sexta-feira, 20 de agosto de 2010

A inveja é uma coisa tramada...

E dou comigo naquela altura de concursos em que amaldiçoo a profissão que escolhi. Ah e tal, não sei se vou ter trabalho. Ah e tal, que isto é uma cambada de ladrões! Se fosse eu mandavazlios todos lá para dentro que é o que eles merecem. Hã??? Estava a falar do quê?
Pois, escolha de carreiras. Está mais que visto neste blog que ser professor é giro mas até um contabilista tem uma vida mais emocionante e cheia de histórias do que a minha.
Dei hoje comigo a pensar em profissões que devia ter escolhido. E decidi-me por uma, que considero ser de longe a melhor: apresentador de televisão. Sim, eu sei, é uma mudança de carreira bastante estranha e relativamente idiota. Claro que eu queria escolher qual o programa que queria apresentar.
Foi aqui que surgiu a minha indecisão. Existem dois senhores que invejo de igual forma e por motivos absolutamente diferente. Jeremy Clarkson e Anthony Bourdain. Para quem não sabe quem são estes senhores...debaixo de que calhau é que vocês vivem?
Jeremy Clarkson é jornalista. Escreve crónicas, livros e apresenta programas de televisão. O mais conhecido desses é um programa simples onde ele testa todos os carros que eu gostaria de ter mas que nunca vou ter dinheiro para comprar. Para além das viagens e dos desafios idiotas, TOP GEAR é o orgasmo de qualquer homem que goste de velocidade, fumo e comentários patetas.
Anthony Bourdain é Chef. Escreve crónicas, livros e apresenta um programa de televisão simples onde viaja pelo mundo a provar a gastronomia regional. Para além das viagens e da quantidade de comida impressionante que se come, NO RESERVATIONS é o orgasmo de qualquer pessoa que goste de comer, experimentar e de comentários imbecis.
E o que junta ambos os senhores. Têm um mau feitio do catano e dizem mal de quase tudo. Ah, e são pagos para isso.
Portanto, se não fosse professor seria apresentador. Seria, mas não era claramente a mesma merda.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Uma questão de educação...

Desde já, um grande olá às duas pessoas que ainda passam por este blog diariamente: o meu leitor favorito (que és tu, como é óbvio) e o senhor que está fechado num cubículo numa qualquer cave escura debaixo do Ministério da Justiça a ler todos os blogs a ver se dizem mal do Primeiro (atenção que eu não estou a dizer mal dele, estou apenas a falar de uma decisão de monitorizar tudo e todos como se de uma ditadura se tratasse...isso, que eu saiba, ainda não dá direito a processos).
Ora, o tema do post de hoje versa sobre o facto de um curso ser essencial, ou não, na educação de uma pessoa. O Sr. Eskisito acha que não. Aliás, o próprio é o primeiro a dizer que o curso que tirou pouco contribuiu para a pessoa que ele hoje é.
Então, onde está o problema? Nas escolas que não sabem formar, nos alunos que não querem aprender, ou nos pais que não querem saber? Eu culpo as duas. Foi uma espécie de efeito borboleta. As escolas exigiam, os alunos aprendiam, os pais exigiam resultados aos alunos. Hoje, as escolas exigem menos, os alunos não aprendem tanto e os pais exigem resultados às escolas. Confuso? Não, realista.
Quem lê o meu blog há já uns tempinhos sabe que eu já passei por trabalhos fabris. E uma das coisas que mais me irritava nesses locais era o facto de ser tratado nas palminhas pela maioria dos trabalhadores devido ao facto de ser professor quando, na sua maioria, eles eram melhores profissionais naquela área que eu. E desde já digo que essa humildade perante o curso não se justificava, porque conheci pessoas bem mais inteligentes do que muitas com as quais trabalho hoje.
A vida é a melhor das escolas. E a educação que se traz de casa. Prefiro mil vezes alguém educado a alguém licenciado. Prefiro milhares de vezes alguém que saiba o seu lugar a alguém que se arma aos cucos porque tem um canudo. Prefiro milhões de vezes aqueles que afirmam que não sabem a alguém que afirma que sabe tudo.
Ter um curso é importante? Há 8 anos acabei o meu e ainda estou à espera da vida melhor que o curso me ia trazer. Conheço pessoas com a escolaridade mínima com vidas bem mais estáveis que a minha.
Ter um curso torna-nos mais inteligentes? Sim, naquela área específica. Se eu tirei um curso de educação não me vou pôr a falar de anzóis.
Ter um curso torna-nos mais educados? Não. Essa educação ou já existe, ou não se aprende nem ensina.
Por isso, meus caros leitores, acabo isto com o exemplo do Primeiro-Ministro. Ele "tirou" um curso. E isso, claramente, não o torna educado, ou culto, ou sequer melhor pessoa. Apenas nos obrigou a tratá-lo por Engenheiro (estou a rezar para que já tenha entediado de morte o senhor da cave escura).

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Depois da tempestade...

