terça-feira, 31 de julho de 2007

Amanhã lá vou eu embalar o Nemo...

Os últimos dias não foram benéficos em termos de tempo para a vida deste blog (e do blogger que nele escreve). Mas, cá estou eu de volta para fazer um update da minha vidinha.
No Domingo passado, como já puderam ler na Maria, estive com a mais bela afilhada do mundo, que me enche o coração de felicidade, e com os seus pais, que agora fazem parte activa da Cruz Vermelha Portuguesa. Apesar do cansaço e das contrariedades, foi um dia em grande.
Ontem, eu e a Maria fomos a uma entrevista para um trabalho como embaladores de peixe numa empresa local. E, ambos fomos contratados. Começamos amanhã e vamos ver se aguentamos isto até ao início das aulas. Felizmente, esta oferta tem um belíssimo horário (das 08h às 17h), sem fins-de-semana nem feriados, e o ordenado acaba por não ser mauzinho de todo.
Ou seja, mais um belo trabalho para juntar à minha lista. As minhas contas agradecem.

sexta-feira, 27 de julho de 2007

Um pouco de mim…


Nunca gostei de falar de mim. Nem com a minha mulher, nem com ninguém. Gosto de ser aquela pessoa que surge do nada, provoca as gargalhadas e desaparece na bruma.
Hoje, ao refazer mais uma vez o aspecto desta coisa que se começa a tornar no meu Second Life, resolvi abordar um dos aspectos da minha vida que está directamente ligada a este blog.
Depois de ter recebido o comentário de um dos meus amigos da adolescência, uma pessoa que partilhou comigo etapas e momentos, no mínimo, bizarros, resolvi parar para pensar.
Eskisito com K. Tantas vezes disse isto ao longo da minha vida (se soubesse que ia virar moda usar os K’s em vez do original, tinha ficado quieto).
Desde os meus 14 anos que este é quase o meu nome. Apenas agora consigo livrar-me deste nome, porque ninguém da minha nova vida sabe que ele existe…excepto vocês, povo da blogosfera.
O K aparece porque sim. Porque um dia estava eu a ouvir os Cure e resolvi mudar. Aliás a necessidade de mudança era uma constante nessa altura. O Rules aparece no meu primeiro mail, porque pensei que nada seria mais corny do que ter um mail chamado eskisitorules (O Eskisito é o Maior – O Eskisito domina, entre outras traduções possíveis).
No dia em que este blog viu a luz do dia foi baptizado, talvez por uma falta de originalidade, com o nome Eskisito Rules, mal traduzido para As Regras do Eskisito.
Agora, nesta nova inauguração, ficará Eskisito Rules, sem nenhuma tradução. Passa a ser o nome do blog, uma imagem, uma mensagem.
Agradeço a todos os que cá têm vindo, por fazerem com que este momento valha a pena, por fazerem com que o blog e o Eskisito ainda sobrevivam. Agradeço todos os comentários e o carinho que me têm dado.
Sem mais delongas…aqui está:


quarta-feira, 25 de julho de 2007

Depois de tudo e mais alguma coisa...

Com o passar dos tempos, comecei a achar que o nome deste blog era um pouco pretensioso. Eskisito Rules. Apesar de ser algo que me acompanhou durante muitos anos da minha vida, acho que chegou a altura de mudar. Mas, como vivemos num estado democrático (HAHAHAHA), resolvi proceder a uma votação nesse sentido.
Assim sendo, peço aos meus comentadores que pratiquem o seu direito de voto nos comentários. Ou votam no número da sugestão, ou então, apresentam uma nova sugestão. A única regra é a seguinte: a palavra Eskisito tem de se manter no nome do blog.
Sem mais demoras, as sugestões até agora apresentadas:

1 – Eskisito Rules (para quem acha que isto está bem assim)

2 – As regras do Eskisito (a tradução à bruta do nome original)

3 – Um Blog Eskisito (porque não)

4 – Eskisito, eu??? (sugestão da esposa)

5 – É a parte em que vocês entram…

Desde já o meu obrigado e a inauguração do novo espaço será então à meia-noite do próximo dia 27 de Julho.

