segunda-feira, 9 de junho de 2008

O típico português

E como conclusão da minha trilogia de posts a dizerem mal de portugueses e de hábitos e manias parvas, coloco apenas duas fotos (deviam ser três, mas na terceira ou tirava a foto, ou sobrevivia, portanto até se percebe). Fotos de um senhor que tem uns hábitos particulares de estacionamento. Senhor que é familiar de um presidente. Senhor que é intocável na terra, indiferentemente daquilo que faz. Senhor que me asseguram ser uma daquelas reais bestas (reparem que não sou eu que afirmo isto, portanto, não me podem processar por difamação, eu sou apenas o mensageiro). E senhores como este não faltam em Portugal. Fazem o que querem, apenas porque são filhos ou pais de...
























Mas, a Elvira convenceu-me a escrever algo diferente...fica para o próximo.

4 comentários:

  1. E que tal uns belos ovos podres no pára brisas assim "de vez em quando"...
    Jokas

    ResponderEliminar
  2. E a Elvira deixa-lhe aqui hoje este Requiem. Foi escrito há 1 ano atrás, mas como as coisas não mudaram, antes pelo contrário aqui fica

    REQUIEM

    No silêncio desta tarde cinzenta
    deste dia de Portugal
    senti em mim uma enorme tristeza.
    Como pensamento esquecido a oração subiu aos lábios,
    e como palavra proibida aí ficou calada.
    Era um sonho, um pouco quase nada
    que um rei no passado foi alargando
    e que um Infante levou até aos confins da terra.
    Hoje não passa dum sonho morto
    um comboio de carnes putrefactas
    na agonia estridente do desemprego
    na loucura das contas penhoradas
    na fome e na doença que alastra todos os dias.
    Sob uma máscara fascinante de belas praias
    radioso sol, céu sem nuvens,
    mulheres de helénica formosura,
    mares calmos, véus de espuma.
    serras de onde brota água limpída e fresca
    ( que contudo não mata a sede de justiça ),
    brisa quente como fruta madura,
    vibrante de cor e desejo
    repousa o país real,
    o verdadeiro Portugal.
    E não há lágrimas nos olhos hipócritas
    daqueles que o ajudaram a enterrar.
    No folclore das paradas e discursos
    seguidos de lautos almoços bem regados
    se celebra o funeral - perdão o dia.

    Um abraço

    ResponderEliminar
  3. Aqui para as minhas bandas, também existem uns quantos...
    :)
    Bjs!

    ResponderEliminar
  4. Pffff...pilho de um futa!

    Odeio caciques e afins familiares!!!

    Abraço:)

    ResponderEliminar