Desde muito novo que eu, tal como qualquer português, desejo ser famoso. Mas, ao contrário de muitos, quero ser conhecido por ser inteligente. Não é por dizer umas graçolas (desculpa lá Bruno Nogueira), não é por ter feito uns implantes mamários (desculpa lá Sara Aleixo), ou por ser um ser totalmente bizarro e, sejamos realistas, abjecto (desculpa lá Castelo Branco). Quero ser conhecido por ser interessante, por ter opiniões sobre assuntos e temas da actualidade, por conseguir ser cativante.
Tal como o Marco Horácio dizia nas Manobras de Diversão, todos os portugueses já escreveram um livro. Ou pelo menos tentaram. No meu caso, já vou na décima terceira tentativa. Desde a historieta de amor até ao drama profundo dos pandas bebes, tudo já foi tema para umas páginas do melhor best-seller (inacabado) desde a Bíblia.
Quando a maravilhosa invenção da Internet entrou pela porta da minha casa e eu percebi que tinha parado no tempo, procurei o método número dois para o reconhecimento. Mas, as inscrições para a Bela e o Mestre já tinham fechado. Então criei este blog.
O intuito de um blog é o de partilhar o nosso ponto de vista sobre os temas da vida. Uns tentam ser cómicos (eu por vezes ainda mando uma laracha ou outra, mas são muito fraquinhas), outros sérios e críticos. Eu limito-me a procurar aquele tema que me vai trazer o maior número de visitantes ao blog, de forma a tornar-me famoso.
Ainda vou no início, por isso ainda tenho uma grande atenção aos temas que escolho e à forma como os abordo. Tento não ser inconveniente, procuro falar das coisas de uma forma meio jocosa, mas não quero chocar ninguém com o meu ponto de vista. Isto claro, até ter lido o blog “O meu Pipi”.
Ao procurar ideias para o meu blog, fiz a bela pesquisa na net sobre blogs conhecidos. Nada como tentar o truque da Clara Pinto Correia e plagiar umas ideias já famosas. Li o blog do Gato, do Markl, entre outros, e acabei a ler o dito Pipi. E, fiquei perplexo.
Sabia que o senhor Pipi tinha editado já um livro com a compilação dos textos do blog, e sabia que até tinha vendido umas quantas edições. Mas, não fazia a mínima ideia de que o blog consistia em asneirada que treme e histórias de quecas contadas ao pormenor. Li apenas o último post, que consistia na conversa entre o Sr. Pipi e o seu Pipi, em que o tema filosófico abordado era a sua falta de gosto na escolha de parceiras sexualmente activas. E, convenhamos, aquilo era uma javardice. Um verdadeiro chorrilho de parvoíce e relatos adolescentes sobre as dúvidas que assolam alguém que olha para o espelho e fala com o seu instrumento sexual de forma intima.
O certo é que ele tinha mais visitantes por post que eu já tive no meu blog. Cada post tinha em média mil comentários. E, o Sr. Pipi, já editou um livro. Ganhou dinheiro com textos recheados de impropérios. Tornou-se famoso.
Acredito que a asneira maior que algum dia venha a escrever neste blog será a palavra RANHO. Sim, em certas culturas, a palavra RANHO é considerada ofensa condenável com a pena de morte. Mas, acredito que no dia em que a escrever, um qualquer editor do país irá considerar que eu sou um génio ignorado do meu tempo e propõe-me editar um livro.
A regra do Eskisito, e também a conclusão deste post é simples: a popularidade em Portugal é uma sanita dourada. Brilha muito por fora, mas por dentro está cheia de…é isso mesmo, acertaram…RANHO.
Tal como o Marco Horácio dizia nas Manobras de Diversão, todos os portugueses já escreveram um livro. Ou pelo menos tentaram. No meu caso, já vou na décima terceira tentativa. Desde a historieta de amor até ao drama profundo dos pandas bebes, tudo já foi tema para umas páginas do melhor best-seller (inacabado) desde a Bíblia.
Quando a maravilhosa invenção da Internet entrou pela porta da minha casa e eu percebi que tinha parado no tempo, procurei o método número dois para o reconhecimento. Mas, as inscrições para a Bela e o Mestre já tinham fechado. Então criei este blog.
O intuito de um blog é o de partilhar o nosso ponto de vista sobre os temas da vida. Uns tentam ser cómicos (eu por vezes ainda mando uma laracha ou outra, mas são muito fraquinhas), outros sérios e críticos. Eu limito-me a procurar aquele tema que me vai trazer o maior número de visitantes ao blog, de forma a tornar-me famoso.
Ainda vou no início, por isso ainda tenho uma grande atenção aos temas que escolho e à forma como os abordo. Tento não ser inconveniente, procuro falar das coisas de uma forma meio jocosa, mas não quero chocar ninguém com o meu ponto de vista. Isto claro, até ter lido o blog “O meu Pipi”.
Ao procurar ideias para o meu blog, fiz a bela pesquisa na net sobre blogs conhecidos. Nada como tentar o truque da Clara Pinto Correia e plagiar umas ideias já famosas. Li o blog do Gato, do Markl, entre outros, e acabei a ler o dito Pipi. E, fiquei perplexo.