Beijos e Abraços

terça-feira, 24 de julho de 2007

O estranho conceito de turismo que temos neste país…

Ontem, num rasgo de loucura e amor, resolvi pegar na minha moça e levá-la a almoçar à beira-mar as sardinhas que ela tanto quer. O orçamento foi ao buraco, mas ver um sorriso na sua cara vale bem a pena as dores de cabeça que vou ter no futuro.
Mas, apesar do romantismo a que me propus, os portugueses que nos passaram pela frente, desconhecendo claramente os meus intuitos, acabaram por me estragar, em parte, o dia.
Dirigi-me para a Nazaré, famosa pelos seus peixes e outras iguarias. Optei por ir pela nacional, de forma à viagem ser demorada e podermos observar as paisagens belas deste país. Erro número 1. Ora, precisamente quando as pessoas resolvem tirar férias e ir para a praia, as câmaras municipais resolvem fazer as obras que andaram a evitar o ano todo, porque estava a chover. Estradas totalmente esburacadas, circulações alternadas, desvios macacos, de tudo um pouco. Eu não sei, mas esta não será a melhor maneira de chamar os turistas. Isso obviamente, sem contar com a falta de placas de indicação dentro das localidades, ou seja, é sempre assumido que nós conhecemos as terreolas de ponta a ponta.
Depois, a escolha de restaurante. Escolhemos um no topo da torre da Nazaré, perto da capelinha dos pescadores, que tinha uma esplanada à beira-mar. Ideal…excepto pelo serviço. Aqui, não há muito a dizer. Todos nós sabemos que o tuga é sempre atendido em último em relação aos camones, mas desta vez, nem os camones se safavam. Digamos apenas que os empregados eram brutos em geral, e foi preciso mencionarmos o livro de reclamações para o atendimento passar a ser um pouco mais agradável.
Convenhamos, se a ideia é chamar o turismo, este restaurante, com os seus empregados de unha comprida e mal-educados, os enganos nas contas e o tempo que demoram no serviço, não está a conseguir os seus intentos.
Por fim, fomos tomar um café a um café situado na praça da capelinha, numa varanda sobre toda aquela beleza. Errado. Fomos tomar o café a uma varanda de uma casa particular, onde toda a família estava a coser bonecas típicas e a falar mal de tudo e de todos. A gritar. Eu estranhei o facto de o café estar vazio, mas cedo percebi porquê.
Moral da história, salvou-se o dia pelo nosso bom humor e pela maravilhosa praia deserta que descobrimos para além do farol na Nazaré. Mas, se não querem que todos os turistas vão para o Algarve, têm mesmo de começar a fazer por isso…

sexta-feira, 20 de julho de 2007

E, depois de apelar ao sentimento…

Venho agora apresentar-vos uma faceta minha, da qual ainda não falei. Desde novo que mexo em computadores. Não sou de todo um perito, apenas um autodidacta. Comecei com uma linguagem estranha de “GO” e “DO”, passei pelo DOS e por todos os Windows do mundo, tirando o último.
Programas foram aos pontapés. Mas, os editores de imagem sempre me deram alguma alegria. Poder tornar uma imagem bela em outra ainda mais bela (por vezes é impossível, mas já tive algumas experiências muito boas).
Por exemplo, esta foto do Lucas Meireles:



Podia querer fazer um quadro lá para casa com ele, mas não queria que fosse só a ampliação de uma foto…por isso, podia fazer:

Ou:
Ou:
E, lá está.
Para além disso, faço convites, calendários e todas essas coisas pelas quais vos pedem balúrdios em qualquer sítio.
Moral da história, se quiserem os meus serviços (isto não me saiu lá muito bem) para qualquer coisa que envolva um computador e uma fotografia ou outra coisa, mandem-me um mail para:

Não sou caro (isto não me voltou a sair lá muito bem) e até faço umas coisas giras.

quinta-feira, 19 de julho de 2007

Aqui trabalha-se…

Como me foi pedido pela Dina, e como eu sou bem mandado, vou aqui fazer uma pequena lista, com direito a descrições, dos empregos/trabalhos que já tive:

1.ª Fase – Empregos de Férias:

1 – Apanha do Tomate – Durou cerca de 3 horas. Lá porque tinha 14 anos o homem não me precisava de explorar
2 – Operador de Produção – Nome fino para gajo das descargas numa cooperativa de produtos agrícolas
3 – Operador de Produção – O mesmo que o outro, mas passado um ano
4 – Segurança e caixa num salão de jogos – O emprego ideal para um miúdo de 16 anos…alguém tentar ganhar-me ao puzzle bobble?
5 – Segurança e caixa… - Eu tinha uma certa tendência a arranjar os mesmos empregos de férias.
6 – Pintor – Construção Civil é do melhor…3 dias=100€

2.ª Fase – Enquanto estudava

1 – Barman - No café em frente à ESE. Isto sim é vida.
2 – Barman – Numa discoteca de Portalegre
3 – Barman – Não sei se estão a ver o padrão. Outra discoteca.
4 – Operador de Produção – Voltei lá nas férias para matar saudades.
5 – Barman – Desta vez em Coruche.