O último post deixou a fasquia de interesse bastante alta, por isso resolvi que este post irá ser perfeitamente desnecessário e desinteressante. Só porque sim.
No dia em que decidi tornar-me professor não sabia ainda bem todas as decisões adicionais que essa ideia inicial me iria obrigar a tomar. Decidi ser justo, atribuir notas por desempenho e não por conveniência ou gosto pessoal. Decidi ensinar da melhor forma possível todos os alunos, indiferentemente de raça, cor, credo, sexo e condição financeira. Decidi tratar os alunos com o nível de responsabilidade que eles merecem e nunca tratar um aluno de forma paternalista. Decidi...
No entanto, nem todos pensamos o mesmo. Outros invertem esta linha de pensamento. Outros pensam que todos são uns coitadinhos porque vêm de situações complicadas. Outros recusam-se a ensinar de forma exigente, porque acreditam que os alunos não vão conseguir.
Cada um na sua, mas custa-me pensar assim. Segundo os meus alunos sou exigente, chato, metódico e neurótico. Mas, também segundo os meus alunos, eu preocupo-me, explico a mesma matéria vinte vezes se necessário, dedico-me a todos da mesma maneira e quero que todos eles tenham um futuro melhor.
Falta um dia para acabarem as aulas numa escola de bairro social em pleno subúrbio de Lisboa. Falta um dia para deixar de entrar em salas de aula com turmas cheias de miúdos complicados de gerir e de ensinar. Falta-me um dia para deixar de andar carregado de testes cheios de respostas incorrectas e de trabalhos meio acabados com a pressa de os entregar. E, pela primeira vez na vida vou sentir saudades disto.
Sempre pendi a favor dos underdogs, dos desprivilegiados, daqueles que nunca terão as mesmas oportunidades que outros. Talvez por isso sinta uma tão grande proximidade com estes alunos. Talvez seja da mudança que se operou na minha vida este ano. Talvez esteja a ficar velho e maricas com estas coisas. De qualquer maneira, é verdade. Vou sentir saudades deles.
Falta um dia...

sábado, 12 de junho de 2010

Eu disse que não ia responder a comentários...

Em relação ao post anterior um "Anónimo" disse...

é melhor porque o trabalho de professor também né mau...mesmo nada..e os 2 meses de férias...brutal...

Pois, eu não sei se o anónimo alguma vez foi a uma escola durante os dois meses de férias que diz que temos. Porque se for, vai descobrir uma coisa fantástica em relação ao seu comentário: a escola tem lá dentro professores. Eu sei que é inesperado e compreendo o porquê dessa sua opinião. Umas quantas gerações de professores e umas quantas ministras fizeram com que o público em geral tenha essa opinião em relação às nossas férias. Infelizmente para si (e para mim também), nós temos tantas férias como qualquer português. Após o tempo lectivo, continuamos na escola a desempenhar tarefas, que vão de coisas tão simples como inventariar material até a trabalhos tão complexos como criar horários e turmas para o ano que segue.
Agora se se estiver a referir a férias mentais, em que não temos mentecaptos a destruir a nossa sanidade mental, aí tudo bem. Concordo consigo. Porque o simples facto de não ver miúdos a destruir o trabalho que fazemos diariamente com a sua estupidez (muitas vezes acompanhada da estupidez caseira) é de facto uma factor de alívio. Podemos encarar então isso como férias.
O que me leva à primeira parte do comentário: o trabalho de professor né mau...pois. Resisitindo à tentação de começar esta análise com o salientar de que em português não se escreve "" mas sim "não é", deixe que lhe diga que, novamente, está errado. Não há pior profissão que esta. Tentar ensinar a quem não quer ser ensinado, ser ameaçado por pais e outros que tais, ser agredido por tentar civilizar aqueles que, na grande maioria das vezes, são autênticos animais sem regras sociais, perder horas e horas em casa a planificar, a corrigir, a pensar em novas maneiras de motivar, de incentivar, de avaliar. Sem contar com o facto de que temos um ministério que nos obriga, através do seu método de contratação, a mudar de escola todos os anos. Isto se tivermos a sorte de sermos colocados, porque podemos acabar sempre na caixa do Modelo se isso não acontecer.
Portanto, em conclusão, não, o trabalho de professor não é mau. É pésssimo. Mas foi a profissão que escolhi e aquela que tento desempenhar o melhor que posso. Mesmo sendo professor 24 horas por dia, mesmo tendo um volume de trabalho impressionante, mesmo correndo o risco de ser agredido a qualquer momento. É o meu trabalho e a minha vida.
Por isso, meu caro anónimo, um conselho: antes de comentar informe-se. Pode ser que, da próxima, não passe tanto por ignorante.

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sabiam que desde que escrevi gajas nuas tenho muitos mais visitantes?

