quinta-feira, 23 de abril de 2009

Consciência

Tive demasiado contacto com a morte nestes últimos dias. Felizmente a mesma passa-me ao lado, mas tem tocado em pessoas que me são próximas.
Sempre tive uma relação de hábito com a senhora. Sei que, mais cedo ou mais tarde, todos nós seremos tocados pela gadanha. Nada do que possamos fazer evita isso.
Sinto-me calmo apesar de tudo. Afectado e receoso. Isto faz-me pensar na minha vulnerabilidade, é certo, mas faz-me pensar mais na questão de perder aqueles que me são queridos. Sinto medo desse momento. Porque não sei qual será a minha reacção. Por muito calmo que seja, por muito controlado que seja, perder alguém que amo vai-me marcar muito.
Agora deixo passar o tempo. Pode ser que isto seja passageiro. Pode ser que a morte tire férias. Pode ser que...

quinta-feira, 9 de abril de 2009

We wish you a merry Easter!

Isto até costumava ser um blog de jeito. Pois é! Triste realidade. O tempo faz-nos mudar de hábitos e atitudes. Conheço muito boa gente que já considera mudanças de sexo devido à passagem do tempo.
Todos os dias penso: Epá! Como eu gostava de participar numa ménage... Espera, pensamento errado! Epá! Há quanto tempo é que eu não escrevo no blog? Jesus! Será que ainda existem pessoas a lá passar? E o que é isto no fim do meu braço? Ah, é uma mão!
Podia acabar com isto, pois podia, em resposta áquela voz que vos assola o cérebro! Não meteria tanta graça como pegar fogo a uma bola gigante e lançá-la contra um castelo. Ou...é melhor não!
Podia tentar escrever mais neste espaço. Não me pagam para isso, por isso é uma ideia estúpida.
Podia deixar de tentar ocupar espaço neste post com mais itens a dizer: Podia...
Afinal, qual o tema deste post? Nenhum. Só comecei a escrever para falar sobre o borrego que vou comer nos próximos dias e sobre o cada vez mais meu Alentejo onde passo este dias. E para dizer que comprei o "Este país não é para velhos" a 4€. Mais um para a colecção Coen.
Beijos e abraços a todos e uma muito feliz Páscoa a comerem coisas esquisitas como fessuras e cachola.

quinta-feira, 26 de março de 2009

And the Oscar goes to...

Desde já digo que fiquei bastante ofendido pelos comentários sobre o meu Q.I.. Tenho mesmo um QI superior à média. Aliás, estou naquela categoria a que chamam de génio. TOMA TOMA!!!
Ora bem, passemos então à realidade:
1- Sou um narcisista de primeira; (Sou mesmo. Acredito em mim. E o resto é conversa.)
2- Sou um perfeccionista de primeira; (Infelizmente também. Há quem diga que isto tem o seu quê de comportamento obsessivo)
3- Sou um vaidoso de primeira; (Não. Nada mesmo. Sou daqueles que ponho a mão dentro do armário e tiro o que for)
4- Sou um pervertido por seios em geral; (Yep! And proud of it!)
5- Tenho um Q.I. acima da média; (Tenho um Q.I. de 156. Suas bestas...)
6- Tenho uma mulher espectacular; (Tenho. Tirando os comentários de que se não pusesse isso aqui levaria na boca, é mesmo verdade)
7- Tenho 40 anos; (Não. Tenho...)
8- Colecciono relógios;
9- Odeio pessoas estúpidas. (Com todas as forças do meu corpo. E Portugal não está nada cheia deles)
Ora bem, fazendo as contas, só mesmo o Cruxe, a recém mamã Ariba e o Petinga acertaram em cheio. Claro que todos têm a vantagem (ou não) de me conhecerem. A Rita andou quase lá.
Parabéns aos vencedores. Ganharam uma maravilhosa Bimby, cheia de acessórios e coisas giras para triturar. Ou então perderam tempo a ligar a isto...

sexta-feira, 6 de março de 2009

Essas coisas a que chamam de desafio.