3.ª Fase – Fim de Curso…início do fim

1 – Formador na área do Inglês – Imaginem tentar ensinar Inglês às vossas avós…pois
2 – Vendedor de artigos de decoração – Sim, as rosas. Para mais informações, já sabem onde ir.
3 – Projeccionista – Num cinema porreiro, que fechou as portas 7 meses depois…não tive nada a ver com isso.
4 – Vendedor de Enciclopédias – 1 mês…depois fartei-me de levar com portas na cara
5 – Vendedor de Kits ADSL – Fui à formação e mandei-os defecar…trabalhava 12 horas por dia, na estrada e ganhava à comissão…certo
6 – Carteiro – 1 dia…obrigavam-me a fazer 40 km em 3 horas…se não acabasse no tempo não me pagavam e eu tinha de distribuir o correio à mesma…40 km numa pasteleira sem travões…foi neste que ouvi a frase do título, vindo de um mete-nojo sentado na secretária.
7 – Vigilante Privado – Melhor dizendo, segurança…no centro comenrcial de Santarém…uma experiência a esquecer
8 – Vigilante Privado – Numa fábrica de cerveja…olha que bela escolha…
9 – Professor – Aliás, formador segundo o ministério no 1.º ciclo
10 – Projeccionista – Um trabalho extra para a Câmara de Santarém (que me pagaram 10 meses depois) e onde ia perdendo um dedo do pé.

E pronto…é só isto…digam de vossa justiça.

quarta-feira, 18 de julho de 2007

E, finalmente já andamos mais um pouco...

Pessoal, é só para dizer que saímos de Espinho, após grandes tumultos e reclamações. Continuámos a lua de mel e já vamos em Barcelos. Passem por lá e digam algo.

É a vidinha…

Acalmados um pouco os ânimos das férias, visitas familiares e afins, chega agora a altura de olhar para a nossa vida e começar a chorar que nem meninas. Desempregados os dois, a tentar furar nalgum trabalho temporário, tipo vindimas (que este ano se atrasaram) ou reposição num qualquer hiper da região. A Maria ainda tem umas explicações, o que ajuda a levantar o ânimo, mas não levanta muito o orçamento.
E, esta é a parte em que eu já me estou a defecar para tudo isto. Se não vier de um lado, virá de outro, se não arranjar hoje, arranjo amanhã. Tenho o que preciso.
Tenho a mulher que me fez lutar pelo que tenho hoje ao meu lado, tenho um pequeno gato preto que me irrita o juízo todos os dias, tenho as nossas famílias que só não nos apoiam mais porque não podem, tenho a sensação que melhor que isto era impossível. Estranho, mas verdade…
Porque, afinal, o que interessa na vida, a não ser estas coisas e pessoas que nos fazem realmente viver?




Mas, se alguém souber de alguma coisinha, é avisar aqui o amigo, hã?

terça-feira, 17 de julho de 2007

Afinal eles existem na vida real...

Antes de sair para Coruche, recebi um mail de um senhor que é conhecido na blogosfera como o Casado. O mesmo dizia que iria passar por Alpiarça no Domingo para nos dar a honra de autografar o seu livro (meu neste caso): Vida de Casado.
Fico muito feliz com estas coisas. É estúpido, mas fico. Ele podia simplesmente continuar com a vida dele, e ignorar-me, mas resolveu mesmo parar aqui e autografar-me o livro. E, mais importante, conhecermo-nos um ao outro e às respectivas famílias.
Sim, porque veio ele, o Outro Lado e a Filha. A minha imagem mental deles foi por água abaixo quando os vi. Nenhum se assemelhava à minha ideia. Ou seja, pessoal que pensa que eu sou um bocadinho gordinho e feio, pensem mais Brad Pitt se faz favor.
Ficámos um pouco à conversa, a dizer mal do país e do estado das coisas, e rimo-nos um pouco. E, foi um bom momento.
Afinal, os autores de blogs existem mesmo. Agora tenho umas expectativas elevadas demais para o próximo encontro. Ou seja, depois do Markl e do Casado, só aceito de Pacheco Pereira para cima.
Tenho de deixar a nota, comprem o livro. É muito bom, e juro que ele não me obrigou a dizer isto ou me subornou para tal. Sou mesmo eu que o acho muito bom.

