terça-feira, 30 de setembro de 2014

O sentido da vida ou um prato cheio de tremoços

E o que é que consegui com isto tudo?
Pois, acho que nem eu sei a verdadeira resposta a esta questão. Desde que escrevi aqui pela última vez já passei de ex-fumador a fumador social, usando isto como desculpa para fumar um cigarro por dia. O que significa que as rachas começam a aparecer no meu plano de conquista mundial.
Porquê, pergunta o leitor que vem tirar as teias de aranha deste blog? Porque atingir o zen em Portugal é uma tarefa impossível. Entre os stresses do trabalho e da vida real, os últimos acontecimentos e desgraças que nos atingem diariamente, a sensação que a invasão de zombies nunca mais chega...escolham uma e decidam.
O certo é que esta minha cobardia contribui para o dito zen. A nicotina ingerida naquele momento não serve nem para me encher um álveolo de um pulmão, mas a sensação que obtenho naquele momento equivale a anos de terapia. Por isso é que é tão difícil deixar de fumar. Todos sabemos que aquilo mata. Todos sabemos que é mau. O que toda a gente se esquece é que, depois de 20 anos de hábito de uma coisa, é virtualmente impossível deixarmos de gostar dela assim de repente. Senão, todos os amantes de animais deixavam de consumir carne.
Por isso, insultem-me, chamem-me cobarde, chutem-me nos tintins...eu vou só ali acender um cigarro enquanto o fazem.


2 comentários:

Anónimo disse...

Oh não,já desapareceste outra vez!

eskisito disse...

Eu sou assim, mais elusivo que um político português em altura de escândalos.