segunda-feira, 28 de abril de 2008

Amor é...

De Volta Pro Aconchego
Elba Ramalho

Estou de volta pro meu aconchego
Trazendo na mala bastante saudade
Querendo
Um sorriso sincero, um abraço,
Para aliviar meu cansaço
E toda essa minha vontade
Que bom,
Poder tá contigo de novo,
Roçando o teu corpo e beijando você,
Prá mim tu és a estrela mais linda
Seus olhos me prendem, fascinam,
A paz que eu gosto de ter.
É duro, ficar sem você
Vez em quando
Parece que falta um pedaço de mim
Me alegro na hora de regressar
Parece que eu vou mergulhar
Na felicidade sem fim

Até logo meu amor.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Definições

É fácil dizer que não somos racistas, xenófobos ou idiotas. É fácil dizer que aceitamos todos como iguais, que não nos chateamos nem irritamos quando um deles nos passa à frente. É fácil ler as notícias e não dizer frases feitas como: “Eu sabia que tinha de ser um destes.” ou “Eu sei bem o que lhes fazia a todos”. É fácil ficar calado.
O que não é fácil é deixar de pensar. O que não é fácil é deixar de ser um idiota nas nossas cabeças.
Estou presentemente a leccionar Cursos Intensivos de Português a Ucranianos em horário pós-laboral (o que justifica a minha cada vez maior ausência do blog). Como os cursos são de poucas horas, já me passaram 4 turmas diferentes pelas mãos. E todas são diferentes e todas são iguais.
Acabo o primeiro curso e os meus alunos convidam-me para ir tomar um café com eles. Falamos da vida, do que os trouxe aqui, do “patrão”, figura omnipresente em todas as nossas conversas. Aquele que os obriga a trabalhar que nem cães. Aquele que não lhes paga há 3 meses. Aquele que lhes telefona a meio da noite, porque nenhum português se vai levantar para fazer aquele trabalho.
Digo que me vou embora, que foi um prazer e despeço-me com um “Boa sorte na vida”. Sincero. Eles agradecem e dão-me uma caixa de bombons. “Para dar à mulher”. Agradeço. Fico agradecido.
Final do segundo curso. Os meus alunos recebem a Declaração que lhes permite tirar o visto de residência. Olham para ele. Finalmente, passados 7 ou mais anos, são reconhecidos entre nós como válidos. Úteis.
Uma das minhas alunas levanta-se. E, de dentro de um saco, retira um embrulho. Uma garrafa de whisky. “Não haver vodka original, por isso whisky. Com dois copos para você e a mulher”. Agradeço. Fico mais que agradecido. Despeço-me com um “Boa sorte na vida”. Sincero.
Estou a deixar de ser um idiota. Porque afinal era dos maiores que existiam.

terça-feira, 15 de abril de 2008

Hoje é o primeiro dia...

Num dos últimos dias em que tive tempo para pensar, quando fechei o blog para remodelações, passou-me pela cabeça alguns dos nomes de bloggers que influenciaram a minha entrada neste mundo.
Em resposta ao desafio que me fizeram para saberem a razão da criação do blog, tenho três para vos oferecer:

1 - Li o blog "O meu pipi" e percebi que conseguia fazer melhor que aquilo;

2 - Queria fama e dinheiro (sucker);

3 - Tinha tempo a mais nas mãos.

Comecei a escrever e a ler os blogs de outros que já por cá andavam. Gostei de muitos, alguns ainda se encontram na minha lista de links (aquela coisa que só serve para os outros, visto que eu não a utilizo por falta de tempo). E alguns deles que deixaram de escrever vieram visitar-me nas minhas lembranças: a Robina, a Peste e o Nuno da Alice.

A Robina tinha um bosque encantado. Passeávamos pela sua vida e pelas suas experiências. Ficava deliciado com a sua maneira simples de encarar a vida. Deixou de escrever.

A Peste era, como o nome indica, uma pessoa amavelmente conflituosa. Era visita obrigatória para a gargalhada diária. Deixou de escrever.

O Nuno da Alice (comprem hoje o jornal "O Jogo", onde este senhor é entrevistado com direito a cartoon publicado e tudo), tem um dos sentidos de humor mais geniais da blogosfera. Sem papas na língua, insultava tudo e todos através de uma mistura de brejeirice (não sei se é assim que se escreve) e de originalidade. Deixou de escrever.

