai pedir por aquele portátil no mercado negro. Mas, enquanto não o vende, começa a ler um trabalho com um nome bizarro: “Promessas eleitorais…
Ao chegar ao café, retira o seu portátil e começa a bater nas teclas num frenesim desmesurado, próprio de quem fala sobre o governo. Mas, após a ingestão de mais um café, Pedro sente a vontade de se acalmar um pouco e resolve fumar um cigarro. Mas, tal é proibido segundo novas leis.
Ao olhar para a porta, vê que algumas pessoas se encontram no exterior a fumar, e Pedro, após fechar o portátil e guardá-lo na mala, pousando-o temporariamente na cadeira ao seu lado, dirige-se também para aquele espaço de fumo.
Enquanto fuma o seu cigarro, o cérebro de Pedro observa as pessoas que entram e saem daquele café. E vê, para sua surpresa, que várias delas trazem também os seus portáteis para trabalhar. Sendo que uma delas, ao sair, tem uma mala de portátil em tudo idêntica à sua. Após elogiar mentalmente o bom gosto de tal pessoa, Pedro vê outra pessoa a sair com uma mala igual. Mas, esta pessoa está mal vestida e aparenta fazer parte daqueles escalões sociais para os quais o Governo apresenta propostas para ganhar votos. E Pedro sabe que aquele é o seu portátil.
Lança o cigarro no chão, olha para a mesa onde estava e constata que efectivamente o portátil não se encontra onde o deixou. Lança-se na corrida possível atrás do meliante que lhe levou a sua tese, alcançando-o duas ruas depois. Usando os conhecimentos apreendidos nas suas duas participações num treino de futebol americano, Pedro lança-se fazendo uma das mais perfeitas placagens da história, apanhando o meliante totalmente desprevenido.
Por sorte, durante toda esta acção, outro senhor com uma mala idêntica à de Pedro observa tudo isto enquanto observa o seu novo computador portátil. Vê ainda quando chega a polícia para levar Pedro preso por ter agredido alguém sob uma falsa acusação, enquanto começa a pensar quanto é que vai pedir por aquele portátil no mercado negro. Mas, enquanto não o vende, começa a ler um trabalho com um nome bizarro: “Promessas eleitorais…
16 comentários:
Pois, nunca se deve avaliar as pessoas pelo que aparentam ser , e sim pelo que realmente são.
é por isso que eu tenho por bem tratar todos por igual.
Porque , quem sabe , se o gaijo vestido de maltrapilho ali na esquina, não será o médico que me irá ajudar se eu fôr no meio da rua , cair e tropeçar e lixar o tornozelo?!?
Ou quem me garante , que a a senhora, toda aperaltada, com ar de quem vai ao cabeleireiro e á manicure todos os dias, não se senta depois no café da mesma esquina a dizer para as amigas, igualmente aperaltadas " eu dava era um grande murro nos cornos daqula grande p***!!!".
É que a mim já me aconteceu...
Este post fez-me lembrar a quele velho ditado:
" Sei que posso parecer um ladrão...."
É Eskisito, é sempre perigoso julgar uma pessoa pelo aspecto. O senhor nunca ouviu dizer que quem vê caras não vê corações? Se esse senhor visse o meu irmão, não iria pensar que rtinha sido ele só porque ele não tem pc. Porque o meu irmão sim tem todo o aspecto de um maltrapilho, e é a melhor pessoa que conheci em toda a minha vida. Um homem que se farta de trabalhar e que tira o essencial para se alimentar e o resto é todo para quem precisa. E sabe o que mais me custa? É ouvir das pessoas que ele é um parvalhão, que podia ter uma vida excelente, e que quando ele precisar, ainda acaba a vida nalguma sargeta.
Um abraço.
Parece-me que ainda não recolheu o seu prémio.
Ora aí está uma história que demonstra mesmoq ue as parências iludem... Eu sempre pensei que os maiores ladrões são aqueles de quem nunca se desconfia...
