sábado, 31 de março de 2007

Afinal, até pode ser que sim...

Em relação ao último post sobre fama, afinal até parece que já sou mundialmente conhecido. Tenho provas. Atentem na seguinte imagem:

Segundo esta análise em gráfico de um site de medição de visitas (ao qual eu aderi para me sentir frustrado sempre que lá vou, visto o número de visitas não mudar mais que um por semana), através de uma consulta à origem das pessoas que visitam o meu blog (as coisas que eles inventam) descobri que o meu blog é extremamente popular no estrangeiro.
Claro que o nosso Portugal lidera o top de consultas. Mas, depois observem bem nos países mencionados em seguida:
- Espanha
- Estados Unidos
- Indonésia ???????
- Canadá
- E claro, o meu favorito o País Desconhecido (Unknown Country)

Ok, convenhamos, existem países que desaparecem de um momento para o outro e outros que se dividem em 15 países diferentes. Mas, segundo uma pesquisa rápida no Google (Resultados 1 - 10 de cerca de 82.500.000 para How many countries are there in the world.- Quantos países existem no mundo - 0,04 segundos), descobri que não existe um número exacto. Todos oscilam entre os 193 e os 194. Logo, o país de discórdia é o meu País Desconhecido.
De qualquer das formas, agradeço a todas as pessoas que perderam o seu tempo a consultar o meu blog: Portugueses (obrigado Avó), Espanhóis (obrigado Luís), Indonésios (obrigado Suharto), Canadianos (obrigado Celine Dion, mas já te calavas), Americanos (obrigado Conan O’Brien, sempre soube que a tua inspiração tinha de vir de algum lado) e finalmente aos habitantes do País Desconhecido - nem sequer vou tentar dar um nome aos habitantes – (obrigado na mesma ao ????) por fazerem do meu dia um dia feliz ao olhar para este gráfico de popularidade.
Afinal, até pode ser que já seja famoso…e ainda não disse nada de jeito.


P.S. – Em caso de dúvida à veracidade deste gráfico (garanto-vos, eu não sei trabalhar com o Excel) aqui está a morada do site onde ele está afixada. Mas, desde já vos informo que tenho outro contador de visitas nesse site para ver quantas pessoas é que acham que eu estou a mentir…