Coruche, fados e amigos…

Ora, na Sexta viajámos para Coruche. Como fui eu a guiar ainda lá chegámos na Sexta (hehehe…pronto, eu sei, mau feitio e tal).
É bom estar com os meus pais. Apesar de eles andarem sempre às turras por tudo e mais alguma coisa, é bom passar lá uns dias.
A minha casa está diferente. O meu quarto agora é o quarto dos sobrinhos, a sala tem menos tralha, a cozinha tem aparelhos com os quais eu nem sequer sonhava quando lá morava. Mas, a sensação de lá estar é a mesma. Uma sensação de lar.
Antes de ir para lá, fiz o search para ver se algum dos meus amigos lá ia passar aquele fim-de-semana. Apenas a J.foi, e deu para beber um café com ela e pôr a conversa em dia (parte dela pelo menos, porque o tempo nunca ajuda).
Mas, ao conversar com ela, e nos telefonemas que fiz, descobri uma coisa que me deixou muito orgulhoso. Os meus amigos de infância/adolescência/adulto lêem o meu blog. E isso deixou-me muito, mas mesmo muito orgulhoso. Já sabia que o M. lia, visto que foi ele que me anunciou a questão do Público, sabia que o Cruxe lia e que a Ariba lia. O resto do pessoal contou-me que costuma acompanhar a minha parvoíce de vida aqui.
Sendo assim, tenho de fazer uma declaração. Se não fosse por vocês, este blog não existiria, o Esk seria um sonho e eu seria um gajo a apanhar beterraba ou algo que parecesse. Porque muito do que sou hoje devo a cada um de vós. À vossa inteligência, à vossa idiotice, ao vosso espírito. E, por muitos anos que passem, havemos de ser sempre o grupo de pessoas mais bizarro de Coruche, porque cada um de nós faz parte de todos. Acho que isto não mete sentido nenhum, mas espero que entendam o que quero dizer.
Voltando ao fim-de-semana, culminámos a nossa estadia com uma noite de fados no novo largo do Rossio (digo novo, porque foi a terceira vez que lá fui). E, foi uma treta. Fados de Coimbra, com um guitarra portuguesa que tocava mal, um dos cantores era mais lírico que estudante, as melgas não nos largaram a noite toda e, o espectáculo começou tarde. Porquê? Porque estavam à espera do Presidente. Sem comentários. Só foi porreiro, porque acho que a minha mãe já não saía de casa à noite há uns bons anos, e consegui convencê-la a sair.
Durante o fim-de-semana, magoei um dedo do pé a subir um passeio. Fiquei lixado. Ao sair da casa dos meus pais, por um degrau que atravesso há 30 anos, escorreguei, voei, cai e torci um pé. A minha querida Maria ao encontrar-me no chão agarrado ao pé pergunta: “Então, caíste?”
Não, eu estava no chão aos gritos (pequenos, que eu sou muito macho) agarrado ao pé porque me apetecia.
Muito gelo, sacos de água quente e algumas drogas lá pelo meio, fizeram-me estar pronto no Domingo para conduzir o carrinho de volta para casa.
Apesar de tudo, foi um bom fim-de-semana.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Um novo blog…

Space…the final frontier…
Em 2003, no final de um curso que me tinha deixado no desemprego durante um ano, resolvi atirar currículos ao ar e rezar para que alguém me quisesse. E quiseram.
Uma banca de venda temporária de rosas de madeira. Onde iria fazer 22 dias, 14 horas por dia, onde iria ganhar uma pipa de massa, que me deu a volta à vida, que me tornou num adulto, que fez com que a minha vida fosse hoje o que é.
Durante esses 22 dias escrevi um diário de bordo que me ajudou a manter a sanidade mental, e dedicado à minha namorada de então, aquela que agora tem um consultório manhoso. E, após consulta, esta aconselhou-me a tornar este diário num blog. Porque não?
Assim, sem mais demoras, cá está ele:

Os 22 Dias do Professor Florista – My Fair Lady vs. The Terminator.

Espero que vos agrade. Se não agradar, temos livro de reclamações (debaixo do taco de basebol).

