quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Vida de cão

Agora que estou no mundo a sério dos professores, começo mesmo a compreender o que eles queriam dizer com falta de tempo. Entre elaborar testes, fazer revisões para os testes, os testes, as correcções de testes, e a entrega dos testes perde-se uma eternidade. Isto sem contar com as reuniões constantes, os papéis que se têm de preencher, as horas não lectivas que passamos na escola, os apoios, o trabalho que levamos sempre para casa.
Nem tive tempo para estar doente como deve de ser nestas férias, porque trouxe meio mundo de trabalho para fazer. E ainda me falta uma acta e adaptar uma planificação anual. Paciência está a zero, tal como a minha vontade de fazer seja o que for. Desejem-me sorte ou um drunfo a ver se durmo.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

Dedicado a uma amiga...

Num comentário recente no Pelos Caminhos de Portugal, a minha querida Elvira (que é quase a razão pela qual eu mantenho aquele blog activo) referiu que conhece mal o meu Portalegre dos amores.
Nem sei por onde começar para a convencer a passar por lá mais tempo. E a amiga bem precisa de descontrair.
Portalegre foi a minha casa durante cinco dos melhores anos da minha vida. Foi lá que me tornei professor, homem e, sobretudo, feliz. Foi lá que conheci a minha Maria que me acompanha no meu feitio há já 10 anos.
Mas, afinal, o que tem Portalegre que o torna tão especial. Tem um centro histórico absolutamente igual a um pequeno filme, com pessoas de faces gastas e jovens cheios de sonhos, com lojas que cheiram a antiguidades. Numa dessas mesmas lojas, um senhor paciente arranjou-me o primeiro presente que ofereci à minha mulher: uma caixinha de música absolutamente linda. Passear por aquelas ruas e ouvir vindo de uma janela o som de um Grupo de Serenatas que já criou tantos sonhos nas mulheres desta terra é arrepiante. Faz-nos sentir vivos e ao mesmo tempo pequenos.
Portalegre tem espaços verdes em volta de um castelo tão antigo como a história dos homens. Tem jardins em abundância que nos fazem passear em comunhão com a natureza. No jardim da Corredoura vivem-se amores nos seus bancos que ficam imortalizados no vento que passa.
Tem uma praça cheia de cafés e de vida, rodeada de edifícios cheios de história e outros cheios de cultura. Nessa praça vivi, amei, sonhei, chorei, tornei-me quem sou. Cada pedra do chão dessa praça conta histórias de todos os que por lá passaram, orgulhosa de o poder ter visto.
Tem uma gloriosa Sé, cujas torres competem com as chaminés que já não largam fumo de uma fábrica com história de sangue e luta.
Tem uma igreja perdida no meio de uma serra, onde se pedem desejos e se fazem procissões. Numa noite vêem-se velas por todo o seu caminho e jovens que ainda não conhecem a sua beleza a subir a sua longa escadaria.
Tem Marvão e Castelo de Vide a um passo, duas das mais maravilhosas terras de sempre, que vivem da sua história e da sua beleza. De Marvão vê-se Portagem, com as suas piscinas naturais e o seu espaço de refeições que tantas vezes nos albergava nas nossas viagens.
Afinal, o que acrescentei eu a um postal de visita feito em palavras? Apenas a minha vontade imensa de lá voltar. Passa por lá Elvira e vais perceber o que digo.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

UATAAAAAA!!!!


36

Considerando que os meus são um bocadinho mais velhos, digamos para aí uns 25 em vez dos 36. Curioso...25 não é o número máximo de alunos numa turma???

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Mais um coiso...

Apesar de ser uma ideia muito fixe, o último template deste blog acabou por me chatear mais depressa do que esperado. Por isso, hoje enchi-me de coragem e fiz este. Simples, como cada vez mais gosto, e não tão enjoativo como o seu antecessor.
Posto isto fora do caminho, mas onde raio é que anda as pessoas que comentam nos blogs? Passam por este blog e pensam: "Nã, este não vale a pena. Vou gastar mais um bocadinho do teclado para nada?". É isso? Ora, fiquem desde já a saber que desejo a todas as pessoas que tiveram este pensamento um belo de um desarranjo intestinal, seguido de uma semana de férias no quarto ao lado da Júlia Pinheiro.


Eu sei que isto anda frouxo (morto é mais o termo, mas pronto), mas dêem lá uma esmolinha ao Eskisitinho que é tão bonitinho e às vezes até escreve alguma coisa de jeito. Sniff, sniff (a fazer a minha melhor imitação de criança adorável que pisca os olhos)...