É estranho (nem por isso), mas é verdade. A expressão gajas nuas tem obrigado o pessoal que pesquisa tal coisa no Google a passar por aqui. Infelizmente para eles, não temos nudez.
Visto que isto agora tem andado na fase de destilar ódio, vou perder o meu tempo para insultar os portugueses em geral. É algo que me dá um extremo prazer, não nego.
Começou o Mundial. Aquela coisa onde se gasta um porradão de dinheiro a construir estádios e hotéis para turistas, enquanto o povo continua a sofrer nas ruas de miséria e de falta de condições. Vejam o exemplo do Euro 2004 e tirem as vossas próprias ilações.
Portugal é um dos países envolvidos nesta grande iniciativa. Uma iniciativa que pára o mundo. Eu, que sou aquele gajo que acha que o futebol não passa de 22 palhaços a correr atrás de uma bola e de outros quantos a ver a bola a andar de um lado para o outro, penso que isto serve apenas de manobra de diversão para que todos os países do mundo se esqueçam das condições em que vivem. Este país não é excepção.
Andámos em manifestações, reclamámos o que é nosso, um país inteiro nas ruas a reclamar...e agora, sempre que começa um noticiário, o que vemos? Mundial, mundial, mundial...
Tudo o que nos afecta parece deixar de ter importância a partir do momento em que uma bola começa a rolar na relva. Por isso, e desculpem lá qualquer coisinha, eu quero que Portugal perca. E que perca bem. Porque assim pode ser que este país se lembre do que está a passar em vez de estar preocupado com o Ronaldo e outros que tais.
Posto isto, vou trabalhar porque, infelizmente, eu nunca soube dar toques numa bola.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Escolas encerradas, desertificação e eu o facto de eu ter sempre razão...

A nova ministra veio comprovar que bebeu da mesma poção mágica que a anterior. Só que esta ri um pouco mais. E fala com calma. O que acabou por iludir todos no início. Infelizmente, acabou por demonstrar que é o € a força maior que move a educação em Portugal.
Desde fechar escolas, votar aldeias ao esquecimento total, passar alunos de forma fácil para levantar as estatísticas nacionais de educação, acabar com os concursos dos professores, acabar com os quadros de escola, sei lá...isto tem sido um sem número de facadas no que deveria ser a prioridade de um país.
Eu sempre defendi que o estado de uma nação é o reflexo do estado da educação e das escolas dessa nação. Se as pessoas têm gosto em ensinar e em aprender, uma cultura forte surge de entre o povo. Se o interesse é estupificar o povo, o nosso ministério está lá.
Mudando de assunto, fui acusado de várias coisas ao longo da minha vida. Mas quando me acusaram de ser antiquado na análise à "professora" que posou para a Playboy, eu sabia que o tempo me iria dar razão. Ao que parece, a amiga nunca quis ser professora. Parece-me que se percebe bem o que ela quis ser. Mais uma javardona que vem povoar as revistas deste país com fotografias dignas de uma qualquer cabine de camião TIR. Mas isto sou só eu e o meu mau feitio.

Escolhi esta imagem por um motivo. Há outras com nudez e coisas que tais, mas foi esta que me ofendeu e que me deu a razão suprema. Ela está a espremer o facto de ser professora para parecer ainda mais javardola. Ou seja, o respeito por toda uma geração que grita nas ruas por melhores condições, por escolas com condições, que pede respeito nas salas de aula e nos contactos com os pais, por tudo o que foi feito nos últimos tempos por uma classe constantemente pisada por um país de mentecaptos, acaba por ser destruído por uma "professora" que acha que a mostrar o corpo é que isto lá vai. E pior ainda, ouvir uma horda de pseudo-liberalistas a defender que cada um faz o que quer. Isto é claramente demais.

Perguntem a todos os professores que foram agredidos por alunos ou encarregados de educação o que pensam disto. Perguntem ao professor de Fitares que se suicidou o que acha disto. E depois de perceberem que isto vai lesar ainda mais a imagem de tantos e tantos professores que diariamente tentam fazer o seu trabalho sem enlouquecer, calem a boca e deixem de dizer barbaridades.


sexta-feira, 4 de junho de 2010

Dores

Não há nada mais parvo do que ter um torcicolo. Coisinha mais parva de maleita. Epá, anda uma pessoa a fugir às grandes epidemias das aves que para aí andam e acordo com o pescoço de lado tipo galinha? Isto não se faz.
A minha esposa (que cada vez mais se convence que está casada com um velho de 80 anos) bem me esfregou as costas (e não num bom sentido) e me drogou todo com comprimidos cheios de compostos com nomes indizíveis...nada!
Ou seja, o belo do feriado para descansar foi passado em dores. Hoje, devido às dores, tenho de estar na escola às 08h00 para sofrer ainda um bocadinho mais. Considerando que vou sair daqui às 18h30, vai ser um dia muuuuuito longo.
Para acabar, uma pequena piadola fácil e prevísivel: Deram feriado ao Corpo de Deus, mas ao corpo do Eskisito não...
Talvez não tenha tanta piada assim como isso...