Eu sei que disse que não respondia a desafios, mas como este foi encomendado pela esposa e como não me apetece escrever nada na porra do blog.
Por isso, cá vai: 9 afirmações sobre a minha pessoa, das quais 3 são uma valente peta:
1- Sou um narcisista de primeira;
2- Sou um perfeccionista de primeira;
3- Sou um vaidoso de primeira;
4- Sou um pervertido por seios em geral;
5- Tenho um Q.I. acima da média;
6- Tenho uma mulher espectacular;
7- Tenho 40 anos;
8- Colecciono relógios;
9- Odeio pessoas estúpidas.
Agora, fica a parte em que espero que me digam quais são as que não correspondem à verdade. Mais tarde, acabarei por confimar as verdadeiras. Digo eu, que isto anda ao Deus dará.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Vida de cão

Agora que estou no mundo a sério dos professores, começo mesmo a compreender o que eles queriam dizer com falta de tempo. Entre elaborar testes, fazer revisões para os testes, os testes, as correcções de testes, e a entrega dos testes perde-se uma eternidade. Isto sem contar com as reuniões constantes, os papéis que se têm de preencher, as horas não lectivas que passamos na escola, os apoios, o trabalho que levamos sempre para casa.
Nem tive tempo para estar doente como deve de ser nestas férias, porque trouxe meio mundo de trabalho para fazer. E ainda me falta uma acta e adaptar uma planificação anual. Paciência está a zero, tal como a minha vontade de fazer seja o que for. Desejem-me sorte ou um drunfo a ver se durmo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dedicado a uma amiga...

Num comentário recente no Pelos Caminhos de Portugal, a minha querida Elvira (que é quase a razão pela qual eu mantenho aquele blog activo) referiu que conhece mal o meu Portalegre dos amores.
Nem sei por onde começar para a convencer a passar por lá mais tempo. E a amiga bem precisa de descontrair.
Portalegre foi a minha casa durante cinco dos melhores anos da minha vida. Foi lá que me tornei professor, homem e, sobretudo, feliz. Foi lá que conheci a minha Maria que me acompanha no meu feitio há já 10 anos.
Mas, afinal, o que tem Portalegre que o torna tão especial. Tem um centro histórico absolutamente igual a um pequeno filme, com pessoas de faces gastas e jovens cheios de sonhos, com lojas que cheiram a antiguidades. Numa dessas mesmas lojas, um senhor paciente arranjou-me o primeiro presente que ofereci à minha mulher: uma caixinha de música absolutamente linda. Passear por aquelas ruas e ouvir vindo de uma janela o som de um Grupo de Serenatas que já criou tantos sonhos nas mulheres desta terra é arrepiante. Faz-nos sentir vivos e ao mesmo tempo pequenos.
Portalegre tem espaços verdes em volta de um castelo tão antigo como a história dos homens. Tem jardins em abundância que nos fazem passear em comunhão com a natureza. No jardim da Corredoura vivem-se amores nos seus bancos que ficam imortalizados no vento que passa.
Tem uma praça cheia de cafés e de vida, rodeada de edifícios cheios de história e outros cheios de cultura. Nessa praça vivi, amei, sonhei, chorei, tornei-me quem sou. Cada pedra do chão dessa praça conta histórias de todos os que por lá passaram, orgulhosa de o poder ter visto.
Tem uma gloriosa Sé, cujas torres competem com as chaminés que já não largam fumo de uma fábrica com história de sangue e luta.
Tem uma igreja perdida no meio de uma serra, onde se pedem desejos e se fazem procissões. Numa noite vêem-se velas por todo o seu caminho e jovens que ainda não conhecem a sua beleza a subir a sua longa escadaria.
Tem Marvão e Castelo de Vide a um passo, duas das mais maravilhosas terras de sempre, que vivem da sua história e da sua beleza. De Marvão vê-se Portagem, com as suas piscinas naturais e o seu espaço de refeições que tantas vezes nos albergava nas nossas viagens.
Afinal, o que acrescentei eu a um postal de visita feito em palavras? Apenas a minha vontade imensa de lá voltar. Passa por lá Elvira e vais perceber o que digo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

UATAAAAAA!!!!


36

Considerando que os meus são um bocadinho mais velhos, digamos para aí uns 25 em vez dos 36. Curioso...25 não é o número máximo de alunos numa turma???

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Mais um coiso...