http://www.sitemeter.com/?a=stats&s=s31idiotas&r=83

A popularidade em Portugal é uma sanita dourada…

Desde muito novo que eu, tal como qualquer português, desejo ser famoso. Mas, ao contrário de muitos, quero ser conhecido por ser inteligente. Não é por dizer umas graçolas (desculpa lá Bruno Nogueira), não é por ter feito uns implantes mamários (desculpa lá Sara Aleixo), ou por ser um ser totalmente bizarro e, sejamos realistas, abjecto (desculpa lá Castelo Branco). Quero ser conhecido por ser interessante, por ter opiniões sobre assuntos e temas da actualidade, por conseguir ser cativante.
Tal como o Marco Horácio dizia nas Manobras de Diversão, todos os portugueses já escreveram um livro. Ou pelo menos tentaram. No meu caso, já vou na décima terceira tentativa. Desde a historieta de amor até ao drama profundo dos pandas bebes, tudo já foi tema para umas páginas do melhor best-seller (inacabado) desde a Bíblia.
Quando a maravilhosa invenção da Internet entrou pela porta da minha casa e eu percebi que tinha parado no tempo, procurei o método número dois para o reconhecimento. Mas, as inscrições para a Bela e o Mestre já tinham fechado. Então criei este blog.
O intuito de um blog é o de partilhar o nosso ponto de vista sobre os temas da vida. Uns tentam ser cómicos (eu por vezes ainda mando uma laracha ou outra, mas são muito fraquinhas), outros sérios e críticos. Eu limito-me a procurar aquele tema que me vai trazer o maior número de visitantes ao blog, de forma a tornar-me famoso.
Ainda vou no início, por isso ainda tenho uma grande atenção aos temas que escolho e à forma como os abordo. Tento não ser inconveniente, procuro falar das coisas de uma forma meio jocosa, mas não quero chocar ninguém com o meu ponto de vista. Isto claro, até ter lido o blog “O meu Pipi”.
Ao procurar ideias para o meu blog, fiz a bela pesquisa na net sobre blogs conhecidos. Nada como tentar o truque da Clara Pinto Correia e plagiar umas ideias já famosas. Li o blog do Gato, do Markl, entre outros, e acabei a ler o dito Pipi. E, fiquei perplexo.
Sabia que o senhor Pipi tinha editado já um livro com a compilação dos textos do blog, e sabia que até tinha vendido umas quantas edições. Mas, não fazia a mínima ideia de que o blog consistia em asneirada que treme e histórias de quecas contadas ao pormenor. Li apenas o último post, que consistia na conversa entre o Sr. Pipi e o seu Pipi, em que o tema filosófico abordado era a sua falta de gosto na escolha de parceiras sexualmente activas. E, convenhamos, aquilo era uma javardice. Um verdadeiro chorrilho de parvoíce e relatos adolescentes sobre as dúvidas que assolam alguém que olha para o espelho e fala com o seu instrumento sexual de forma intima.
O certo é que ele tinha mais visitantes por post que eu já tive no meu blog. Cada post tinha em média mil comentários. E, o Sr. Pipi, já editou um livro. Ganhou dinheiro com textos recheados de impropérios. Tornou-se famoso.
Acredito que a asneira maior que algum dia venha a escrever neste blog será a palavra RANHO. Sim, em certas culturas, a palavra RANHO é considerada ofensa condenável com a pena de morte. Mas, acredito que no dia em que a escrever, um qualquer editor do país irá considerar que eu sou um génio ignorado do meu tempo e propõe-me editar um livro.
A regra do Eskisito, e também a conclusão deste post é simples: a popularidade em Portugal é uma sanita dourada. Brilha muito por fora, mas por dentro está cheia de…é isso mesmo, acertaram…RANHO.

terça-feira, 27 de março de 2007

A actualidade já não é o que era…

Quando uma pessoa se propõe a avaliar a actualidade, ela já passou…aliás, a diferença entre os leitores deste post no momento em que for afixado e os que daqui a 200 anos o lerem é nula, em termos de informação.
Por exemplo, deu-me vontade de comentar o assalto ao Millenium em Alpiarça, onde um homem às 09h00 da manhã, com o auxílio de uma arma, conseguiu roubar 100 euros. Não é em nada actual. Mas, apeteceu-me hoje chamar idiota a este senhor (não insulto mais, porque, convenhamos, ele utilizou uma arma, e eu sou um maricas).
Porquê idiota? Porque às nove da manhã nem as avozinhas foram ao banco depositar o dinheiro com cheiro a ratos e a mijo. Que raio de fortuna é que ele esperava encontrar às NOVE DA MANHÃ???
Mas, o melhor da história é mesmo a fuga aparatosa. Imagino sempre que ouço falar num assalto a um banco, uma fuga com perseguição automóvel, reféns e um fim trágico para o assaltante, baleado por um qualquer agente da autoridade que estava a disparar para o céu, em forma de aviso. Mas, nesta história, a fuga é, no mínimo, original. Segundo o Diário Digital: “após o assalto, o meliante fugiu para o meio de um laranjal”. Ora, eu assaltei um banco, e tenho a fuga perfeitamente planeada. Meto-me num meio de um laranjal, e, é impossível algum dia ser apanhado.
O certo é que ele ainda não foi preso. Mas, também, se algum dia for caçado, pode sempre subornar a polícia com os 100 euros que roubou…

Outra notícia que me apetece comentar é a saída da Maria Vieira do programa Hora H. Novamente, não é actual, mas é giro. Segundo o que li (agradeço novamente ao Diário Digital e ao Correio da Manhã Online) a actriz sentiu-se desvalorizada pelo papel que lhe foi oferecido por Herman José no supracitado (bonito, não foi) programa. Segundo a mesma, a sua personagem apenas ficava deitada no chão e tinha uma deixa por programa. Maria Vieira deveria ficar orgulhosa dessa personagem, pois a mesma não percebeu que esta era um auto-retrato de Herman quando vai ao gabinete do Penin: deitado no chão e apenas com uma deixa – Sim, mestre Penin.

