

Escolhi esta imagem por um motivo. Há outras com nudez e coisas que tais, mas foi esta que me ofendeu e que me deu a razão suprema. Ela está a espremer o facto de ser professora para parecer ainda mais javardola. Ou seja, o respeito por toda uma geração que grita nas ruas por melhores condições, por escolas com condições, que pede respeito nas salas de aula e nos contactos com os pais, por tudo o que foi feito nos últimos tempos por uma classe constantemente pisada por um país de mentecaptos, acaba por ser destruído por uma "professora" que acha que a mostrar o corpo é que isto lá vai. E pior ainda, ouvir uma horda de pseudo-liberalistas a defender que cada um faz o que quer. Isto é claramente demais.
Perguntem a todos os professores que foram agredidos por alunos ou encarregados de educação o que pensam disto. Perguntem ao professor de Fitares que se suicidou o que acha disto. E depois de perceberem que isto vai lesar ainda mais a imagem de tantos e tantos professores que diariamente tentam fazer o seu trabalho sem enlouquecer, calem a boca e deixem de dizer barbaridades.
54,90€. É um bocadinho demais para uma série. Por isso, fui ver à Amazon quanto é que custava lá esta série:
18£60. Aproximadamente 20€. Com esta encomenda poupei quanto? Exacto! Uma pipa de dinheiro. Num único artigo. Mas isto ainda não é nada.
TO BE CONTINUED
Hoje foi dia de pensar no estado deste país onde vivo e, considerando a quantidade de taxas e impostos que pago, do qual sou dono
Ora, os portugueses, como todos sabemos, dividem-se em duas categorias: os portugueses “faço e aconteço” e os portugueses “deixa andar, a ver no que isto dá”. Felizmente, os portugueses “vou ali fazer, já volto” são uma espécie em vias de extinção, porque senão perdia o tema para este texto, e isso não tinha grande piada.
Na antiga escola primária (ah, as saudades dos tempos em que os professores batiam nos alunos, mas isso são outras histórias), ensinaram-me que Portugal vivia, sobretudo, de indústria e agricultura. Hoje, se ensinassem alguma coisa no 1.º Ciclo, diriam que há uma nova forma de subsistência: os comentários políticos e sociais.
Entre duas imperiais e um pires de tremoços, dizem-se os mais actuais e mordazes comentários políticos deste país. Aliás, é sabido que o Prof. Marcelo aperfeiçoou a sua arte na tasca da Dona Javarda, que para além de ter sempre a casa cheia dos maiores comentadores do país, fazia também uns pipis que era uma categoria.
Basta estar com atenção em qualquer café e ouvem comentários políticos como: “O Sr. Dr. Prof. Aníbal Cavaco Silva tinha extrema razão ao apontar as fragilidades da nossa economia no discurso de Ano Novo. Pelo ritmo a que a nossa economia se fragiliza, temo pelo futuro do nosso país”, ou o grande clássico: “O Sócrates?! É um mari…!”. E nota-se também que são pessoas que estão actualizadas ao nível dos acontecimentos sociais que decorrem neste país, quando se ouvem comentários deste calibre: “Em vez de se gastarem meios desnecessários para festas e eventos, os famosos deste país deveriam organizar-se e angariar fundos para calamidades como a que sucedeu no Haiti.”, ou os clássicos como: “O Castelo Branco?! Esse é mari…!".
Claro que eu, como português de gema, resolvi juntar-me a este grupo que faz avançar o nosso país. Falta-me apenas decidir em que categoria de Portugueses me encontro. Parece-me, no entanto, que vou acabar por decidir deixar andar, a ver no que isto dá.
Nota: Este será o texto que irei submeter a aprovação para o início das minhas crónicas jornalísticas. Se correr bem, logo vos aviso. Se não correr, vou dizer que correu bem à mesma, porque vocês não sabem se é verdade ou não. MUAHAHAHAHA!