domingo, 10 de abril de 2011

No fim de contas...o fim das contas.

Ora, não querendo ser eu o Velho do Restelo desta blogosfera, eu avisei, não avisei. A luz ao fundo do túnel era mesmo um comboio. Daqueles antigos, que eu não gosto de modernices, tipo TGV.
As eleições vão ser uma palhaçada. Das grandes. Sócrates (de papo cheio depois do FMI lhe ter dado razão) contra Passos Coelho (aquele que passou de grande libertador para o bode expiatório de toda esta trama). Os outros fazem peso. Ou possíveis coligações.
E o povo, pá? (sim, plágio em grande estilo) Será que vai cair no conto do vigário e reelege o José? Será que vai dar maioria absoluta a quem foi acusado de ser o pior ditador de Portugal desde Salazar?
Que alternativas existem? O que pode um partido ou um homem oferecer a Portugal? De que forma poderá isto ir ao sítio?
Portugal é um país de gente de brandos costumes. Fizemos revoluções com flores e depois deixámo-las a apodrecer. Em 77, apenas 3 anos depois do 25 de Abril, já cá estava o FMI. Esta é a sua terceira visita. O que me leva a pensar que eles não sabem bem o que fazem. Se fossem competentes, bastava uma vez. Ou então, continuam à espera de uma gorjeta.
E a Islândia? País nórdico, educado e de brandos costumes. Recusam-se a fazer o que o Governo quer. Recusam-se a pagar uma dívida que não é deles. Querem condições para viver. Fazem-se ouvir.
Por isso, o meu candidato para primeiro-ministro? A Bjork. Ao menos, se o país se afundasse de vez, tínhamos uma belíssima banda sonora.

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