sábado, 22 de maio de 2010

Pensamentos do dia

Serei eu o único a achar que o Sócrates perdeu de vez a cabeça? Serei eu o único a enojar-me sempre que ouço aquela vozinha nas reportagens sobre mais uma medida impopular que ele está a obrigar os portugueses a obedecer? Serei eu o único a achar que este senhor precisa de uma boa dose de realidade, ou que lhe mostrem que ser primeiro-ministro não é o mesmo que ser rei?
Serei tembém o único a achar que a nossa oposição é mais do mesmo? Ou que o Pedro Passos Coelho é um pequeno clone do Sócrates? Que se queixavam da Manela, mas que este é igual ou pior?
Serei eu o único a pensar que a abstenção na moção de censura por parte do PSD e do CDS mostram ao país o que eles realmente pensam? Serei eu o único a achar que estas novas taxas são injustas para todos, menos para aqueles que nos meteram nesta situação? Serei eu o único a achar que estamos a pagar uma tarifa estúpida numa altura de doidos?
Último pensamento: serei eu o único a pensar que é desta que o país vai à vida?
Pensem nisso...

domingo, 16 de maio de 2010

IRS, subsídios e gajas nuas

Ora, no meio do caos de trabalho que se gerou na minha vida, entre provas de aferição, corrigir as provas de aferição, horas extras, formação nocturna, testes e reuniões, chegam-me algumas notícias que me deixam assim a dar para o perplexo.
A primeira dessas notícias é, sem dúvida, aquela em que me vão ao bolso por causa dos erros de sucessivos governos. Aumentar os impostos, retirar parcelas aos subsídios ou, em segunda análise, fasear o pagamento dos mesmos, são medidas de um governo que não vê o mais óbvio: este dinheiro seria gasto no levantamento da economia portuguesa. O subsídio de férias e de Natal servem para ser gastos. É o dinheiro extra que o pessoal usa para pôr o carro na oficina ou para comprar aquele artigo que normalmente não teria dinheiro para comprar. Claro que também serve para férias e presentes. Não sou parvo ao ponto de acreditar que todos o usem de forma correcta. Contudo, não sou como aquele senhor que diz que os portugueses se tornaram uns consumistas de primeira e que vivem acima das possibilidades, sendo que estes cortes vão servir para se moderarem nas compras. Indiferentemente, este dinheiro é fruto do nosso trabalho. Se eu quiser gastar todo o subsídio em putas e vinho verde, a decisão é minha.
Curiosamente, fala-se em retirar dinheiro aos contribuintes mas não se fala em acabar com obras públicas condenadas ao fracasso. O novo aeroporto e o TGV continuam nos planos do Governo. Mais um exemplo de belíssima administração pública.
Outra das notícias que me arrepiou a espinha foi o caso da professora das AEC que se despiu para a Playboy e foi suspensa do cargo. Epá, que afinal somos todos muito liberais! "O facto de ela professora não tem nada a ver com o caso." "Ela é mulher primeiro e professora depois." "Cada um é livre de fazer o que quer.". Ora, alguém não entra numa escola há muito tempo.
Convenhamos que o facto dos alunos da escola andarem com fotas da professora mamalhuda nua no telemóvel é perfeitamente normal.

-Vais ter aulas com quem?

-Com esta aqui...isto é que é uma professora...nem ligo ao que ela diz, penso só nestas fotos e divirto-me depois na casa de banho...

A sério, que raio de merda de ideia foi esta? Um professor tem de ser um modelo exemplar para os alunos. Por muito retrógrada que seja esta ideia, é algo a ser seguido. Se numa escola cada professor fizer o que quer, os miúdos vão pensar que podem fazer o que querem. E todos nós sabemos qual a situação nas escolas de hoje. Eles já fazem o que querem de qualquer maneira.
Aposto que se a professora em causa desse aulas num secundário não tinha pousado nua. Como dá aulas a meninos da primária, só vai ter de aturar todos os pais dos meninos a babarem-se para o seu decote enquanto não ouvem as recomendações que ela dá.
Chamem-me o que quiserem. Mas antes de ser mulher ela é professora. E uma professora tem de pensar em cada acção pública que irá tomar.
Acabo este post com uma mensagem para todos aqueles que me virão aqui insultar. Há uns anos um professor disse uma piada sobre o Sócrates em privado e foi suspenso. Esta despiu-se para o mundo e foi suspensa. Qual das suspensões será a pior?


