quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Ano novo, vida nova

Hoje tive o que se pode chamar uma experiência de quase morte. Uma situação que pode acontecer a qualquer um e em qualquer altura. Não é a primeira que tenho. Não tive uma epifania. Mas algo muda sempre a seguir a uma situação destas.
Quando analisamos a nossa vida colocamos sempre os nossos sonhos por concretizar à frente e achamos que ainda não estamos nem perto daquilo que queremos. Eu faço ao contrário. Penso naquilo que já consegui. E tenho muito por agradecer.
2010 não foi um ano bom por muitos aspectos. Alguns muito negativos. Os positivos estão cá e têm o seu peso. Numa análise final acho que é mais um ano para esquecer.
2011 será mais uma oportunidade. De me tornar uma melhor pessoa, de ter mais sonhos concretizados. E é isso o que desejo a todos aqueles que ainda passam por cá e se dão ao trabalho de ler isto.
Até para o ano.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

O meu Natal

Piada pessoal que só alguns entenderão.
O meu Natal. Sinceramente, nunca gostei muito do Natal. Talvez por ter de gramar com o meu avô em casa quando era novo. Avò esse que, como já deu para perceber, nunca foi das minhas pessoas favoritas. Aliás, muito pelo contrário. Como já morreu, agora é uma das melhores pessoas do mundo.
Depois, o que um puto quer do Natal? Prendas! E o que é que um puto cujo família está em falência não tem? Pois é, adivinharam...
Quando cresci, o Natal começou a mudar um pouco. A família juntava-se, comida com fartura, mas algo continuava a faltar. O facto de todos já terem uma família e eu ser o único que continuava sem ninguém. Não que fosse um coitadinho deixado a um canto, mas continuava a sentir que algo não estava certo.
Conheci a minha Maria. Comecei a ter dois Natais. Um com uma família e outro com outra. E as coisas finalmente começaram a fazer algum sentido. Apesar do cansaço, apesar dos kms. O Natal começava a ser mais Natal.
Este ano não parece Natal. Nem de um lado, nem do outro. Por todos os motivos e mais algum. E eu acabo por não sentir falta nenhuma dele. É triste, mas é o que sinto.
Não falei na minha outra família, aquela que se reunia no final do dia 25. A esses, que me animaram nos piores Natais da minha vida, devo muito. E, sinceramente, era com eles que desejava passar todos os meus Natais. Mesmo sem laços de sangue, somos muito mais família que muitas que por aí andam.
O meu Natal? É mais um dia, como outro qualquer. Com mais comida.
Beijos e abraços a todos os que ainda partilham comigo este espaço e um muito Feliz Natal!