Apesar de ser uma ideia muito fixe, o último template deste blog acabou por me chatear mais depressa do que esperado. Por isso, hoje enchi-me de coragem e fiz este. Simples, como cada vez mais gosto, e não tão enjoativo como o seu antecessor.
Posto isto fora do caminho, mas onde raio é que anda as pessoas que comentam nos blogs? Passam por este blog e pensam: "Nã, este não vale a pena. Vou gastar mais um bocadinho do teclado para nada?". É isso? Ora, fiquem desde já a saber que desejo a todas as pessoas que tiveram este pensamento um belo de um desarranjo intestinal, seguido de uma semana de férias no quarto ao lado da Júlia Pinheiro.


Eu sei que isto anda frouxo (morto é mais o termo, mas pronto), mas dêem lá uma esmolinha ao Eskisitinho que é tão bonitinho e às vezes até escreve alguma coisa de jeito. Sniff, sniff (a fazer a minha melhor imitação de criança adorável que pisca os olhos)...

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Curtas

Comentário mais racista que ouvi até hoje sobre a eleição do Obama:
- Agora essa cor está na moda!

Mais um...hehehe

Epá! Que coisa maravilhosa que o matt do blog fUn iN mY hEaD descobriu e que eu tenho uma pena tremenda de não ter sido eu a descobrir. Comecemos então com a historieta que explica isto.
Estão a ver o que penso do Rui Veloso, o melhor guitarrista de Portugal, que tem por hábito fazer albúns cheios de músicas com três, quatro acordes e com letras de cócó? Não... E estão a ver o asco que eu tenho a bandas que tenham uma escadinha para subir construída por outros (vulgo empurrão)? Não... E os Perfume (ou Per7ume...esta do 7 está quase ao nível de uns D'ZRT), aquela banda que foi formada dos restos de outras bandas. Estão a ver? Estão de certeza, porque aquela música passou mais de 12000 vezes diárias na rádio. A letra é má? Lembra todas aquelas letras que só se fazem para ficar no ouvido, qual chato que nos provoca comichão onde não deve? Usa palavras como rés para rimar com pés? Essa mesmo!
Ora bem, o matt (abençoado sejas) descobriu que a música é o quê? Isso mesmo: um plágio. Pois é, a grande banda que o Rui Veloso empurrou para a ribalta, foi empurrada pelo trabalho de outros.
A música plagiada é da senhora Alanis Morissette e chama-se Your House. Era uma faixa escondida do seu albúm "Jagged Little Pill". Se forem ao blog do matt, estão lá as duas músicas para compararem. E as semelhanças são evidentes desde o primeiro acorde.
Ora, fãs do Tony Carreira animem-se. Porque isto, ao que parece, virou moda.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Greve...

Hoje foi dia de protesto na forma de greve. Os professores mostraram-se indignados com as condições em que trabalham, contra o ECD, contra um processo de avaliação cheio de características pouco democráticas.
Sendo professor, orgulho-me de que a classe se mostre disponível para aderir a este protesto. Que se mostre a este governo e a esta ministra que nem tudo o que eles fazem ou pensam será feito de qualquer maneira e o povo que se sujeite. Por qualquer razão vivemos em democracia.
O que me levou a escrever este texto não foi de todo a questão do protesto. Foi as razões que nos levam a ignorar este mesmo processo. Não falo só dos pais que ficam incomodados porque os filhinhos não têm sítio para onde ir, ignorando que o que nos realmente queremos é que a escola os eduque e não os torne seres amorfos e pré-programados como o Ministério deseja. Não falo de revistas e jornais que ignoram a greve ou a desdramatizam porque estão comprados pelo sistema. Nem sequer falo dos que vão comentar posts como o meu afirmando que a vida de professor é fácil e que não sabem o porquê de tanto protesto (a estes desejo 90 minutos com uma das minhas turmas, mais nada). Falo sim dos colegas que não aderem à greve.
90%, mais coisa, menos coisa. Tem sido sempre este à percentagem de adesão às greves, às manifestações, etc. O que me leva a pensar que 10% ainda não percebeu que um dia não poderão entrar numa escola. Que deixarão de ser professores. Que passarão a ser súbditos de decisões ministeriais ou de decisões dos próprios alunos que cada vez ganham mais direitos e menos deveres. Porque indiferentemente da pressão que possam ter por serem presidentes de executivos, sócios do partido, deputados ou seja o que for, acima de tudo são professores. E é agora que têm de mostrar o seu lado. Se continuarem a aceder de bom grado a tudo o que se passa nos dias de hoje, acho que todos deixarão de ter dúvidas sobre essa decisão.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Não sou só eu a precisar de um GPS

