Eu sempre que assisto (sou obrigado a assistir, mas isso é outra história) a programas em que um júri afirma coisas absolutamente idiotas, penso na minha reacção se fosse eu a ouvir as pseudo-críticas.
Sempre me irritaram os iluminados que sabem tudo sobre os temas. Irritam-me sobretudo os que têm a mania de criticar sistematicamente porque sim.
Quando tirei o curso apanhei uns quantos professores que serviriam que nem uma luva num qualquer concurso em que se avaliasse o professor que desse a melhor aula. Lembro-me que tive bastantes dissabores devido ao facto de não me calar perante críticas. Apesar de saber que acabei de dar armas para ser achincalhado nos comentários, recuso-me a receber como críticas idiotices de pessoas que têm de mostrar que são mais do que...
Desses professores não tenho nenhuma memória positiva. Pior, nehnum ensinamento que me acompanhe no meu dia-a-dia enquanto professor. Minto. Ficou um ensinamento.
Aprender com os erros é um dom. Aprender com os erros dos outros é simples. Por isso, procuro sempre ensinar através do reforço positivo. Procuro evitar a crítica. E quando critico, faço-o de forma calma e justificando essa mesma crítica de forma clara. Consegue-se mais com mel do que com fel.
Isto tudo porquê? Por que acabei de ouvir uma besta na televisão a dizer: Você acha que a Madonna ia vestir isso? Mas quê, o senhor costuma vestir a Madonna? O senhor conhece sequer a Madonna?
Não? Então, cale-se!
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