Elvas e outras coisas…

Como imaginam, e pelas coisas que já contei neste blog, gosto de ir a Elvas e visitar os meus sogros. A comida é excelente, a conversa deixa-me feliz e a cidade é bonita. Claro que isto tudo numa base temporária.
Desta vez, acabou por não ser tão bom como isso. Larguei a nota preta para o carro novo ficar a andar como deve ser. O que afinal era uma treta sem importância acabou por significar uma pipa de massa e uma dor de cabeça para o meu sogro que teve de desmanchar a caixa de velocidade do carro, arranjar peças e montar tudo a funcionar em tempo recorde (mecânico com 65 anos…que se note).
Claro que a atracção da estadia foi o novo membro da família: o jovem sobrinho da Maria. E eu fiquei a um canto abandonado, visto que todos se babavam com o menino (olha o menino fez bubu, olha o menino deu um peido, olha o menino…). Eu também me babei, mas poucochinho.
Ao sair da gloriosa cidade de Elvas com o carro a 100%, deixei a Maria guiar. Ela já conduz muito bem, apesar do tamanho do carro ainda lhe meter um pouco de medo (excelente altura para eu fazer uma piada sexual de mau tom, mas vou deixar passar a oportunidade).
Vínhamos carregados com 10kg de batatas e uma courgette gigante (aliás, para mim era uma novidade de qualquer maneira, visto que não sabia o que era uma courgette). E com um grande sorriso nos lábios e vários cartões de memória carregados de fotos do tinho.

domingo, 15 de julho de 2007

E agora, para algo completamente diferente…

IT’S…o regresso do blogger mais insultado da história.
Tenho uma mão cheia de novidades e histórias para contar, mas só vou dar um cheirinho de cada uma:
1 – A viagem a Elvas, o sobrinho e a courgette gigante;
2 – A viagem a Coruche, os pais, os fados de Coimbra e os encontros imediatos;
3 – O novo blog que vou criar para satisfazer os pedidos de criação artística;
4 – Ter conhecido um blogger na vida real e a sua família;
5 – E claro, o ponto de situação da minha vidinha de trampa…
Por isso, aguardem o meu regresso em força, depois de uma boa refeição e uma noite dormida na minha cama.

sexta-feira, 13 de julho de 2007

Ainda não é desta...

Amigos, ainda não é desta. Desta vez vou para casa para dos meus pais, na gloriosa Vila de Coruche. Mas, Domingo à noite, ou Segunda estou de volta de vez.
Peço desculpa a todos, mas não consegui passar por muitos blogs, e deixar os meus comentários que eu sei que vos animam o dia. Mas, deixo-vos aqui um beijo grande ou um abraço, e animem-se, está quase.

domingo, 8 de julho de 2007

Adeus, até um dia...

Amigos, é só para avisar que vou ausentar-me mais uma vez. Desta vez vou visitar os meus sogros a Elvas e passar lá uns dias. Por isso, até daqui a uns dias e divirtam-se sem mim (eu sei que é difícil).


Abraços e Beijos.

Livro dos Porquês

Quando somos crianças, todas as coisas têm um porquê. E nós, como poço sem fundo de curiosidade temos de saber cada vez mais. Mas, as perguntas nunca se acabam. Porque é o céu azul, porque temos de tomar, porque não derretemos no banho…enfim, um sem número de perguntas que nos tornam mais conscientes do mundo que nos rodeia.
Ao crescermos, deixamos de ser tão curiosos (alguns de nós, pelo menos). As coisas que nos intrigam passam a ser de importância menor, comparado com a vida que temos, as contas, as preocupações. Os porquês adormecem e passam a ser apenas aquela voz no fundo da cabeça que nos incomoda enquanto pensamos na vida.
È ao deitar que ela domina a mente. Faz-nos pensar em coisas que nunca faríamos de dia e acordados. Deixar de fumar, deixar de beber, passar a fazer exercício, a forma como o vamos fazer, tudo estruturado na nossa cabeça. Torna-se complicado quando os porquês já têm a ver com a nossa própria vida.
Ontem, ao deitar-me olhei para o lado e vi a minha mulher prestes a dormir. E senti-me como uma pequena criança que contempla o seu primeiro nascer do sol. Às vezes não me lembro da sorte que tenho em ter uma mulher tão linda ao meu lado. Tão querida. Tão inteligente. Tão amiga.
O porquê que me assolou foi esse mesmo. Porque fui eu o escolhido para ter esta mulher comigo para o resto da vida? Será que a minha pessoa é assim tão interessante que consiga cativar a tenção desta mulher durante tanto tempo? E, adormeci à procura de uma resposta que não consegui encontrar.
Hoje acordei e olhei para o lado. Lá estava a mesma cara que me fez apaixonar e que me faz amá-la todos os dias como se não existisse mais nada. Que me faz pensar que nada no mundo mete lógica sem a ter ao meu lado. Que tudo o que faço na vida é por ela e por nós.
9 anos depois do primeiro beijo, não consigo viver sem ela. E, o mais engraçado é que não sei a resposta a este porquê…nem quero saber.