Sabia que o senhor Pipi tinha editado já um livro com a compilação dos textos do blog, e sabia que até tinha vendido umas quantas edições. Mas, não fazia a mínima ideia de que o blog consistia em asneirada que treme e histórias de quecas contadas ao pormenor. Li apenas o último post, que consistia na conversa entre o Sr. Pipi e o seu Pipi, em que o tema filosófico abordado era a sua falta de gosto na escolha de parceiras sexualmente activas. E, convenhamos, aquilo era uma javardice. Um verdadeiro chorrilho de parvoíce e relatos adolescentes sobre as dúvidas que assolam alguém que olha para o espelho e fala com o seu instrumento sexual de forma intima.
O certo é que ele tinha mais visitantes por post que eu já tive no meu blog. Cada post tinha em média mil comentários. E, o Sr. Pipi, já editou um livro. Ganhou dinheiro com textos recheados de impropérios. Tornou-se famoso.
Acredito que a asneira maior que algum dia venha a escrever neste blog será a palavra RANHO. Sim, em certas culturas, a palavra RANHO é considerada ofensa condenável com a pena de morte. Mas, acredito que no dia em que a escrever, um qualquer editor do país irá considerar que eu sou um génio ignorado do meu tempo e propõe-me editar um livro.
A regra do Eskisito, e também a conclusão deste post é simples: a popularidade em Portugal é uma sanita dourada. Brilha muito por fora, mas por dentro está cheia de…é isso mesmo, acertaram…RANHO.
8 comentários:
Pois não tinha lido ainda, não senhor.
Também tenho aversão à vulgaridade. E ao palavrão. Curiosamente há certas palavras de uso até frequente (pelos outros) que ainda me repugnam mais do que alguns dos mais puxados e X-rated. E também curiosamente, acho que uma senhora não deixa de ser uma senhora se disser um palavrão no momento e contexto apropriados.
Nem conheço o tal blogue. Quanto à fama, popularidade e conceitos afins, o que eu gostava mesmo era de ser rica como uma nababa e COMPLETAMENTE anónima.
Teresa:
Na altura em que escrevi isto tinha uma opinião bastante diferente do objectivo dum blog. Graças a pessoas como tu, já não a tenho (embora editar um livro e ganhar uns trocos ainda me pareça apelativo).
Em relação às palavras consideradas impropérios, acho que um ponto de vista num blog é sustentável sem as utilizar. Claro que na vida real, o uso se deve fazer, nem que seja para causar impacto na ideia. Mas, a escrever acho um pouco desnecessário.
Beijos
realmente não conhecia tal blog!!
mas depois do teu post só tenho a dizer uma coisa...
seu grande safado!!!
agora fiquei com uma nódoa na minha vida bloguista!!! por saber que existem blogs de tão fraco gosto e conteúdo!!!
beijocas
Peste:
O pior é mesmo que existem bem mais que este, como vim mais tarde a descobrir. Desde crónicas de prostituição (tá na moda), crónicas sexuais, e tudo e tudo. Por exemplo:
O blog da minha esposa chama-se O consultório da Maria. Existe um que se chama apenas Consultório da Maria. Esse versa sobre relatos sexuais (muito maus). Vê bem a diferença que uma letra faz.
Beijos
Irra! Tudo me corre mal! Acabo de perder um comentário enorme ao publicá-lo!
Que nervos!
Depois repito.
Teresa, para que isso não te aconteça usa o meu método. Acabas de escrever, seleccionas todo o texto e Ctrl + C = Copiar. Se correr bem, tá feito, se correr mal, ficas com o texto. Basta carregares em Ctrl + V para fazer passar.
Beijos.
P.S. - Aprendi isto da maneira mais dura.
Eu sei, e o mais irritante é que até costumo fazer isso quando vejo que o comentário está a ficar grande...
Decididamente estou em dia não!
Resumidamente, vamos ver se me lembro.
1. Era sobre o tal blogue, que acabei por ir ver. Obscenidade gratuita, em média três palavrões por linha. Vi um único post, fiquei esclarecida e enojada. Linguagem que nem consigo classificar (parece-me que até encontrei termos que não conhecia...). Never again. E aquilo deu um livro? E houve quem comprasse?
2. Há tempos apareceu-me uma pessoa com um nome absolutramente inocente a comentar um post em que eu apresentava as minhas gatas. Adriano Bichano. Dizia que as gatas dele eram melhores do que as minhas. Feita parva, fui lá espreitar. Pornografia pura e da mais abjecta. Fez o mesmo com a Diabba, convidou-a a visitar o blogue dele (nós comentámos isso entre nós). Claro que o igmorámos olimpicamente. Ainda apareceu mais uma ou duas vezes, e nós não demos por nada. Desistiu.
3. Nesta comunidade há coisas boas e más. Uma das melhores é o espírito de entreajuda e a solidariedade. Que hoje, uma vez mais ficaram bem patentes justamente com vocês dois. A Peste foi comentando vários posts da Gota e acabou por dar com a barra lateral onde nunca me passaria oela cabeça procurá-la. Tu fizeste-e espontanea e desinteressadamente uma oferta de auxílio (que já percebi estar a dar-te imenso trabalho).
Há de tudo por aqui, bom e mau. O Rafeiro é fora de série (foi ele quem me ensinou a pôr música no blogue, que eu já tinha feito N tentativas goradas). A Diabba é outra. Idem para a Actriz Principal e para a AEnima. Gente absolutamente cicno estrelas (os blogues delas estão nos meus links).
Bom, era mais ou menos isto, mas estava melhor. Paciência.
Um beijo aos dois.
o que eu estava procurando, obrigado
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