Ora, tenho de agradecer a estes e a muitos mais bloggers o facto de ainda hoje manter vivo o "Eskisito Rules" E principalmente a uma certa Maria que me obriga a continuar a escrever, sob pena de dormir no sofá.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Uma despedida...

Pessoal, hoje é o meu último texto para o "The Sushi Meeting". É uma espécie de despedida de um espaço que tão bem me tratou. Passem por lá e deixem a vossa marca.

domingo, 13 de abril de 2008

Um regresso muito fraquinho...

Tenho tanta coisa para dizer que não sei por onde começar.
Não consegui acabar o queria fazer no blog, porque agora tenho todas as horas dos meus dias preenchidos com trabalho. Tenho cursos pós-laborais para leccionar. O positivo é que o cash flow da família aumentou, o negativo é mesmo o facto de estar das 09 às 23 fora de casa.
Gostava de poder falar de pessoas que marcaram o ínicio da blogosfera e que já não escrevem. Falarei depois nisso.

Quero agradecer a todos os que participaram no almoço de despedida da Azul. Foi bom conhecer mais alguns bloggers mas, sobretudo, foi bom ver que aquilo a que se chama amizade é mesmo possível através disto. E agradecer o facto do tema blogosfera nunca ter sido abordado durante o dia.

Quero dizer que o blog vai ficar meio morto. Mais do que já estava. Sempre que tiver um tempo passo por cá. Mas não vai ser fácil.

Beijos e abraços e espero que gostem do novo template.

domingo, 6 de abril de 2008

Aviso à população

A partir de terça-feira (dia 8 de Abril) até segunda-feira (dia 14 de Abril), o blog Eskisito Rules irá aparecer assim:




Não se assustem, não me deu uma coisa ruim. O blog vai estar encerrado por meras questões técnicas: vou reformular um pouco a coisa. E preciso de testar algumas coisas que nunca fiz, que podem correr mal, que podem dar a impressão que eu não sei o que estou a fazer.

Como eu quero que vocês pensem que sou o maior, vou desactivar as visitas ao blog.

Desde já, apresento as minhas desculpas pelo sucedido.


Beijos e Abraços e até dia 14 de Abril.

quinta-feira, 3 de abril de 2008

Tiro pela culatra

Hoje disse cagalhão numa aula. Sim, é mesmo verdade. Estúpido, não foi? Sem lógica. Um professor que disse uma asneira destas não merece dar aulas. Devia educar os alunos e não deseducá-los.
Vamos começar isto de novo. Hoje, enquanto repreendia uns alunos na sala de aula, disse cagalhão. Ainda mais estúpido. Demonstra que não me sei controlar. Demonstra que uso linguagem imprópria quando me exalto.
Vamos contar o que realmente se passou. Quando cheguei à escola, ouvi os alunos no pátio a dizer impropérios dignos de serem ouvidos da boca de uma marinheiro bêbado. Quando entrei na sala resolvi repreendê-los por tal atitude e foi mais ou menos isto que me saiu da boca:
- Vocês estão na escola para aprender bom português e não variantes da palavra pénis ou da palavra…cagalhão…
Foi a maior branca de todos os tempos. Queria encontrar um sinónimo para m****, mas nada me veio à cabeça. E para não parar o discurso paternalista, disse mesmo cagalhão.
Agora que pararam de rir, deixem-me dizer-vos que vem a parte melhor.
Acabo de dizer esta frase fabulosa e um dos meus alunos, daqueles génios com um sentido de humor já muito desenvolvido, resolve dizer entre dentes uma única palavra:
- Fezes…
Nunca me senti tão estúpido na vida.
- Olha pai, hoje o meu professor estava a dar-nos uma descasca sobre as asneiras que dizíamos e disse cagalhão.

terça-feira, 1 de abril de 2008

É só simpatia neste corpo

Vamos lá fazer aqui um acordo simples. Está bem? Pronto...
Eu e a Maria continuamos a escrever tiras para o Menino e a Menina e vocês dão-se ao trabalho de lá ir de vez em quando. Que dizem? É que eu até gostava de ver lá um comentário de vez em quando. Parecia bem e essas coisas todas.

Vá lá. É só mexer essa coisa chamada rato e carregar num botão. Depois, procurar gostar do que lá está e comentar aquilo. Parece fácil, não parece?

Experimentem...pode ser divertido.