sábado, 7 de julho de 2007

O Lado Negro da Força…versão masculina

Em 2004, após grande massacre da minha querida Maria, resolvi dar-lhe um coelho. O coelho atacou-a e acabou em guisado. Mas, ficou um espaço em branco por preencher. E, após uns quantos telefonemas e muitos senhores e senhoras a insultarem-me por não conhecer os períodos de cio dos gatos, desencantei um gato. Não sabia como era, de que cor, de que raça. Um gato, que uma associação estava a dar e que me iria entregar num sítio combinado.
A minha Maria chorou. Eu ria-me. Uma bolinha de pêlo preto, curioso, trapalhão, que trepava pelas minhas costas e andava a cheirar o novo companheiro de casa (sim, porque ele é mais dono de nós que nós dele).
Como trabalhava como segurança privado, não pude passar o Natal em casa, e o Lucas Meireles (Lucas porque miou a ouvir o nome e Meireles devido à série que passava na altura do Gato Fedorento e dos traques que ele ainda hoje dá) ficou a fazer companhia à Maria e a destruir o espírito natalício lá de casa, ao mandar a árvore ao chão.
Começou aí um ciclo de destruição. Desde molduras (agora só madeira), flores (já não temos), peças em vidro (já não temos), sofás (parece um passador), toalhas, roupa, sacos, mochilas, cadeiras…bom, acho que já deu para perceber. Mas, acho que já está mais calmo.
Quando um de nós acorda, e outro fica a dormitar no quarto, mia insistentemente até o outro acordar. Quando nos vê aos dois a pé, deita-se e dorme.
Gosta de nós. É chato (sai à dona), não se cala à noite, é aborrecido com a comida e com a areia e com o sítio onde dorme, e com as janelas abertas, e com…
Gosto muito dele. Faz parte de nós. Já mudou de casa 3 vezes e nunca estranha. Basta-lhe estar uma noite sentado ao nosso colo e sabe que está em casa.
O meu Lucas é o melhor gato do mundo. É o tinho…

sexta-feira, 6 de julho de 2007

Mas que raio?!

Mas que raio...anda um gajo aqui a escrever sobre temas interessantes (limpem esse sorisso da cara), coisas que cativam (parem de mostrar os dentes) e a libertar opiniões poderosas sobre temas actuais (ok, levantem lá o rabo do chão e parem de se rir), e quando faço um post sem dizer uma palavra (apesar da maravilhosa chalaça do título) é só pessoal a comentar?
Mau, mas vocês não querem lá ver...

quarta-feira, 4 de julho de 2007

101 posts ou a língua afiada de volta.

OK. Eu sou uma pessoa racional, tenho um Q.I. acima da média, considero-me culto e educado (e ai de quem se atrever a escrever algo contrário a isto, porque senão…).
Mas, fui chamado à atenção por duas pessoas que existem no éter da blogosfera, que estava a ser cometido aqui um crime obscuro, o primeiro bloggate. O facto de se plagiarem blogs.
Cai a acusação sobre um blog de seu nome “Spring Gold”. Um ou uma tal de Kanoff tem vindo a assaltar todos os blogs possíveis para construir o seu, desde o Pacheco Pereira até a pessoas do dia-a-dia.
Ora, é aqui que o meu cérebro pára. Porque raio é que se plagia um blog? Pode até ser plagiada a maior obra de arte do mundo, mas é efémera e sem reconhecimento. Se o Pacheco Pereira escrever um insulto ao susceptível José, no dia seguinte tem um processo em cima. Se for eu, bem posso morrer de tédio à espera, porque ninguém do Governo lê esta treta.
Ora, também não se ganha dinheiro com isto. Portanto, não existem razões monetárias para tal acto.
Sobra apenas a falta de imaginação. Mas, eu compreendo a Clara Pinto Correia, porque essa quase que foi obrigada por razões contratuais a plagiar. Ela tinha mesmo de apresentar um texto. Mas, um blog é livre, e como tal, pode ou não existir, pode ou não ser abandonado a qualquer altura.
Sendo assim, sobra a insanidade mental, de uma pessoa que colecciona pedaços da vida de outras, com o intuito de se auto-satisfazer. E isso é preocupante. Mas, mais preocupante é isto acontecer neste mundo fictício que é a blogosfera.
Por isso, tenho a dizer ao/a criador/a desse blog: isso não faz sentido. Pelo menos, não no meu cérebro.