P.S. - E se têm ainda alguma dúvida das consequências da acção desta professora, passem por aqui. Leiam os comentários deixados e pensem um bocadinho.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Férias, Emos e Ikea

Ora, estou de férias. É verdade. Esta semana estive/estou a disfrutar de uma merecida pausa na actividade lectiva. Uma semana sem gritos, comentários parvos, adolescentes e pré-adolescentes cheios de ideias idiotas na cabeça. Nada mais errado!
Onde é que o Sr. Eskisito resolve ir na mesma quarta-feira em que os Tokio Hotel vão ao Pavilhão Atlântico, desconhecendo totalmente este facto? Passear para o Parque das Nações. Combina com uma colega e lá vai ele com a sua Maria. Qual não é o seu espanto quando, ao sair da Estação do Oriente, vê uma multidão de putos mal vestidos, a gritarem furiosamente sempre que passava um autocarro, julgando serem os seus ídolos. Pior, só mesmo os paizinhos que por ali andavam a acompanhar esses exemplos da sociedade falhada. Raios partam as bandas de teenagers com a mania que são sofredores. Uma bomba naquele recinto e ganhávamos paz de espírito ao terminar a vida de muito puto parvo rebelde e, como bónus, ainda acabávamos com uma banda miserável. Dupla vitória.
Já recomposto desta amarga experiência, o Sr. Eskisito resolve ir ao Ikea comprar umas coisas daquelas para arrumar a roupa nos roupeiros, que agora não faço a mínima ideia qual é o nome, mas que o raio dos vikings deram um nome tipo BESTA ou KOMPLEMENT. Até aqui, nada de novo. Excepto pelo facto de ter passado por um certo e determinado comentador político português a passear o que parecia ser um vaso na mão. Aliás, nas duas mãos. Aliás, assim teria de ser, considerando que os seus olhos estavam quase fechados. Aliás, acredito que fazer compras quando se está tão...aéreo, seja bastante complicado.
Ah, e Lisboa é bonita, tem montes de coisas giras, mas cravarem-me 1 euro por um Pastel de Belém? Isso podia eu comer de borla em casa... (piada que só alguns vão perceber).

sábado, 3 de abril de 2010

Este blog começa a entrar na crise de meia-idade

Três anos. O tempo de vida deste blog. Já foi popular, comentado, vivido com emoção. O autor escrevia com regularidade, toda a gente cá passava, enfim, um verdadeiro prazer. Depois veio a falta de tempo, a falta de comentários, o pensar em acabar com isto, o reassumir de uma vontade.
Afinal, para que serve um blog? Para desabafar, para me fazer pensar, para algum outro objectivo? No início queria a fama, depois queria os comentários, agora não sei o que quero.
A fama não passava de um devaneio e os comentários fazem-me falta, é certo, mas passo bem sem eles. Sei que, cada vez mais, escrevo para mim.
Já vi blogs fantásticos acabarem de repente, autores que perdem o talento, autores que mudam de blog, autores que mudam de todo, autores que desistem, autores que não têm tempo...e eu só me falta mesmo acabar com o blog para passar por todos esses passos.
Comecei por falar do mundo, depois falei de mim, agora não falo de todo. E agora até tenho tempo...
O EskisitoRules continuará a ser um dos blogs vivos. Porque sou chato, porque acredito que volte a ter leitores, porque sim. Três anos depois sou uma pessoa muito diferente daquela que escreveu aqui pela primeira vez. Mas, vou continuar a escrever, quer gostem ou não.

sábado, 20 de março de 2010

Vê Agá Um

Ora, na minha louca senda de correcção de testes, tenho aquela tendência de querer um barulhinho de fundo enquanto o faço, para não dar em maluco com a quantidade impressionante de erros e estupidez humana que estão patentes nos mesmos.
Mudo para o VH1 (música para velhinhos) e está a dar o "Whole lot of love" dos Led Zeppelin. Fazia parte de um countdown das melhores bandas rock. Estávamos no número 31. E eu assustei-me. Existem 31 bandas melhores que Led Zeppelin???
Para tirarmos essa teima, vou deixar aqui a lista que se seguiu. No final, podem deixar o vosso comentário de horror.
31 - Led Zeppelin
30 - Black Sabbath
29 - Rolling Stones
28 - Fall Out Boy
27 - Linkin Park
26 - Mica Paris (????????)
25 - Status Quo
24 - Stone Temple Pilots
23 - Editors
22 - Guns & Roses
21 - The Doors
20 - Foo Fighters
19 - Faith no More
18 - Sade (????????)
17 - Red Hot Chili Peppers
16 - Guns & Roses
15 - Living Colours
14 - Queen (com a música We Will Rock You)
13 - Velvet Revolver
12 - Alice in Chains
11 - AC/DC
10 - Thin Lizzy
09 - Free
08 - KISS
07 - The Clash
06 - Metallica (com um cover)
05 - Van Halen
04 - Soundgarden
03 - Nirvana
02 - Queen (com a música We Will Rock You...déjà vu?)
01 - Pink Floyd

Eu por mim, deixei de insultar os senhores a partir da Sade...e diz esta gente que tem um canal de música...

sexta-feira, 12 de março de 2010

Parabéns!


O que dizer? É um dos melhores blogs algumas vez escritos, é um orgulho para mim estar casado com esta senhora, é um prazer poder dar-lhe os parabéns por isto.

100.000. Cem mil. Desde que tudo isto começou.

Por isso, para a minha Maria, só tens aquilo que mereces.

Parabéns!!!!!!!

