Ontem, dia novo em todos os aspectos, tive de depender de transportes públicos para voltar para o covil. E, lá fui eu, contente e feliz, para a Estação Rodoviária de Santarém, capital de distrito e coisa que lhe valha.
Dirigi-me às bilheteiras onde duas jovens atrás do balcão estavam a trocar conselhos sobre a cor correcta do verniz das unhas e outras dicas de moda que tanto interessam a quem está por detrás de um vidro com 2 cm de espessura.
Comprei o meu bilhete (que desde já digo ficou bem mais caro do que aquilo que esperava, considerando os km a serem percorridos), e esperei pelo autocarro (ou carreira, dependendo do dialecto).
Onde é que eu fui esperar o autocarro, perguntam os leitores e muito bem, porque se eu fosse um leitor era essa a minha preocupação neste momento. Isso e onde deixei a carta da EDP para ver se pago a luz hoje. Pois bem, debaixo de um placa que dizia 3 e o nome do FimdoMundo. Inteligente, pensaram vocês. Errado. Porque quando tentei entrar no autocarro (carreira) o condutor (uma simpatia) disse-me que não era aquele e que me dirigisse para a linha 4. Tudo bem, assim o fiz. E esperei novamente debaixo de uma placa com o número 4 e sem o nome do FimdoMundo. E imaginem, quando tentei novemente entrar para o autocarro, o condutor (uma simpatia também) disse-me que não era aquele e que fosse para a linha 7. Lá fui, olhei para a placa que dizia 7. Nem por sombras o nome do FimdoMundo ou de qualquer outra terra num raio de 40 km.
Finalmente, lá embarquei num autocarro (que provavelmente devia fazer os serviços no México antes de ter vindo para Portugal) em direcção ao FimdoMundo, enquanto me ria sozinho deste pequeno episódio. E, obviamente, enquanto os outros passageiros julgavam que eu era louco. Mas isso é outra história.
1 comentário:
Passei para desejar que tudo esteja bem no seu emprego.
Também para pedir que me desculpe se não aparecer nos próximos tempos.
Um abraço e tudo de bom para si e para a Maria.
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