100 Posts - Sem Palavras










terça-feira, 3 de julho de 2007

O mais longo post de sempre...Parte 4

Para finalizar uma crónica longa sobre umas férias que estão cada vez mais longe, resolvi falar sobre os contras das mesmas.
O Algarve é bonito (pelo menos a parte que vi), as praias são mais limpas que o habitual, a contínua bandeira verde é paradisíaca….MAS, existem alguns pormenores que estragam um pouco a imagem que queria ter de férias.
Um dos contras, já abordado nos comentários, é o atendimento nos cafés e bares. Se formos tugas, somos automaticamente olhados de lado. Pior ainda é quando o empregado nem sequer conhece a nossa língua. Acho um pouco demais. Tudo bem que o Algarve é dedicado ao turismo, mas os tugas também o fazem. E que eu saiba, os meus euros são iguais aos deles.
Segundo, porque raio é que está tudo em Inglês? Se estivesse em Português e Inglês, tudo bem. Mas, só em Inglês? Mesmo argumento anterior, com a adenda de que o tuga não é obrigado a saber uma língua estrangeira quando pisa solo português. Pior ainda, as más traduções. Fica como exemplo os toldos dos cafés do mito vivo, Zéze Camarinha.Por último, o facto de as férias já terem acabado. E, esse é mesmo culpa deste tuga que não tem dinheiro para mandar cantar um cego, e que tem que ir à boleia de amigos para poder meter o rabinho de molho. Aliás, eu até dizia que a culpa era do Governo, mas com a onda de processos que para aí andam, é melhor não.


O mais longo post de sempre...Parte 3

Uma das coisas que estava farto de ouvir falar era que o Algarve estava cheio de Ingleses. Tudo bem, concordo. Mas, deveriam mencionar que está também cheio de Alemães, Franceses, Ucranianos, Moldavos, Romenos, Africanos, Indianos, Japoneses, Chineses, Espanhóis. Ah, e também se encontram alguns portugueses lá pelo meio.
A verdadeira Babel. Todos se encontram ali com o mesmo propósito, uns com mais condições que outros. Outros que já vivem ali. Mas, é fabuloso atravessar as ruas e ver a mistura de cores, ritmos e falas que ali se consegue encontrar.
Deveria servir de exemplo para muitos. O facto de todos ali conviverem nas mesmas esplanadas (apesar de continuar a achar os espanhóis barulhentos como ninguém) e de ninguém pensar sequer em raças ou credos. Todos ali contemplam o Rei Sol e o Rei Mar, vivendo as suas vidas

Life Goes On…

Ao que parece, a minha vida está de volta. Após umas férias para relaxar a alma e o corpo (muito embora o corpo ainda tenha sofrido mais lá), a vida do dia-a-dia voltou.
Acordo, ligo o computador, apenas para descobrir que o monitor estava morto. Após ter retirado o martelo da caixa de ferramentas, reconsiderei e pensei que devia levá-lo a quem percebesse mesmo disto.
Era o “qualquercoisa” que me vai custar uma pipa de massa, e que só vem daqui a uma semana da fábrica. Não me quebrou o Zen. Pensei da seguinte forma: “Estava escrito, e eu até gastei menos dinheiro do que previsto”.
Chego a casa e monto a versão Frankenstein do computador, que me permite manter-me vivo e ligado ao mundo.



E, surpresa das surpresas, o blogger estava cheio de varicoses. Não me deixava aceder a nada e não me permitia responder a comentários. Após umas quantas tentativas, desisti, entreguei o Portá…PC…esta porra que está à minha frente à Maria e deitei-me no sofá, onde acabei por me render ao Morpheu. Ou seja, acordei agora, vim responder aos comentários e dar uma volta por aí.
Nada me vai estragar o estado de Zen.