Estou com a Teresa no amor pela Amazon

Desde que tive a boa fortuna de ter um emprego estável e uma certa e determinada condição na vida que me permite comer mais que salsichas e atum, comecei a compensar o tempo perdido e a fazer umas certas compras na Amazon.
Os críticos do site dizem sempre o mesmo. Que podem não entregar (nunca me aconteceu, aliás, até chega mais rápido que qualquer encomenda enviada em Portugal), que não tem legendas (coisa que, por acaso, não me incomoda, apesar de grande parte das compras que tenho feito terem efectivamente legendas em PT), entre outras desculpas para não comprarem aí e irem gastar o dobro ou triplo à FNAC.
Hoje só vou dar um exemplo de um artigo que comprei e de quanto poupei. Todos sabem que sou obcecado pelo LOST. O problema é que é um vício caro em Portugal. Na FNAC a 4.ª Série custa:



54,90€. É um bocadinho demais para uma série. Por isso, fui ver à Amazon quanto é que custava lá esta série:

18£60. Aproximadamente 20€. Com esta encomenda poupei quanto? Exacto! Uma pipa de dinheiro. Num único artigo. Mas isto ainda não é nada.

TO BE CONTINUED


quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Quase tão bom como saber lavar as mãos.

Estava eu hoje a folhear um jornal (mentira, que eu só leio os títulos online e depois digo isto para parecer inteligente) quando me deparo com o seguinte título: Portugal não deverá ter segunda onda de Gripe A.
Eu não sei se sou só eu a pensar nisto, mas quando é que houve a primeira vaga? Eu lembro-me do pânico generalista criado pela máquina, dos noticiários abrirem com mais um caso de Gripe A em Caranguejeira de Baixo, com imagens de máscaras e de senhoras de idade aos berros porque o sistema de saúde é sempre a mesma coisa. Ora, se isso foi a primeira vaga, preciso de números. Até agora, estima-se que "perto de dois milhões de portugueses tenham tido gripe, o que significa que não haverá muito mais gente susceptível de ser infectada. Estima-se? O que quer dizer isso? É que se for mesmo dois milhões, isso foi à grande e à francesa. Um quinto da população. Agora, estimativas...eu nisso sou como o CDS e as sondagens.
Estimo eu que isto seja aldrabice. E como é que eu sei disso? Devido à minha brilhante carreira de educador. Numa das minhas turmas, 10 crianças faltaram devido a suspeita de Gripe A. Dessas, apenas tivémos um caso confirmado. Ou seja, em cada 10, apenas 1 foi confirmado. Contudo, nas justificações de faltas de todas as dez apareceu como razão para essa falta a contaminação com o H1N1. E assim se fazem estatísticas. A crer neste facto, estes dois milhões resumem-se a dois mil casos confirmados. E, considerando que, segundo o OMS, esta seria uma das mais mortais epidemias de todos os tempos, quantos mortos temos afinal entre esses "dois milhões" de infectados? 106. Sim, isso mesmo, 106. Devido exclusivamente à Gripe A? Não. São mortes relacionadas com o vírus. Que é como quem diz, não se sabe bem do que morreram, por isso, escreve-se a epidemia da moda no óbito. O cirurgião deixou uma esponja no intestino, provocando sérias complicações e morte do paciente? Culpem a Gripe A. O doente ao qual não foi detectada uma pneumonia porque os serviços de saúde estavam cheios de hipocondríacos? Culpem a Gripe A. Tudo serve.
Pois bem, deixem que vos diga uma pequena coisa, que a grande maioria de vocês já sabe. Já passámos por não sei quantas epidemias mortais nas últimas décadas. E todas passaram da mesma maneira. E sabem o que é mesmo mortal?

685 pessoas morrem de gripe comum por dia .

5700 pessoas morrem de SIDA por dia.

24000 pessoas morrem de fome todos os dias, dos quais 16000 são crianças.

Segundo os últimos dados, cerca de 100 mil pessoas morreram no Haiti devido ao tremor de terra.

Culpem a Gripe A.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O estado da nação e uma imperial fresquinha, ó faz favor!

Hoje foi dia de pensar no estado deste país onde vivo e, considerando a quantidade de taxas e impostos que pago, do qual sou dono em parte. Quais são os verdadeiros culpados? Quem deve pagar por tudo isto? Quem é que comeu o último pudim que estava no frigorífico? Dúvidas que me assolam frequentemente.

Ora, os portugueses, como todos sabemos, dividem-se em duas categorias: os portugueses “faço e aconteço” e os portugueses “deixa andar, a ver no que isto dá”. Felizmente, os portugueses “vou ali fazer, já volto” são uma espécie em vias de extinção, porque senão perdia o tema para este texto, e isso não tinha grande piada.

Na antiga escola primária (ah, as saudades dos tempos em que os professores batiam nos alunos, mas isso são outras histórias), ensinaram-me que Portugal vivia, sobretudo, de indústria e agricultura. Hoje, se ensinassem alguma coisa no 1.º Ciclo, diriam que há uma nova forma de subsistência: os comentários políticos e sociais.

