quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Quem vê TV sofre mais que no WC *


Long live the king! - Grande Jeremy.

A única forma que tenho de me esquecer da estupidez que aturo na escola é ligar a TV e assitir a qualquer coisa que se aproveite. O que acaba por ser um desafio quase tão impossível como achar que a Cláudia Vieira é uma apresentadora.
Com mais de 40 canais, faço um primeiro zapping e, numa primeira selecção, fico-me por três canais no máximo. O que me leva a pensar que pago demasiado pelo cabo.
Desses três, dois são de certeza documentários. E eu sei que não os vou ver. Porquê? Porque estão dobrados. Mas isto é o quê, Espanha?!
Eu odeio dobragens. Embirro mesmo com o conceito. Nem em filmes de animação. Mas nesses até compreendo. Crianças e tal... Agora, nos documentários?
Eu não quero ouvir a voz de uma pessoa qualquer a falar por cima do Jeremy Irons. Eu quero ouvir mesmo o Jeremy Irons. Não é pedir muito.
E a qualidade da coisa? Se ainda se esforçassem por fazer um bom trabalho...mas nem isso. Consultem o blog da Teresa que ela já abordou este tema umas quantas vezes.
Então, o que é que acabo por ver? Como já se percebeu, nada, porque acabo por ficar em frente ao computador.

* Para os mais antigos...

2 comentários:

Anónimo disse...

O melhor sao os documentarios que ate sao bonzinhos e que comecam as 2a.m. e acabam la pras tantas. Sim, porque quem trabalha vai mesmo ficar acordado ate as 2!!
Muito bom, Mr. Viktor!
Peu

Eduardo Cheis disse...

Tens razão quanto à qualidade das dobragens. O problema é que normalmente são dobrados os diálogos sem que haja tradução simplesmente substituem o áudio brasileiro pelo português. resultado? sai cagada.

Quanto às razões para dobrar. Aí discordo. Infelizmente sabemos bem que a literacia em Portugal é limitada e com um número de analfabetos que ronda ainda o quase milhão...