terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Curtas

Comentário mais racista que ouvi até hoje sobre a eleição do Obama:
- Agora essa cor está na moda!

Mais um...hehehe

Epá! Que coisa maravilhosa que o matt do blog fUn iN mY hEaD descobriu e que eu tenho uma pena tremenda de não ter sido eu a descobrir. Comecemos então com a historieta que explica isto.
Estão a ver o que penso do Rui Veloso, o melhor guitarrista de Portugal, que tem por hábito fazer albúns cheios de músicas com três, quatro acordes e com letras de cócó? Não... E estão a ver o asco que eu tenho a bandas que tenham uma escadinha para subir construída por outros (vulgo empurrão)? Não... E os Perfume (ou Per7ume...esta do 7 está quase ao nível de uns D'ZRT), aquela banda que foi formada dos restos de outras bandas. Estão a ver? Estão de certeza, porque aquela música passou mais de 12000 vezes diárias na rádio. A letra é má? Lembra todas aquelas letras que só se fazem para ficar no ouvido, qual chato que nos provoca comichão onde não deve? Usa palavras como rés para rimar com pés? Essa mesmo!
Ora bem, o matt (abençoado sejas) descobriu que a música é o quê? Isso mesmo: um plágio. Pois é, a grande banda que o Rui Veloso empurrou para a ribalta, foi empurrada pelo trabalho de outros.
A música plagiada é da senhora Alanis Morissette e chama-se Your House. Era uma faixa escondida do seu albúm "Jagged Little Pill". Se forem ao blog do matt, estão lá as duas músicas para compararem. E as semelhanças são evidentes desde o primeiro acorde.
Ora, fãs do Tony Carreira animem-se. Porque isto, ao que parece, virou moda.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Greve...

Hoje foi dia de protesto na forma de greve. Os professores mostraram-se indignados com as condições em que trabalham, contra o ECD, contra um processo de avaliação cheio de características pouco democráticas.
Sendo professor, orgulho-me de que a classe se mostre disponível para aderir a este protesto. Que se mostre a este governo e a esta ministra que nem tudo o que eles fazem ou pensam será feito de qualquer maneira e o povo que se sujeite. Por qualquer razão vivemos em democracia.
O que me levou a escrever este texto não foi de todo a questão do protesto. Foi as razões que nos levam a ignorar este mesmo processo. Não falo só dos pais que ficam incomodados porque os filhinhos não têm sítio para onde ir, ignorando que o que nos realmente queremos é que a escola os eduque e não os torne seres amorfos e pré-programados como o Ministério deseja. Não falo de revistas e jornais que ignoram a greve ou a desdramatizam porque estão comprados pelo sistema. Nem sequer falo dos que vão comentar posts como o meu afirmando que a vida de professor é fácil e que não sabem o porquê de tanto protesto (a estes desejo 90 minutos com uma das minhas turmas, mais nada). Falo sim dos colegas que não aderem à greve.
90%, mais coisa, menos coisa. Tem sido sempre este à percentagem de adesão às greves, às manifestações, etc. O que me leva a pensar que 10% ainda não percebeu que um dia não poderão entrar numa escola. Que deixarão de ser professores. Que passarão a ser súbditos de decisões ministeriais ou de decisões dos próprios alunos que cada vez ganham mais direitos e menos deveres. Porque indiferentemente da pressão que possam ter por serem presidentes de executivos, sócios do partido, deputados ou seja o que for, acima de tudo são professores. E é agora que têm de mostrar o seu lado. Se continuarem a aceder de bom grado a tudo o que se passa nos dias de hoje, acho que todos deixarão de ter dúvidas sobre essa decisão.