Entre duas imperiais e um pires de tremoços, dizem-se os mais actuais e mordazes comentários políticos deste país. Aliás, é sabido que o Prof. Marcelo aperfeiçoou a sua arte na tasca da Dona Javarda, que para além de ter sempre a casa cheia dos maiores comentadores do país, fazia também uns pipis que era uma categoria.

Basta estar com atenção em qualquer café e ouvem comentários políticos como: “O Sr. Dr. Prof. Aníbal Cavaco Silva tinha extrema razão ao apontar as fragilidades da nossa economia no discurso de Ano Novo. Pelo ritmo a que a nossa economia se fragiliza, temo pelo futuro do nosso país”, ou o grande clássico: “O Sócrates?! É um mari…!”. E nota-se também que são pessoas que estão actualizadas ao nível dos acontecimentos sociais que decorrem neste país, quando se ouvem comentários deste calibre: “Em vez de se gastarem meios desnecessários para festas e eventos, os famosos deste país deveriam organizar-se e angariar fundos para calamidades como a que sucedeu no Haiti.”, ou os clássicos como: “O Castelo Branco?! Esse é mari…!".

Claro que eu, como português de gema, resolvi juntar-me a este grupo que faz avançar o nosso país. Falta-me apenas decidir em que categoria de Portugueses me encontro. Parece-me, no entanto, que vou acabar por decidir deixar andar, a ver no que isto dá.



Nota: Este será o texto que irei submeter a aprovação para o início das minhas crónicas jornalísticas. Se correr bem, logo vos aviso. Se não correr, vou dizer que correu bem à mesma, porque vocês não sabem se é verdade ou não. MUAHAHAHAHA!


sábado, 23 de janeiro de 2010

O Sexo e o Eskisito

Que belo título para um post onde vou falar de tudo menos de sexo. Porquê? Porque acho que as vossas pessoas já têm pesadelos suficientes sem terem de pensar na minha larga imaginação sexual, onde o David Lynch é considerado um amador em termos de inovação e loucura.
Posto isto, sobre o que é que o vosso amigo Eskisito vai escrever hoje? Sobre coisas que não têm tanto interesse como sexo.
Fizeram-me uma proposta para começar a escrever regularmente uma crónica sobre a vida e sobre todas aquelas coisas que nos fazem pensar. Qualquer coisa semanal, com uma certa piada, em que o vosso querido amigo explora a fragilidade do ser humano. Ao que eu respondi que não sabia se aceitava, porque, para além de não conseguir escrever textos com o mínimo de piada, tenho um blog que anda pelas ruas da amargura. A falta de ideias para a escrita é o pior inimigo de um blog. Isso e aqueles comentários dos chineses e do pessoal dos vírus. E o José Castelo Branco. Mas este é o inimigo de qualquer coisa que se apresente de forma inteligente.
Melhor ainda, a proposta incluía não ganhar dinheiro. O que é coisa para me fazer ganhar logo um sentimento de amor em relação a qualquer proposta. Para além disso, trazia um ilustrador agarrado às minhas crónicas. Parece que virou moda as crónicas com ilustrações.
Por isso, tenho a dizer-vos que estou em negociações com o meu cérebro. Será que vou conseguir escrever um bom texto semanal com piada? Será que devo sequer perder tempo com isto? Será que não os consigo convencer a pagar-me efectivamente alguma coisa?
Preciso da vossa ajuda, leitores que não desistem deste blog. Que dizem? Acham que consigo? Acham que ainda tenho o que é preciso? Acham que o cabelo da Manuela Ferreira Leite se aguenta com uma ou duas latas de laca por dia? Digam de vossa justiça.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Ministério nas escolas de Sintra

Ora, coisinha para meter o seu quê de piada é tentar dar uma aula com 3 graus positivos numa sala sem qualquer tipo de aquecimento (se pusermos de parte o aquecimento humano).
Cada sala tem um computador e um projector novo, oferta do Ministério, que é coisa que faz tanta falta como uma boa dose de peste negra no seio de uma colónia de formigas vermelhas. Temos pessoal a instalar cabos e calhas técnicas por toda a escola, extensões e telas, quadros interactivos e sei lá o que mais nos reserva o futuro. Os alunos agradecem. Principalmente aquele que está sentado à minha frente e que não me vê porque tem um monitor a tapar-lhe a visão.
E aquecedores, ou ar condicionado? Uma lareira? Eu já ficava contente com um bidon de óleo com um lixozinho a arder, que até nem contrastava tanto com o cenário desta escola. Como é que esperam que um aluno queira saber do que é que o professor (aquele gajo que está lá na frente com tanta roupa que parece o boneco da Michelin) está a falar, quando nem sequer consegue aquecer o cérebro, quanto mais os dedos para pegar na caneta e escrever alguma coisa?
A única vantagem do frio é que a taxa de criminalidade baixou 90%. Agora só os putos com luvas térmicas é que ainda conseguem pegar na navalha para estorquir alguma coisa aos colegas. e toda a gente sabe que as luvas térmicas são caras.
Três vivas para o Ministério ...hip hip...hipotermia!!!

domingo, 3 de janeiro de 2010

Nota-se muito que estou com a neura?...