A minha nova vida trouxe-me coisas novas para pensar. E para me rir.
Ontem, dia novo em todos os aspectos, tive de depender de transportes públicos para voltar para o covil. E, lá fui eu, contente e feliz, para a Estação Rodoviária de Santarém, capital de distrito e coisa que lhe valha.
Dirigi-me às bilheteiras onde duas jovens atrás do balcão estavam a trocar conselhos sobre a cor correcta do verniz das unhas e outras dicas de moda que tanto interessam a quem está por detrás de um vidro com 2 cm de espessura.
Comprei o meu bilhete (que desde já digo ficou bem mais caro do que aquilo que esperava, considerando os km a serem percorridos), e esperei pelo autocarro (ou carreira, dependendo do dialecto).
Onde é que eu fui esperar o autocarro, perguntam os leitores e muito bem, porque se eu fosse um leitor era essa a minha preocupação neste momento. Isso e onde deixei a carta da EDP para ver se pago a luz hoje. Pois bem, debaixo de um placa que dizia 3 e o nome do FimdoMundo. Inteligente, pensaram vocês. Errado. Porque quando tentei entrar no autocarro (carreira) o condutor (uma simpatia) disse-me que não era aquele e que me dirigisse para a linha 4. Tudo bem, assim o fiz. E esperei novamente debaixo de uma placa com o número 4 e sem o nome do FimdoMundo. E imaginem, quando tentei novemente entrar para o autocarro, o condutor (uma simpatia também) disse-me que não era aquele e que fosse para a linha 7. Lá fui, olhei para a placa que dizia 7. Nem por sombras o nome do FimdoMundo ou de qualquer outra terra num raio de 40 km.
Finalmente, lá embarquei num autocarro (que provavelmente devia fazer os serviços no México antes de ter vindo para Portugal) em direcção ao FimdoMundo, enquanto me ria sozinho deste pequeno episódio. E, obviamente, enquanto os outros passageiros julgavam que eu era louco. Mas isso é outra história.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Yupi!

Aquela velha teoria de que todo o bem que fazemos aos outros, mais cedo ou mais tarde, nos acontece a nós? E aquela velha máxima de que todo o mal que fazemos volta para casa.
Pois bem, a balança começa a equilibrar-se. Porquê? Porque, para além de ter sido colocado saiu-me o Euromilhões. Pronto, não o primeiro prémio. Nem o segundo. Nem mesmo o terceiro. Vá lá, foi o décimo-segundo. 8€. E eu fiquei feliz. Fiz uma festa e tudo. Depois de não sei quantos anos sem me sair fosse o que fosse, 8€ é uma benesse. Mesmo.
Para além disso, sinto-me bem. A sério. Sinto-me feliz e descontraído. Apesar de todas as coisas que me ocupam o pensamento, sinto-me calmo. E isso, meus amigos, é bem mais importante que tudo o resto. Porque passei não sei quantos anos cheio de nerves. E agora...PUFF!
Posto isto, mas porque é que não neva aqui? Alguma coisa contra a minha pessoa? Mau...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Há prémio no fim...