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Não sou só eu a precisar de um GPS

A minha nova vida trouxe-me coisas novas para pensar. E para me rir.
Ontem, dia novo em todos os aspectos, tive de depender de transportes públicos para voltar para o covil. E, lá fui eu, contente e feliz, para a Estação Rodoviária de Santarém, capital de distrito e coisa que lhe valha.
Dirigi-me às bilheteiras onde duas jovens atrás do balcão estavam a trocar conselhos sobre a cor correcta do verniz das unhas e outras dicas de moda que tanto interessam a quem está por detrás de um vidro com 2 cm de espessura.
Comprei o meu bilhete (que desde já digo ficou bem mais caro do que aquilo que esperava, considerando os km a serem percorridos), e esperei pelo autocarro (ou carreira, dependendo do dialecto).
Onde é que eu fui esperar o autocarro, perguntam os leitores e muito bem, porque se eu fosse um leitor era essa a minha preocupação neste momento. Isso e onde deixei a carta da EDP para ver se pago a luz hoje. Pois bem, debaixo de um placa que dizia 3 e o nome do FimdoMundo. Inteligente, pensaram vocês. Errado. Porque quando tentei entrar no autocarro (carreira) o condutor (uma simpatia) disse-me que não era aquele e que me dirigisse para a linha 4. Tudo bem, assim o fiz. E esperei novamente debaixo de uma placa com o número 4 e sem o nome do FimdoMundo. E imaginem, quando tentei novemente entrar para o autocarro, o condutor (uma simpatia também) disse-me que não era aquele e que fosse para a linha 7. Lá fui, olhei para a placa que dizia 7. Nem por sombras o nome do FimdoMundo ou de qualquer outra terra num raio de 40 km.
Finalmente, lá embarquei num autocarro (que provavelmente devia fazer os serviços no México antes de ter vindo para Portugal) em direcção ao FimdoMundo, enquanto me ria sozinho deste pequeno episódio. E, obviamente, enquanto os outros passageiros julgavam que eu era louco. Mas isso é outra história.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Yupi!

Aquela velha teoria de que todo o bem que fazemos aos outros, mais cedo ou mais tarde, nos acontece a nós? E aquela velha máxima de que todo o mal que fazemos volta para casa.
Pois bem, a balança começa a equilibrar-se. Porquê? Porque, para além de ter sido colocado saiu-me o Euromilhões. Pronto, não o primeiro prémio. Nem o segundo. Nem mesmo o terceiro. Vá lá, foi o décimo-segundo. 8€. E eu fiquei feliz. Fiz uma festa e tudo. Depois de não sei quantos anos sem me sair fosse o que fosse, 8€ é uma benesse. Mesmo.
Para além disso, sinto-me bem. A sério. Sinto-me feliz e descontraído. Apesar de todas as coisas que me ocupam o pensamento, sinto-me calmo. E isso, meus amigos, é bem mais importante que tudo o resto. Porque passei não sei quantos anos cheio de nerves. E agora...PUFF!
Posto isto, mas porque é que não neva aqui? Alguma coisa contra a minha pessoa? Mau...

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Há prémio no fim...

Ora bem, por onde começar o resumo desde o Natal? Ah, já sei: AHHHHHHHHHHHHHHH! Ok, agora que isto passou, vamos lá.
O Natal foi bom, algumas prendas satisfatórias e tal. Família, beijos e abraços. Yadayadayada.
Depois veio a reinspecção do carro, com as suas aventuras típicas (chumbou outra vez e depois tudo se resolveu com uns subornos certos).
E, chegados à passagem de ano, com velhos amigos, comida, bebida e tal, começou um novo ano em que queria começar mesmo de novo. Nada daquelas resoluções parvas de novo ano, mas queria deixar todas as chatices de 2008 para trás e começar mesmo do zero.
Pois bem, para minha santa informação ontem, isso ia sendo um erro. Pois o Ministério da Educação, na sua sabedoria infinita, resolveu lançar a última colocação do ano no dia 31 de Dezembro de 2008. Claro que é uma data em que todos nós contamos com isto.
Ontem, recebo um telefonema de uma escola a dizer que tinha sido colocado e que não me apresentei ao serviço. HÃÃÃÃ? Fui o quê? Quando?
Pois é, se não me tivessem telefonado, ficava nos próximos dois anos proibido de me candidatar fosse ao que fosse.
Novo ano, e estou colocado. Depois de não sei quantos anos, já sem esperança nenhuma, acabo de ser colocado. E sinto-me como uma miúda de 15 anos a pensar na sua primeira vez. Porque já passou mesmo muito tempo, e isto não é como andar de bicicleta. Mas sei que vou conseguir. Porque já mereço.


Bom Ano a todos!