Para acabar, o facto dos belgas quererem invadir Portugal. Mas, é preciso que as equipas nacionais de Portugal e Bélgica se encontrem, para que uma porra de um Belga sinta inveja do nosso país? Ao entrarem em Portugal, os belgas chegaram mesmo a agredir alguns Tugas e, não mostraram remorsos nenhuns. Claro que, depois de lerem um 24 Horas, ou um Tal e Qual, os belgas mostraram o seu arrependimento e disseram: Se nós soubéssemos que este país tinha esta quantidade de escândalos por dia, nem sequer teríamos comparecido no encontro, e dávamos a vitória á selecção de Portugal…
Desculpem qualquer coisinha.

Tenho dito…

sábado, 17 de março de 2007

O Humor Português quer-se barrão

Como todos nós sabemos, os portugueses têm a mania que são todos uns verdadeiros comediantes. Daí a quantidade de blogs "pseudo humorísticos" que se encontram na net de origem portuga (incluíndo o meu). Mas, se existe coisa que eu adoro é o humor de ocasião...e quanto mais badalhoco e brega for, melhor... Aqui está um excelente exemplo:


Palavras para quê...

sexta-feira, 16 de março de 2007

Vale a pena ir para a Universidade…

Em 1997, um jovem Eskisito estava numa fila enorme de adolescentes que, tal como ele, tresandavam a testosterona e a qualquer produto para eliminar borbulhas, para entregar uns papéis onde tinha feito umas bolas, tipo totoloto. Como os leitores mais perspicazes já entenderam, estou a falar das Candidaturas à Universidade. Para os menores de 20 anos, sim isto dantes fazia-se com papel e caneta. A Internet era um palavrão muito pouco usado em 1997.
Enquanto aguardava pela minha vez, ia contando as rachas na parede e pensando no Eskisito enquanto jovem universitário. Curiosamente, cinco anos passados, depois de acabar o curso, voltei exactamente ao mesmo sítio para enfrentar uma nova fila, desta vez para as candidaturas às vagas para o ensino. E, as rachas continuavam iguais.
Quando entrei para o Instituto Politécnico de Portalegre, julguei que estava a mudar a minha vida. Ao acabar o curso seria apenas uma questão de dias para arranjar um emprego decente que me deixasse de bem com a vida. Como todos nós sabemos hoje, tudo isso não passavam de sonhos.
Então, penso eu hoje, alguns anos depois de tudo isto, para que é que me serviu (a mim e a todos os meus colegas de escola). Gastei dinheiro aos meus pais, arranjei empregos de Verão mal pagos para justificar os meus gastos anuais, estudei que nem um perdido (pronto, talvez nem tanto) para chegar a uma fase da minha vida em que já fiz de tudo, menos entrar para o sistema.
Existiu uma razão. Não foi o Álcool como muito de vós estão a pensar, porque eu ainda hoje posso (e por vezes fico) totalmente embriagado ao ponto de curtir com o canto de um sofá. Também não foi pelo facto de sair de casa dos pais, porque quando acabei o curso acabei por voltar para lá. Foram mesmo as mulheres. A Universidade, nas palavras de um grande homem, o Chef do South Park, é o tempo e o sítio para tudo. E é o sítio ideal para pormos as nossas carências sexuais em dia. Não me vou alongar neste ponto, mas quem lá andou sabe o que falo.
Por isso, a regra número um do Eskisito é esta: Vale a pena andar na Universidade (mesmo que acabemos no desemprego ou a pedir esmola na rua com o canudo a servir de apanha moedas), nem que seja para comer gajas.
Tenho dito.

quinta-feira, 1 de março de 2007

No início havia o nada...

Após uns quantos anos de ausência, resolvi voltar ao maravilhoso mundo das novas tecnologias. Como o Governo agora até apoia a utilização destas coisas, criei o blog "eskisitorules", que, traduzido à bruta, significa as regras do eskisito.
Nada me garante que este blog não venha a ser famoso. Por isso decidi não abordar temas como o sexo, a javardice e, melhor que tudo, a tendência impressionante do português para ser parvo. Mas, eu mudo facilmente de ideias.