Ora bem, por onde começar o resumo desde o Natal? Ah, já sei: AHHHHHHHHHHHHHHH! Ok, agora que isto passou, vamos lá.
O Natal foi bom, algumas prendas satisfatórias e tal. Família, beijos e abraços. Yadayadayada.
Depois veio a reinspecção do carro, com as suas aventuras típicas (chumbou outra vez e depois tudo se resolveu com uns subornos certos).
E, chegados à passagem de ano, com velhos amigos, comida, bebida e tal, começou um novo ano em que queria começar mesmo de novo. Nada daquelas resoluções parvas de novo ano, mas queria deixar todas as chatices de 2008 para trás e começar mesmo do zero.
Pois bem, para minha santa informação ontem, isso ia sendo um erro. Pois o Ministério da Educação, na sua sabedoria infinita, resolveu lançar a última colocação do ano no dia 31 de Dezembro de 2008. Claro que é uma data em que todos nós contamos com isto.
Ontem, recebo um telefonema de uma escola a dizer que tinha sido colocado e que não me apresentei ao serviço. HÃÃÃÃ? Fui o quê? Quando?
Pois é, se não me tivessem telefonado, ficava nos próximos dois anos proibido de me candidatar fosse ao que fosse.
Novo ano, e estou colocado. Depois de não sei quantos anos, já sem esperança nenhuma, acabo de ser colocado. E sinto-me como uma miúda de 15 anos a pensar na sua primeira vez. Porque já passou mesmo muito tempo, e isto não é como andar de bicicleta. Mas sei que vou conseguir. Porque já mereço.


Bom Ano a todos!

domingo, 21 de dezembro de 2008

Natal...

Pois é, cá estamos nós nesta altura em que cada um vai passar aquele tempo com a família e vai vir carregado de prendas e essas coisas todas. Por isso, meus amigos, leitores e aqueles senhores e senhoras que passam por cá porque se enganaram a clicar em algum lado, um Excelente Natal e até daqui a uns dias. Beijos e abraços.

NOTA: Sim, o postal é igual ao que mandei. Mas, o vosso é personalizado. E sim, esta é a gata mais linda do mundo, a Guida Meireles.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Podridão, fúria e uma vontade imensa de partir coisas

Ora, onde é que o Eskisitinho resolveu ir hoje para lhe estragarem o dia? Às inspecções. Pois é, era o dia de lá ir, o Eskisitinho não podia pedia ao mecânico para lá ir, logo, pela primeira vez tive de lá ir.
Aprendi várias coisas hoje. Que não é de homem não perceber um boi de carros. Devemos ter um chip activado à nascença para percebermos o que raio é que cada peça faz e para que serve. Peço desculpa, mas quando estavam a activar esse chip eu estava a activar o chip da inteligência.
Que o que parece que funciona para nós não funciona para os funcionário das inspecções. Tive 5 infracções do tipo 1 e duas do tipo 2. Ou seja, daqui a um mês tenho de lá ir outra vez e tenho um selo vermelho (para condizer com a época natalícia) afixado no carro.
Desde o facto de ter uma lâmpada da matrícula fundida (desde ontem, visto que tinha verificado as lâmpadas há dois dias), ter uma luz de travão que não está homolgada (mas que vinha de origem com o carro), ter uma reparação feita de forma incompetente no escape (mas desde quando é que eu tenho de ser responsabilizado pelo trabalho de um mecânico), ter a direcção desalinhada (basicamente, a única coisa de jeito que aparece na avaliação) e ter um elevador dos vidros eléctricos avariado (e assim vai continuar, porque aquela peça só custa 200 euros). E isto são só as de nível 1.
No nível dois, temos uma microfuga na panela de escape do meio (isto existe?) e tenho o motor babado (hãããããã????). Como o senhor da inspecção achou que eu era um homem a sério, pediu-me para descer ao poço e olhar para as avarias em causa. Eu achei bonito, mas passou-me ao lado. Ele achava que eu ia sacar da mala de ferramentas e começava logo ali a consertar aquilo?
Ora, após conversa com o meu sogro (e meu mecânico) descobri que metade destas coisas são apenas mariquices. Essa já sabia. E que o carro não está babado. Aquilo são apenas resíduos. Porque se eu nunca vi um pingo de óleo no chão, o carro está fino. Quanto à microfuga, solda para cima que isto não há verba para mais.
A terceira coisa que aprendi é que os homens também têm o período. Porque é essa a única razão de jeito para que o senhor que me fez a inspecção fosse tão picuinhas. Ou isso, ou é um idiota. Dos grandes.

Nota: Já troquei a lâmpada. Maluco. Agora só me faltam mais 6 infracções.

segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Pelos caminhos...