P.S. - Acreditem ou não, quando estava prestes a publicar o post, faltou a luz. Felizmente, que a parte pensante do FrankenPC tem bateria...é como digo, nada mesmo.


segunda-feira, 2 de julho de 2007

O mais longo post de sempre...Parte 2

No dia seguinte, (o que me pareceu muito ser no mesmo dia, visto só ter dormido 3 horas) arrancámos de casa às 6 da manhã. Aliás, uns minutos antes, para ouvirmos desde o início o programa da Comercial, onde era lido o blog da minha princesa. E que bem que soube ouvir aquilo.
A viagem, apesar de longa, e com muita troca de condutores, pareceu um verdadeiro tiro, em muita parte devido à quantidade impressionante de parvoíces que foram ditas dentro do carro. E, nas paragens, parecíamos os verdadeiros adolescentes quando vão pela primeira vez à cidade grande (se pararem numa área de serviço em Entradas, não se admirem de ouvir umas histórias um pouco peculiares sobre cinco idiotas que lá pararam).
Ao chegarmos ao apartamento que nos alojou durante a melhor semana dos meus últimos três anos, largámos as malas com um sentido de liberdade que é impossível de descrever. O mar, o sol, a praia, os amigos…enfim, o início de um recarregar de baterias que me deixou novo em folha (pronto, vá lá, um bocadinho menos gasto, que a idade não ajuda).
Barrão, barrão, foi a festa que eu fiz quando descobri que o prédio tinha piscina. Isso sim, é maravilhoso. Ter a praia a 100 metros de casa e ignorar totalmente esse facto para descer uns andares e ir para a piscina…hehehe.
Como sempre, nos primeiros dias de tudo, o passado ainda nos volta para assombrar. Continuava ligado a alunos e confusões, continuava no modo de stress. Felizmente, não demorou muito tempo para me esquecer do que se passara, interessava-me apenas o que não ia fazer.
O mar, esse grande criador de fábulas, poemas, filmes, canções entre muitos outros, continua a ser o amigo que nunca me esqueceu. Vivo dentro de água. Revivo, recarrego, renasço. E, tive dias e dias para matar as saudades deste amigo. Agora, desejo apenas não o abandonar novamente. Desejo voltar em breve…despedi-me com um “Até breve”.

O mais longo post de sempre...Parte 1

Ao acabar o ano lectivo, encarei uma festa de final de ano como uma forma de libertação. Apesar de me encontrar a assistir à mesma bastante contrariado, acabei por me divertir.
As actividades de agora já não são apenas os teatrinhos e as cançonetas. Agora os alunos dançam (tentam) Hip-Hop e outras tretas do género. Eu sei que, cada vez mais, se chega a adolescente mais cedo…mas descobri que os professores dão uma ajudinha quando ensinam os alunos e as alunas a abanar as ancas como se estivessem num show de strip.
Claro que o cliché fácil também marcou lugar com a coreografia da Estrelinha de uma qualquer serieta para crianças…com direito a pais humilhados e tudo. Só mesmo visto.
Claro que os pais fizeram o seu papel de idiotas…aliás, não só os pais. Os avós, os primos, os tios, os irmãos, as primas afastadas e os vizinhos... Qual Gala das 7 Maravilhas, qual quê. A festa de fim de ano escolar em Alpiarça é que é.
O problema, foi o número de lugares sentados. Os alunos por estarem sentados ocupavam mais de metade da sala. E os adultos eram, como já se percebeu, mais que muitos. Por isso, nada mais lógico do que começar a levantar as criancinhas e começar a sentar o rabinho nos lugares reservados. Alguns de nós ainda tentámos convencer as pessoas que era realmente necessário, para permitir a entrada em palco de forma regrada, que as criancinhas deles estivessem sentadas. Após alguns insultos, desistimos.
Existem ainda coisas que me fazem sorrir no ensino. Existe ainda esperança no nosso futuro, na forma de pequenas crianças que ainda sabem brincar.
Os nossos empregadores ofereceram-nos flores, como forma de nos comprar um sorriso. Uma das turmas em que leccionei ofereceu-me o livro de curso. E, recebi um obrigado, que quase me levou às lágrimas. Um grupo das melhores alunas que tive, chamou-me à parte, apenas para me dizerem aquela palavra. Não havia texto ensaiado, não havia o poema ou a frase feita. Apenas obrigado.