segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por quem os sinos dobram...

Tenho doze anos disto. Uma relação de 24 horas por dia, 7 dias por semana. Há poucas coisas que me arrependo. E quase todas têm apenas a importância que eu lhes dou.
Irrita-me solenemente vê-la chorar. Custa-me não poder fazer nada para parar a torrente de lágrimas que saem dos seus olhos, da sua alma. E, sinceramente, gostava de ser sempre eu a provocar essas lágrimas. Porque assim, poderia pedir desculpa por ser um idiota. O problema é quando são outros a provocarem essas lágrimas.
A maldade nas pessoas nunca pára de me surpreender. Aflige-me a crueldade com que se pode tratar um ser humano. Aflige-me a facilidade com que um conjunto de palavras têm mais efeito que uma ferida mortal. A morte atinge-nos uma vez. A crueldade insiste em abrir a ferida de novo.
Nada neste post faz sentido. Nem tem de fazer.

2 comentários:

Poetic Girl disse...

A sensação de impotência pode ser dilacerante. Queremos fazer algo, mas não sabemos o quê, custa muito, bjs

Anónimo disse...

Não faço a mínima ideia do que se passa, sei apenas que este post faz todo o sentido! Força!