Lembram-se daquele blog que eu comecei com a Maria das fotos das nossas viagens? Não. Nós reparámos. Acho que só a nossa querida Elvira se deu ao trabalho de acompanhar a nossa nova iniciativa (obrigado Elvirinha).
Pois bem, descobrimos duas coisas com este blog. A primeira que já vimos muito deste país. A segunda, que ainda não vimos nem 1% dele. Logo, decidimos, porque isto cá em casa é uma democracia, que deviamos abrir o blog a quem quisesse participar. Por isso, surge aqui o convite.

Quem quiser participar no blog com as suas fotos de sítios do país que ainda não apareçam no blog está à vontade.

Várias perguntas devem estar agora na vossa cabeça: que lugares já aparecem no blog?, como é que eu participo?, porque é que eu comecei a ler este blog?, entre outras.

Pois bem, os lugares já fotografados aparecem na barra lateral do blog. Para participar, basta enviarem as vossas fotos para peloscaminhosdeportugal@hotmail.com . Aceitamos tudo, desde que sejam apenas de lugares e não de vocês em lugares. Vocês são feios, os lugares não.

Por isso, participem. Tirem lá o pó às vossas fotos, passem pelo scanner, peguem nos cartões de memória e nos DVD's cheios de recordações e enviem as vossas melhores.


NOTA: Não haverá selecção das fotos, desde que respeitem a questão dos lugares não publicados e sem pessoas em primeiro plano. Todas as fotos serão publicadas por ordem de chegada.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Dúvida...

Será que haverá colocações em dia de greve? E se eu for colocado tenho de me apresentar na escola? E se for à escola isso não faz de mim um fura-greves? Grande fama que eu vou ganhar no primeiro dia.



P.S. - Sim, já estou um pouco melhor. O suficiente para já ter passado o dia a limpar a casa.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Façam o favor de ler até ao fim

Rio Maior: Ladrão de 17 anos preso com cúmplice no quarto ataque da noite
JOVEM ROUBA MAIS DE CEM CARROS EM 2 ANOS

Um rapaz de 17 anos está indiciado pelo roubo de mais de cem automóveis nos últimos dois anos e, na madrugada de ontem, foi apanhado em flagrante pela GNR de Rio Maior quando se preparava para levar mais um. Estava acompanhado por outro jovem na altura em que os militares os surpreenderam e, adianta ao CM fonte policial, a dupla já ia no quarto carro roubado da noite. Os primeiros três estavam estacionados na Nazaré, onde vive o principal suspeito, em Santarém e também Alpiarça.
‘André’ é suspeito de estar envolvido no furto de mais de cem veículos entre 2007 e 2008. Vive na Nazaré há alguns meses, mas é natural de Santarém – deveria ter-se apresentado ontem no tribunal daquela cidade para o início do julgamento de um gang, do qual faria parte, suspeito do roubo de automóveis. O outro detido tem 18 anos e reside no Sítio, na Nazaré.
A dupla é considerada perigosa, pelo número de crimes em causa e por já ter agredido pessoas durante os roubos. Por exemplo, terá atacado com violência um casal de namorados em Pataias, Nazaré, que resistiu ao assalto. Na última vaga, levou um Fiat Uno da Nazaré até Santarém. Ali, furtou um Honda Civic e foi para Alpiarça, onde pegou num Nissan Sunny que conduziu até Rio Maior.
Já de madrugada, os dois foram apanhados por uma patrulha da GNR de Rio Maior num segundo Civic. Foram deixando para trás os carros à medida que iam ficando sem combustível. Não provocaram quaisquer danos nos veículos, que serão agora entregues aos donos.

PORMENORES

COM COLHER
Arrombadas as portas, os dois jovens detidos punham os carros a trabalhar com uma ‘gazua’ – um objecto feito à mão a partir de colheres de café.

RECORDISTA
O jovem de 17 anos, já muito experiente no furto de veículos, sobretudo neste ano e em 2007, tinha na sua posse sete ‘gazuas’ – artigos artesanais para ligar os carros.

ANTECESSOR
Nelson, de 15 anos, com família em Porto de Mós, é outro especialista a furtar carros, que liga com uma colher. Também já se apoderou de mais de cem.
João Nuno Pepino in Correio da Manhã


Agora, vamos fazer um exercício mental...imaginem de quem era um dos automóveis em causa? Pois é...e depois não querem que eu diga que sou o gajo mais azarado da história.