Olha bem o Sócrates...
:)
As iludências aparudem...essa é que é essa!
Eu, gaja boa, boa, boa, passo por burgessa, já viste a minha cruz? Tá mali!
Foi por isso que resolvi engordar. Pra me levarem a sério.
E que objectivo elevado, este...
As pessoas julgam-me!!!
Eu sou feio e ando mal vestido!!!
Isso não se faz!!
Discrimanação social!!
Não gosto deste país!!!!
LOOL
Estou a desbafar pareço uma gaja.
Um abraço
Como um dia escreveu Fernando Pessoa...somos um país de provincianos que continuamos a dar valor à aparência e esquecemo-nos que o essencial não está à vista.
Muito bom...
Concordo com a Dina, mas é preciso acabar com isso, educando as novas gerações.
E os professores têm uma posição privilegiada para fazê-lo ;)
Abraço
Eu tinha era logo desancado o gajo! Se há coisa pior é roubar, ainda que para o caso tenha sido a pessoa errada. Sei que pode parecer exagerado, mas com essas coisas é deixar de ver tudo à frente :S
Isto só me fez lembrar a compra do meu último carro.
Cheguei ao stand num Fiat Uno vermelho desbotado e os trapinhos que levava vestidos eram de trabalho (e como dizem ando sempre de pijama)...
O vendedor de serviço olhou-me de alto a baixo e chutou-me para uma colega... A colega pouca ou nenhuma atenção me deu!!!
No entanto revirou os olhos e arreganhou a taxa quando eu escolhi um dos modelos mais caros da gama e disse que pagava a pronto, para além de querer o que o carro já tivesse sido entregue!!!
Felizmente não tinham a cor que eu queria, mas arranjavam noutro stand...
Como não sou bom de assoar, e não gostei do 'tratamento', percebi onde é que o carro estava disponível e fui lá fazer a compra.
Temos pena...
Já tinha ouvido que fumar mata, mas fumar dá cana é nova para mim!
Dualidades JP
Mestre, sou fumadora e jurei a mim mesma não comentar um único post que falasse de tabaco e nova lei e mais não sei o quê!!!
E só deixo estas palavras sem nexo porque percebi claramenre que o que está em causa é o famoso" as aparências iludem". E não me estico mais porque, apesar de tudo, não sei porque quem se deixou iludir pelas aparências foi o fumador e não outro qqer!!!! E como não comento posts sobre o tabaco e tal, por aqui me fico!!!
bjs no Mestre a um dia de chuva ajeitadinho para os vossos lados!
Lisa
Eskisito no seu melhor... Lindo mesmo, os preconceitos que afetam esta sociedade assutam!
Fumar faz mal ao cérebro e provoca alucinações...
Jokas
Estás a ver? É por essas e por outras que eu sou contra esta lei. Fumar até pode fazer mal, mas proibir faz desaparecer os portáteis! ehehhe!!
Desconfiem sempre dos engravatados, polidos e cheirosos, porque são esses que andam por aí a confiscar teses de mestrado contra o Engenheiro!
eheh!! Aquele abraço infernal!
Com que então a enviar-me mail com "cartão" envenenado hein?? boue-me a ti-e que num ganhas pa pensos!!
beijo enxofrado
Nota: não, não abri o cartão.
Eskisito... Eskisito...
Venho ali da tua Mary e estou preocupadérrimaaaaaaaaaaaaa!!!
Adivinha quem abriu ou tentou abrir o cartão???
EU.
:(
E ainda me meti à besta a executar o programa que aquela merdinha sugeriu. Não o consegui abrir para ler a tal mensagem de Amizade que anunciava ter. Mas, não satisfeita, ainda fiz "guardar como" assim ao estilo ah e tal, depois pergunto ao Eskisito como leio o cartão.
Agora digam-me que está tudo bem no meu computador, sim? :(
(suspiro...)
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