Vera Y. Silva deixou um novo comentário na sua mensagem "Ah, mas como é que...?": um post a falar de mudanças! os próximos serão - suponho - sobre os seus jantares e, quem sabe, idas à casa de banho. Leia um livro ou dois e verá que há vida para além do seu umbigo. Porque é que as pessoas que não têm nada para dizer teimam em escrever?


Anónimo deixou um novo comentário na sua mensagem "O medo, o horror, a tragédia": Estou a gostar do blog, mas achei este comentário um pouco foleiro.Velhinhas, bikini...Não cai bem, principalmente vindo da boca de um prof. Sou velhinha, uso bikini à n anos. Odeio fatos de banho, são elegantes mas desconfortáveis. Há que rever essa maneira de pensar, Ok? Cá.

Para os que acompanham este blog desde o ínicio sabem que eu até sou pessoa para reagir bem a todo o tipo de críticas. Nunca me deixei afectar pela opinião dos outros. Algo que ver com a educação que tive ou coisa que valha. Desta vez, e fugindo um pouco a este modo de vida, recebi de rajada dois comentários que, de alguma forma, me atacam. Claro que o comentário assinado pela Vera Y. Silva é muito mais letal que o assinado pela Cá. Por isso, as respostas seram também letais em proporção.

Vera...nem sei por onde começar. Ah, talvez pela parte em que lhe digo que este blog é meu. E se me apetecer escrever sobre a minha ida ao WC e o tamanho e consistência das minhas fezes, fá-lo-ei. Por isso, o meu umbigo é mesmo o mais importante neste espaço. Sem ele, para além de ficar com uma barriga esquisita, não havia motivo para este blog ter sido criado.

Para além disso, e este comentário vai para todos os bloggers que, como a Vera, pensam que ter um blog é uma coisa séria, pesada e, vá lá, pseudo: desenganem-se. Através do meu blog umbilical descobri blogs de pessoas que usam o mesmo apenas como um modo de contar a sua vida a outros, tentando ser divertidos, encarando as suas complicadas vidas através desta catarse. E as pessoas comentam e animam as vidas de uns e de outros.
O que me deixa uma dúvida ainda maior? Qual é o objectivo de um blog a dar para o intelectual que não seja a divulgação de um ego tão grande que a autora do mesmo considere que pode criticar blogs mundanos e pessoais? Afagar o próprio umbigo?

Cá, antes de tudo, obrigado pela sua visita. Mas não, não vou mudar a minha maneira de pensar. Em primeiro lugar, ninguém no seu perfeito juízo gosta de ver pessoas com 65 anos de bikini, tanga ou qualquer peça de roupa reduzida demais para não causar pesadelos e largas contas de terapia. Em segundo lugar, o facto de ser professor não é propriamente relevante para este assunto, pois não? A não ser que agora o Ministério também nos obrigue a não ter uma opinião sobre bikinis na terceira idade, porque nesse caso não volto a tocar no assunto que eu até sou bem mandado, como muitos posts anteriores assim o demonstram.

Minhas amigas, felizmente para mim e para este blog, ainda vivemos num país onde ainda se pode dizer livremente o que se pensa. E onde a Vera me pode insultar e onde a Cá pode usar um bikini. Por mim, tudo bem. Ser-me-ia bem mais simples apagar os vossos comentários e nunca mais se ouvia falar nisto. Mas acredito mesmo na liberdade de expressão e nunca apaguei um comentário durante os três anos em que já ando nisto. Começo é a perder um bocadinho a paciência para estas coisas.

A todos os outros que me acompanham e que resolveram não começar o ano a chatear o menino, um Excelente Ano de 2010.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Ah, mas como é que...?

Quando uma pessoa pensa que a vida não tem mais surpresas, tudo nos mostra o contrário. Tenho de agradecer publicamente ao Rodrigo e esposa pelo apoio que me deram nas mudanças. Afinal o lingrinhas sempre serviu para alguma coisa e até me demonstrou que o tamanho não interessa mesmo.
Mas, a salva de palmas tem de ir para o Flávio e para a sua esposa. Vamos lá a ver uma coisa: eu sou o primeiro a dizer que isto dos blogs tem muito que se lhe diga. Muitas das pessoas que me dizem alguma coisa foram-me apresentados através de comentários nesta coisa. E já tive o prazer de conhecer vários. O Flávio foi um deles. Graças a Deus. O homem perdeu um Sábado descansado a coçar a micose em casa e a educar de forma excelsa o seu filhote para me ajudar a carregar uma vida em móveis. E ainda me arranjou a carrinha para as mudanças, trouxe-a de não sei onde e levou-a para não sei onde a seguir. Sem pedir nada em troca.
Quando comecei a escrever isto queria popularidade e não sei o quê. Recebi um monte de amigos. Acho que fiquei a ganhar...